Meninas e meninos,
Durante o evento Paladar Cozinha do Brasil ocorrido no mês passado, uma das degustações apresentadas foi a vertical, ou seja, várias safras de um mesmo vinho, do Pizzato Chardonnay, e que foi levada a efeito pelo enólogo da vinícola Flávio Pizzato, que estando na condução, esclareceu alguns pontos importantes sobre as safras, a ocorrência ou não da fermentação malolática e outras questões técnicas sobre as novas cepas de leveduras que começaram a utilizar a partir de 2007.
Degustamos as safras de 2005; 2006; 2007; 2008; 2009; 2010 e 2011.
Flavio começou lembrando que a D.O.V.V(Denominação de Origem Vale dos Vinhedos), contempla com autorização os vinhos tranqüilos das cepas Merlot para os tintos e Chardonnay para os brancos. E para os espumantes as cepas autorizadas são Pinot Noir e Chardonnay.
Hoje a Pizzato tem 26 ha de vinhedos no vale e 16 ha na serra gaúcha, vinhedos próprios, de onde vêm seus vinhos. Uma das menções que o Flávio fez, foi com relação aos tanques de fermentação, em aço, que a Pizzato procurou desenvolver com relação diâmetro X altura maior do que as utilizadas no mercado, com o objetivo de tirar o máximo proveito do processo de remontagem, com consequente bom resultado, obtido com a majoração da área de interação entre o mosto e as cascas. Vamos aos vinhos:
2005-Não passa por madeira, não sofreu malolática, 13,5% de álcool. Cor já dourada, brilhante, aromas de frutas maduras, cítricos e floral. Confirma frutas, talvez marmelada, parecendo em boca ter passado por madeira devido ao untuoso. Também cítrico, limão Siciliano, abre especiarias e algo fresco lembrando hortelã. Sua acidez já não é muito marcada. Meu preferido em conjunto com o 2007.
2006- Amarelo claro, este vinho fez malolática, 13% de álcool, aromas florais e cítricos amargos como a cidra. Em boca confirma cítricos, sutil canela depois de algum tempo em taça. Boa acidez.
2007- Cor clarinha, fez malolática e mesmo assim um dos mais perfeitos em acidez, com aromas cítricos, confirmados em boca.As especiarias sempre presentes parecem ser regra. Meu vinho preferido junto ao da safra 2005, ainda vivo e marcante.
2008-Amarelo mais escuro, fez malolática, 13% de álcool.Aromas mais vegetais que os outros até então de safras anteriores, aparecendo também um mineral. O álcool se fez sentir em boca.
2009- Cor parecida com o anterior, sem malolática, 13,1% de álcool, aromas florais e de cítricos, confirmando em boca cítricos confitados, boa acidez.
2010-Cor amarela um pouco mais clara que o anterior, sem malolática, 13,5% de álcool, aromas frutados, o mais vegetal de todos a meu ver, parecendo grama recém cortada. Equilibrado e gostoso em boca, confirma o frutado.
2011-Não fez malolática, amarelo, parecido com o anterior, 13% frutas e algo muito forte de rosas em seu floral. Boca mais curta, mas de boa acidez, creio que ainda por ser novo, possa crescer mais dentro de alguns anos em garrafa, pelo que vi com as safras anteriores.
Os vinhos desta linha, de um modo geral, vão bem com gastronomias frias como saladas e entradas de frutos do mar. Também com massas que levem molho branco, com ou sem frutos do mar, com queijos, carnes de peixes mais leves, aves em cocções com molhos também ficam ótimas.
Quando estava na degustação, pensei em uma massa ao vôngole com o da safra 2007.
Pizzato
http://www.pizzato.net
Durante o evento Paladar Cozinha do Brasil ocorrido no mês passado, uma das degustações apresentadas foi a vertical, ou seja, várias safras de um mesmo vinho, do Pizzato Chardonnay, e que foi levada a efeito pelo enólogo da vinícola Flávio Pizzato, que estando na condução, esclareceu alguns pontos importantes sobre as safras, a ocorrência ou não da fermentação malolática e outras questões técnicas sobre as novas cepas de leveduras que começaram a utilizar a partir de 2007.
Degustamos as safras de 2005; 2006; 2007; 2008; 2009; 2010 e 2011.
Flavio começou lembrando que a D.O.V.V(Denominação de Origem Vale dos Vinhedos), contempla com autorização os vinhos tranqüilos das cepas Merlot para os tintos e Chardonnay para os brancos. E para os espumantes as cepas autorizadas são Pinot Noir e Chardonnay.
Hoje a Pizzato tem 26 ha de vinhedos no vale e 16 ha na serra gaúcha, vinhedos próprios, de onde vêm seus vinhos. Uma das menções que o Flávio fez, foi com relação aos tanques de fermentação, em aço, que a Pizzato procurou desenvolver com relação diâmetro X altura maior do que as utilizadas no mercado, com o objetivo de tirar o máximo proveito do processo de remontagem, com consequente bom resultado, obtido com a majoração da área de interação entre o mosto e as cascas. Vamos aos vinhos:
2005-Não passa por madeira, não sofreu malolática, 13,5% de álcool. Cor já dourada, brilhante, aromas de frutas maduras, cítricos e floral. Confirma frutas, talvez marmelada, parecendo em boca ter passado por madeira devido ao untuoso. Também cítrico, limão Siciliano, abre especiarias e algo fresco lembrando hortelã. Sua acidez já não é muito marcada. Meu preferido em conjunto com o 2007.
2006- Amarelo claro, este vinho fez malolática, 13% de álcool, aromas florais e cítricos amargos como a cidra. Em boca confirma cítricos, sutil canela depois de algum tempo em taça. Boa acidez.
2007- Cor clarinha, fez malolática e mesmo assim um dos mais perfeitos em acidez, com aromas cítricos, confirmados em boca.As especiarias sempre presentes parecem ser regra. Meu vinho preferido junto ao da safra 2005, ainda vivo e marcante.
2008-Amarelo mais escuro, fez malolática, 13% de álcool.Aromas mais vegetais que os outros até então de safras anteriores, aparecendo também um mineral. O álcool se fez sentir em boca.
2009- Cor parecida com o anterior, sem malolática, 13,1% de álcool, aromas florais e de cítricos, confirmando em boca cítricos confitados, boa acidez.
2010-Cor amarela um pouco mais clara que o anterior, sem malolática, 13,5% de álcool, aromas frutados, o mais vegetal de todos a meu ver, parecendo grama recém cortada. Equilibrado e gostoso em boca, confirma o frutado.
2011-Não fez malolática, amarelo, parecido com o anterior, 13% frutas e algo muito forte de rosas em seu floral. Boca mais curta, mas de boa acidez, creio que ainda por ser novo, possa crescer mais dentro de alguns anos em garrafa, pelo que vi com as safras anteriores.
Os vinhos desta linha, de um modo geral, vão bem com gastronomias frias como saladas e entradas de frutos do mar. Também com massas que levem molho branco, com ou sem frutos do mar, com queijos, carnes de peixes mais leves, aves em cocções com molhos também ficam ótimas.
Quando estava na degustação, pensei em uma massa ao vôngole com o da safra 2007.
Pizzato
http://www.pizzato.net
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão