Meninas e meninos,
Recebi faz algum tempo uma amostra do lançamento desta pequena vinícola Brasileira, a Don Abel, inaugurada em 2005, localizada na Serra Gaúcha.
O Rota 324 Cabernet Sauvignon 2005, com 14% de álcool, e com passagem ligeira por barricas francesa, é bem verdade que novas, mas o pouco tempo, apenas 6 meses, não induz ao excesso, e eu, ao menos pelos aromas, poderia dizer que apenas fermentou em barricas, tão sutil o abaunilhado no nariz, além do adocicado das frutas em compota.
Mas como se abrem especiarias, principalmente as doces, como cravo, canela e noz moscada, dava para ter idéia de estágio em madeira.
Equilibrado com taninos, ainda presentes, álcool e acidez, característica que o vinho tinto tem que ter, é bem gastronômico, e pode também ser degustado solo, mas devido ao álcool, melhor será refresca-lo um pouco, quem sabe ao redor dos 16ºC ou 18ºC, aliás, recomendação constante do site da vinícola.
Em boca confirma sua parte de frutas bem maduras, fruto de uma das melhores safras até hoje vistas na Serra Gaúcha, e as especiarias, principalmente o cravo, com aquela parcela do ardume característico do eugenol.
Bom vinho, e representativo de uma parcela de produtores que pequenos, não pleiteiam salvaguardas, mas sim desoneração de taxas e impostos incidentes nos vinhos, além de que gostariam de ver o vinho incluído entre os tributados como alimento e no regime supersimples, além de equalização do ICMS, entre estados, sem a famigerada ST-Substituição Tributária.
Competência nossos produtores têm, precisam é de estabilidade, ajuda governamental no bom sentido, não o que sempre acontece, o da tributação para aumentar a arrecadação, que majora preços, diminui consumo e torna-se bola de neve, “obrigando” à majorações ou invencionices como o selo fiscal, inútil no combate ao descaminho.
Além disso, vemos nos releases enviados pelas assessorias de imprensa todos os dias, os recordes de produção, de vendas, de faturamento e de crescimento, tanto realizado em 2011, como o projetado para 2012 de nossa indústria vitivinícola.
Segue abaixo, na íntegra, o e-mail recebido do Sergio de Bastiani, da Vinícola Don Abel, e que pode ser confrontado com o que está no site da empresa, sob o título Salvaguardas, na seção Notícias.
“Boa tarde caro Galvão,
Como conversamos hoje pela manhã, minha luta tem sido no sentido de baixar impostos, tirar o vinho da classificação “bebida alcoólica” e com isso tornar os vinhos nacionais mais competitivos e conquistarmos mais consumidores. A inclusão da industria do vinho no Simples Nacional é de vital importância. O selo fiscal não nos ajudou e não acredito que a salvaguarda seja a melhor medida.
Grande abraço
Sergio de Bastiani
Diretor gerente”
Recebi faz algum tempo uma amostra do lançamento desta pequena vinícola Brasileira, a Don Abel, inaugurada em 2005, localizada na Serra Gaúcha.
O Rota 324 Cabernet Sauvignon 2005, com 14% de álcool, e com passagem ligeira por barricas francesa, é bem verdade que novas, mas o pouco tempo, apenas 6 meses, não induz ao excesso, e eu, ao menos pelos aromas, poderia dizer que apenas fermentou em barricas, tão sutil o abaunilhado no nariz, além do adocicado das frutas em compota.
Mas como se abrem especiarias, principalmente as doces, como cravo, canela e noz moscada, dava para ter idéia de estágio em madeira.
Equilibrado com taninos, ainda presentes, álcool e acidez, característica que o vinho tinto tem que ter, é bem gastronômico, e pode também ser degustado solo, mas devido ao álcool, melhor será refresca-lo um pouco, quem sabe ao redor dos 16ºC ou 18ºC, aliás, recomendação constante do site da vinícola.
Em boca confirma sua parte de frutas bem maduras, fruto de uma das melhores safras até hoje vistas na Serra Gaúcha, e as especiarias, principalmente o cravo, com aquela parcela do ardume característico do eugenol.
Bom vinho, e representativo de uma parcela de produtores que pequenos, não pleiteiam salvaguardas, mas sim desoneração de taxas e impostos incidentes nos vinhos, além de que gostariam de ver o vinho incluído entre os tributados como alimento e no regime supersimples, além de equalização do ICMS, entre estados, sem a famigerada ST-Substituição Tributária.
Competência nossos produtores têm, precisam é de estabilidade, ajuda governamental no bom sentido, não o que sempre acontece, o da tributação para aumentar a arrecadação, que majora preços, diminui consumo e torna-se bola de neve, “obrigando” à majorações ou invencionices como o selo fiscal, inútil no combate ao descaminho.
Além disso, vemos nos releases enviados pelas assessorias de imprensa todos os dias, os recordes de produção, de vendas, de faturamento e de crescimento, tanto realizado em 2011, como o projetado para 2012 de nossa indústria vitivinícola.
Segue abaixo, na íntegra, o e-mail recebido do Sergio de Bastiani, da Vinícola Don Abel, e que pode ser confrontado com o que está no site da empresa, sob o título Salvaguardas, na seção Notícias.
“Boa tarde caro Galvão,
Como conversamos hoje pela manhã, minha luta tem sido no sentido de baixar impostos, tirar o vinho da classificação “bebida alcoólica” e com isso tornar os vinhos nacionais mais competitivos e conquistarmos mais consumidores. A inclusão da industria do vinho no Simples Nacional é de vital importância. O selo fiscal não nos ajudou e não acredito que a salvaguarda seja a melhor medida.
Grande abraço
Sergio de Bastiani
Diretor gerente”
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão