Hoje, dia 20/06/2010, em plena Copa do Mundo, e com jogo do Brasil, é claro que só poderia falar de produto nativo e dos bons.
Quem nunca degustou uma cachacinha? Quem nunca experimentou uma caipirinha?
A cachaça, que, aliás, hoje tem este nome regulamentado, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso assinou na primeira semana de 2002 o decreto 4072 que estabelece que “cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente destilada do caldo fermentado da cana produzida no Brasil, com graduação alcóolica de 38% a 48% em volume a 20 graus Celsius e com características sensoriais peculiares” alterando assim o decreto 2314/97 da Lei de Bebidas 8918 de 14.07.94. Com os decretos presidenciais (incluindo o decreto 4062 de dezembro de 2001, que assegura o uso do termo cachaça apenas para a aguardente Brasileira, o quadro da identificação da cachaça como rum pôde ser finalmente revertido, com o aval da OMPI: “a pinga é feita a partir do caldo da cana, enquanto o rum utiliza o melaço.
Um pouco de história:
Estamos no século XVI, período da introdução da cana de açúcar no Brasil. Nos engenhos de cana, o que restava da produção de açúcar era dado aos escravos e aos animais. Este resíduo era a borra do melaço fermentada, conhecido como “vinho de cana”. Esta borra é chamada até hoje pelos espanhóis de “cachaza” ou cagassa em português. Os jesuítas registraram que a “áugoa ardente” era dada aos escravos.
Os Senhores de Engenho passam a servir o tal caldo, denominado Cagaça, para os escravos. Daí é um pulo para destilar a Cagaça, nascendo aí a Cachaça.
Os livros de história são unânimes em afirmar que o primeiro lugar a produzir aguardente foi a Capitania de São Vicente, onde hoje fica o estado de São Paulo, mas a boa cachaça é destilada nos quatro cantos do Brasil, com ótimos produtos. Conheci uma outro dia, sobre a qual alíás já postei, que é paulista, e hoje falo de uma mineirinha, como muitas que de lá vêm.
Seu nome?
FOGO DE MINAS.
Porque?
Bem nascida na centenária fazenda Novo Horizonte, em Paiolinho, distrito de Poço Fundo, MG, e por ser esta fazenda tradicional no plantio de café, talvez seja porque a cachaça “queima” mais a garganta que o café quente; Podemos ficar com esta versão?
Em todo o caso, ao final do post como sempre faço, o site da Fogo de Minas os levarão a tirar as dúvidas surgidas.
São duas versões, PRATA E OURO, e claro que ambas de muito boa qualidade, mas sempre fico com a que nada trás de traços aromáticos da madeira, para provar a textura e paladar, que no caso é a PRATA, que passa um ano em tonéis de Jequitibá Rosa.
A OURO, passa um ano em tonéis de Bálsamo, dando-lhe suave cor dourada e perfume.
Eu se fosse vocês, ao assistirem e comemorarem os gols que nosso Brasil ainda fará hoje, o façam sem artifícios com a FOGO DE MINAS, que é produto nosso, ao ivés dos perigosos fogos de artifício: Certo?
Fogo de Minas
http://www.fogodeminas.com.br/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão