Meninas e meninos,
Semana que vem, entre os dias 24/04 e 26/04, teremos uma grande jornada vínica, pois a Expovinis, a maior feira de vinhos das Américas, em sua 16ª edição, estará de volta, como nos últimos 15 anos.
Porém, esta edição, marca um divisor de idéias sobre os vinhos com o assunto sobejamente discutido, principalmente pelas redes sociais, qual seja, o pedido de salvaguarda para o vinho, petição encaminhada ao MCID por Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e o Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho), em nome de seus associados.
Principal argumento diz sobre alegado prejuízo em virtude do aumento da importação, excluindo-se ai os paises do Mercosul, e Chile e Israel, que têm acordos bilaterais.
Com crise internacional aumentando a possibilidade das exportações para os paises emergentes, com a falta de competitividade de nossos produtores, nossos tributos em escala crescente, legislação tributária complexa, fatores que elevam os preços dos nossos vinhos, e pela falta de educação vinica e de cultura nesta área(e outras), o resultado foi um desequilíbrio.
Algumas vinícolas se posicionaram a favor, outras contra, apesar de vermos seguidos releases de vinícolas informando das ótimas expectativas e aumento em safras, vendas etc…
Algumas entidades, como Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), entraram com defesa a ser entregue ao MDIC proximamente, além dos protestos de profissionais da área, jornalistas, consumidores, importadores, produtores e as próprias vinícolas.
Mas o que quero abordar aqui, é que a Expovinis congrega produtores de todo o mundo, alguns ainda procurando fazer negócios com o Brasil, e o vinho Brasileiro estará presente e espera também fazer negócios com outras partes do mundo.
Como sempre, quando o assunto é polêmico, alguns mais exaltados se manifestam, e tenho visto isto em ambos os lados, portanto, eu que já postei dizendo ser contrário a quaisquer salvaguardas, e já fiz posts dizendo que a Expovinis seria um bom momento de trocarmos informações com os contrários às nossas idéias, peço bom senso e fidalguia no embate, afinal o vinho Brasileiro conta com muitos adeptos de ambas as posições.
Todos, os contra e os a favor das salvaguardas, somos contra a incidência maiúscula de impostos em nossos produtos, queremos que o consumo aumente dos míseros 2 litros/hab/ano(levando ainda em conta neste dado o consumo de vinhos de garrafão), façamos deste o mote de nossas reivindicações, e continuemos a lutar pelas nossas idéias com obstinação, mas em terreno civilizado e amigo.
Boa feira a todos
Expovinis
www.expoviis.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão