Meninas e meninos,
Complementando as informações do post anterior, estive em movimentado almoço com os proprietários da Finca Agostino, e novamente, já que os havia conhecido e conversado com ele em Campinas, com o enólogo e o export manager da vinícola.
Desta feita, a Vinho Sul, a empresa que importa os vinhos da Finca Agostino, apresentou uma linha de vinhos aos presentes, que começou com um belo Torrontés 2010da linha Ilka.
Vinho muito aromático, sem ser enjoativo, floral nítido, sutil cítrico, aparece também ligeiro mineral. Em boca confirma leve cítrico, sem perder a boa acidez, aparece um toque de especiarias, talvez a noz moscada(pelo dulçor).Equilíbrio entre os 12,5% de álcool e acidez. Não notei nada do amargor de final de boca, tão característico desta uva. Bem gastronômico, harmonizei-o com saladas, queijo parmesão, e com salmão.
Ótima pedida para os dias de verão, e pelo preço, aliás, a linha Ilka toda, já merece ser degustado R$28,00.
Da mesma linha um varietal Merlot 2009, com ligeira passagem por madeira, e com álcool em 13,5%, bom vinho, mas ainda o Torrontés me pareceu mais exuberante.
Da linha Finca Agostino degustei o Malbec 2008 e o Syrah/Malbec 2008, um corte de 70% Syrah e 30% Malbec.
Ambos muito bons, mas o equilíbrio entre olfato e boca, de uma fruta elegante, florais, aparecem especiarias como o cravo, ligeiro tostado, confirmando em boca as frutas, longo e macio, ótima acidez para um varietal Malbec, tornando-o fácil para harmonizações com carnes, polentas, e com 14% de álcool, me pareceu mais adequado que o corte, apesar do aporte da Syrah trazer a pimenta do reino, certo mineral, florais gostosos. Em boca parece doce, talvez pelo glicerol, já que o álcool na casa dos 14%, se faz sentir.Para harmonizações, facilita, mas há que se lembrar de deixa-lo abrir um tempo, e resfria-lo um pouco, ao redor dos 16º a 18º C. Lembra em certo modo um Amarone, pelo doce no nariz e boca. Ambos passam por barris franceses por 10 meses.
Complementando as informações do post anterior, estive em movimentado almoço com os proprietários da Finca Agostino, e novamente, já que os havia conhecido e conversado com ele em Campinas, com o enólogo e o export manager da vinícola.
Desta feita, a Vinho Sul, a empresa que importa os vinhos da Finca Agostino, apresentou uma linha de vinhos aos presentes, que começou com um belo Torrontés 2010da linha Ilka.
Vinho muito aromático, sem ser enjoativo, floral nítido, sutil cítrico, aparece também ligeiro mineral. Em boca confirma leve cítrico, sem perder a boa acidez, aparece um toque de especiarias, talvez a noz moscada(pelo dulçor).Equilíbrio entre os 12,5% de álcool e acidez. Não notei nada do amargor de final de boca, tão característico desta uva. Bem gastronômico, harmonizei-o com saladas, queijo parmesão, e com salmão.
Ótima pedida para os dias de verão, e pelo preço, aliás, a linha Ilka toda, já merece ser degustado R$28,00.
Da mesma linha um varietal Merlot 2009, com ligeira passagem por madeira, e com álcool em 13,5%, bom vinho, mas ainda o Torrontés me pareceu mais exuberante.
Da linha Finca Agostino degustei o Malbec 2008 e o Syrah/Malbec 2008, um corte de 70% Syrah e 30% Malbec.
Ambos muito bons, mas o equilíbrio entre olfato e boca, de uma fruta elegante, florais, aparecem especiarias como o cravo, ligeiro tostado, confirmando em boca as frutas, longo e macio, ótima acidez para um varietal Malbec, tornando-o fácil para harmonizações com carnes, polentas, e com 14% de álcool, me pareceu mais adequado que o corte, apesar do aporte da Syrah trazer a pimenta do reino, certo mineral, florais gostosos. Em boca parece doce, talvez pelo glicerol, já que o álcool na casa dos 14%, se faz sentir.Para harmonizações, facilita, mas há que se lembrar de deixa-lo abrir um tempo, e resfria-lo um pouco, ao redor dos 16º a 18º C. Lembra em certo modo um Amarone, pelo doce no nariz e boca. Ambos passam por barris franceses por 10 meses.
O Família Agostino Blend 2008, corte de 40% Malbec; 30% Petit Verdot; 15% Cabernet; 15% Syrah, com 14,5% de álcool e passagem de 14 meses por barricas francesas, assim como já havia demonstrado sua força na MIV Campinas, no almoço, não fez menos.
Vinho muito elegante, o único dos degustados que mostrou os taninos do jeito que gosto, presentes mas bons, nada secantes, como que dizendo que com o equilíbrio entre o álcool e a acidez, este vinho tem sobrevida longa.
Floral, frutas, especiarias, chocolate no olfato, em boca confirmando as frutas, as especiarias, um sutil mineral. Boa acidez para gastronomia que junto aos taninos e álcool me remeteu logo à um ossobuco ou mesmo uma rabada bem suculentos. Com carnes grelhadas ficou ótimo. Este vinho, na faixa dos R$83,00 pulou do patamar da linha dos Fica Agostino, para se mostrar a que veio. Perguntei ao Dom Pepe, enólogo da finca, quando poderemos ter um varietal Petit Verdot, e ele, sorrindo e concordando com gestos de cabeça, disse que “não sabemos ainda”, mas creio que logo teremos novidades.
Vinho Sul
www.vinhosul.com.br
Vinho muito elegante, o único dos degustados que mostrou os taninos do jeito que gosto, presentes mas bons, nada secantes, como que dizendo que com o equilíbrio entre o álcool e a acidez, este vinho tem sobrevida longa.
Floral, frutas, especiarias, chocolate no olfato, em boca confirmando as frutas, as especiarias, um sutil mineral. Boa acidez para gastronomia que junto aos taninos e álcool me remeteu logo à um ossobuco ou mesmo uma rabada bem suculentos. Com carnes grelhadas ficou ótimo. Este vinho, na faixa dos R$83,00 pulou do patamar da linha dos Fica Agostino, para se mostrar a que veio. Perguntei ao Dom Pepe, enólogo da finca, quando poderemos ter um varietal Petit Verdot, e ele, sorrindo e concordando com gestos de cabeça, disse que “não sabemos ainda”, mas creio que logo teremos novidades.
Vinho Sul
www.vinhosul.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão