Não demorou para acontecer o que eu e vários outros que militam no mundo do vinho prevíramos: Não se acaba com acidentes por decretos, leis e medidas provisórias.
Estou falando da lei sêca, que está no seu terceiro mês, e em declíneo de efeito no que respeita aos acidentes, segundo as mais recentes pesquisas divulgadas
Claro sempre esteve para muitos de nós, que o que faz cair o número de acidentes e mortes por aqueles que se envolvem nos mesmos e que estão realmente embriagados, não é a a lei em si, e sim a fiscalização decorrente.
A Polícia Rodoviária Federal divulgou alerta para uma menor queda dos índices nos acidentes fatais, quando comparado com os dois primeiros meses da vigência da lei.
A PRF afirma que “a eficácia da lei está diretamente relacionada ao rigor da fiscalização”. “A responsabilidade pela segurança do trânsito se divide entre União, Estados, municípios e, sobretudo, a sociedade. Se um destes elos se partir, o esforço de todos fica comprometido”, afirma o diretor-geral da PRF, Hélio Cardoso Derenne.
Sobre os três meses de lei seca, a PRF registrou aumento no número de acidentes em comparação aos mesmos três meses do ano passado: foram 33.497 acidentes entre 20 de junho e 20 de setembro deste ano contra 30.835 acidentes em 2007.
Entretanto, o número de mortos diminuiu no mesmo período: 1.697 mortos em 2008 e 1.808 mortes em 2007 (queda de 6,1%).
Em relação ao número de prisões por embriaguez neste primeiro trimestre da lei, foram 2.797 motoristas autuados e 1.756 presos em flagrante.
Não queremos que o alcoolizado dirija, e queremos penas duras para os que assim o fizerem e causarem acidentes, mas temos que usar do bom senso.
Fonte Uol notícias
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão