Meninas e meninos,
Gastronomia afetiva com raízes nordestinas eu encontrei no Panelão do Norte, e não me furto em sempre mencionar este termo “gastronomia afetiva” que eu mesmo alcunhei para definir e me referir àquela culinária que nos remete a lembrar afetivamente, amorosamente de nossa experiência familiar, seja na infância, ou durante nossas vidas.
Panelão do Norte tem esta gastronomia baseada na culinária nordestina, que não é difícil de encontrarmos em São Paulo, ou em todas as grandes cidades do Brasil. Encontrar outros bons lugares nem é tão difícil, mas aliar certo olhar familiar, caseiro, de vizinhança querida aos clientes que chegam e logo se sentem muito à vontade, isto diferencia o Panelão do Norte.
Desde o proprietário, passando pelo gerente, garçons, atendentes de cozinha, nutricionista, chef de cozinha, todos estão realmente envolvidos no bem e melhor servir. O sonho começou com o patriarca da família, e segue juntos aos filhos com o mesmo objetivo de sempre aprimorar conhecimentos na árdua tarefa diária de um restaurante.
Música tem também, e aguardem novidades que por agora não tenho autorização para comentar. Forró e sertanejo fazem a alegria dos clientes que não dispensam uma boa música enquanto tomam aperitivos e comem as delícias regionais oferecidas.
Digo de antemão que os pratos são sempre muito bem servidos, o que torna a conta final mais barata quando se pensa em quantas pessoas podem usufruir dos mesmos. Sucos de frutas regionais estão na carta, eu adorei o de umbu, que muitos comentam ser esta fruta benéfica para os que procuram manter a cinturinha.
O umbu é uma fruta facilmente encontrada nos estados do Piauí, Bahia, Paraíba, Pernambuco e no norte e nordeste de Minas Gerais, mas não só este suco está na carta, os de cajá, cupuaçu e graviola, além dos mais conhecidos como laranja, limão, uva, acerola, goiaba, abacaxi e maracujá.
caldo de mocotó-divulgação.
Todos os pratos que provei estavam adequados; entrada com os bolinhos de jabá e um delicioso caldinho de mocotó, feito como antigamente se encontrava e se fazia em nossas casas, com pedacinhos raspados do osso estavam bárbaros.
Um dos pratos que mais me chamou a atenção foi o famoso baião de dois, que em geral os tenho provado muito secos, este do Panelão do Norte vem úmido sem estar molhado ou grudento com os amidos dos feijões e arroz muito bom mesmo!
Para os que queiram testar o que estou dizendo, o Panelão do Norte, na Penha, a unidade que visitei, pois tem outra no Anália Franco, fica na Rua Namaxi, 155-Penha, e todas as demais informações podem ser vistas no site do Panelão do Norte.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão
