Meninas e meninos,
Conheci e gostei dos vinhos da Ceretto, vinícola Piemontesa, cujos vinhos, mais que expressões do terroir, são verdadeira obras de arte.
Seus vinhedos são complemento do DNA da família, pois traduzem a suprema qualidade, e como bem disse seu máster sommelier Gianluca Picca, além da geometria e desenho modernos e adequados de sua cantina, a jóia rara são os vinhos, os protagonistas principais.
Degustei 6 vinhos, começando com um ótimo branco, o Blangé Langue Arneis, com 12,5% de álcool, mineral, frutas e floral no olfato.Em boca confirma a mineralidade, o frutado, boa acidez.
O Piana Barbera D’Alba DOC 2010, precisa de um certo tempo para abrir-se totalmente em seus aromas, que apresentam boa fruta, acidez boa, e não passam por madeira, 14% de álcool.
Bernardina Nebbiolo D’Alba DOC 2009, com 14% de álcool, bem integrado com taninos e acidez, não se faz sentir. Floral abundante, boca frutada, sutil mineral, este já estagia em botti por cerca de 12 meses.
Barbaresco Bricco Asili 2007, com 14,5%, excepcional integração entre acidez e taninos, começa sua fermentação com leveduras indígenas, passa por aço, e depois continua por cerca de 15 meses em botti menores com 2500 l. Coco no nariz e frutas, muitas frutas mais maduras mescladas com algumas mais frescas. Corpulento, mas sem ser pesado, é o vinho que serve além é claro para a gastronomia, para ser sorvido devagar, solo, passando o tempo. Harmonizações várias, como polentas, ragús de carnes vermelhas e até quem sabe de cogumelos.
Outro vinho comovente é o Barolo Bricco Roche 2006, como dizem os italianos, Barolo, o rei dos vinhos e o vinho dos reis.
Fantástico, com 14% de álcool, taninos já resolvidos, mas ainda bem presentes, começa sua fermentação como o Barbaresco, com leveduras indígenas e não leva aditivos. Afina, parte em barricas de 300 litros, especialmente feitas para a Ceretto, e parte em botti de 2500 litros. Frutado, floral, mineral, equilibrado em acidez, taninos e álcool, este vinho tem tudo o que buscamos. Bom para gastronomias mais gordurosas e pesadas, como rabadas, ragús mais densos, carnes de caça e as vermelhas de bovinos, caprinos e ovinos ensopadas devem ir melhor do que as braseadas ou grelhadas, mas não as excluo, pois dependendo do corte, serão boas também.
Por fim a surpresa deliciosa de um ótimo Moscato D’Asti DOCG 2010. Fresco, floral e frutado, equilibrado com acidez e dulçor, álcool até mais baixo que o normal, gira em 5,5%.
Belos vinhos todos.
Parabéns aos executivos da importadora e à Ceretto pelos produtos.
DeVinum
http://www.devinum.com.br
Conheci e gostei dos vinhos da Ceretto, vinícola Piemontesa, cujos vinhos, mais que expressões do terroir, são verdadeira obras de arte.
Seus vinhedos são complemento do DNA da família, pois traduzem a suprema qualidade, e como bem disse seu máster sommelier Gianluca Picca, além da geometria e desenho modernos e adequados de sua cantina, a jóia rara são os vinhos, os protagonistas principais.
Degustei 6 vinhos, começando com um ótimo branco, o Blangé Langue Arneis, com 12,5% de álcool, mineral, frutas e floral no olfato.Em boca confirma a mineralidade, o frutado, boa acidez.
O Piana Barbera D’Alba DOC 2010, precisa de um certo tempo para abrir-se totalmente em seus aromas, que apresentam boa fruta, acidez boa, e não passam por madeira, 14% de álcool.
Bernardina Nebbiolo D’Alba DOC 2009, com 14% de álcool, bem integrado com taninos e acidez, não se faz sentir. Floral abundante, boca frutada, sutil mineral, este já estagia em botti por cerca de 12 meses.
Barbaresco Bricco Asili 2007, com 14,5%, excepcional integração entre acidez e taninos, começa sua fermentação com leveduras indígenas, passa por aço, e depois continua por cerca de 15 meses em botti menores com 2500 l. Coco no nariz e frutas, muitas frutas mais maduras mescladas com algumas mais frescas. Corpulento, mas sem ser pesado, é o vinho que serve além é claro para a gastronomia, para ser sorvido devagar, solo, passando o tempo. Harmonizações várias, como polentas, ragús de carnes vermelhas e até quem sabe de cogumelos.
Outro vinho comovente é o Barolo Bricco Roche 2006, como dizem os italianos, Barolo, o rei dos vinhos e o vinho dos reis.
Fantástico, com 14% de álcool, taninos já resolvidos, mas ainda bem presentes, começa sua fermentação como o Barbaresco, com leveduras indígenas e não leva aditivos. Afina, parte em barricas de 300 litros, especialmente feitas para a Ceretto, e parte em botti de 2500 litros. Frutado, floral, mineral, equilibrado em acidez, taninos e álcool, este vinho tem tudo o que buscamos. Bom para gastronomias mais gordurosas e pesadas, como rabadas, ragús mais densos, carnes de caça e as vermelhas de bovinos, caprinos e ovinos ensopadas devem ir melhor do que as braseadas ou grelhadas, mas não as excluo, pois dependendo do corte, serão boas também.
Por fim a surpresa deliciosa de um ótimo Moscato D’Asti DOCG 2010. Fresco, floral e frutado, equilibrado com acidez e dulçor, álcool até mais baixo que o normal, gira em 5,5%.
Belos vinhos todos.
Parabéns aos executivos da importadora e à Ceretto pelos produtos.
DeVinum
http://www.devinum.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão