O azeite de oliva é um dos mais antigos alimentos produzidos sob a intervenção do homem, disse Douglas Bartholomeu, diretor de marketing dos Azeites Borges e estudioso do assunto, ao iniciar sua palestra na EXPOAZEITE RIO, no último dia 14 de maio. Entre os vestígios mais antigos encontram-se assentamentos pliocênicos na Itália, além de restos fossilizados em extratos correspondentes ao Paleolítico Superior, de 12.000 aC, em plena era Cromagnon. Percorrendo 12.000 anos de história, Douglas mostrou as diferentes formas de utilização do azeite (combustível, produto medicinal e de beleza entre outros ) até conquistar o status de alimento funcional que têm hoje, graças a divulgação dos benefícios da Dieta Mediterrânea, na década de 50, pelo cientista Ancel Keys. Sabe-se hoje que o azeite de oliva é uma gordura monoinsaturada, especialmente rica em vitamina E e A e em substâncias antioxidantes, que combatem os radicais livres, e, por isso, é a gordura que traz maiores benefícios ao organismo humano. “O azeite é o puro sumo da azeitona”, mostrou Douglas ao falar sobre o processo de produção desse alimento que desde a colheita até a decantação, passando pela maceração e prensagem, não pode sofrer senão processos mecânicos. Para ser considerado azeite de oliva não pode haver aditivos químicos no processo, nem qualquer adição de outro tipo qualquer de óleo. Sobre o mercado brasileiro de azeite, Douglas disse haver muitos problemas, que nascem da falta de tradição e cultura sobre azeite no país. “O que costuma vir para cá não é o melhor azeite, é apenas o mais barato. Por isso, nós, da Borges, trabalhamos em prol da divulgação de informação e da formação do paladar do brasileiro. Só o consumidor pode reconhecer um produto de qualidade e rejeitar as fraudes”, concluiu. Em tempo: A família Borges Pont produz o mais puro azeite de oliva desde 1896. Paixão e conhecimento escrevem essa história que você pode conhecer mais aqui mesmo no nosso site: www.azeitesborges.com.br/tradicao/default.php
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão