Meninas e meninos,
José Maria da Fonseca e seus diferentes estilos de vinhos foi o que vimos na apresentação metade presencial, metade por vídeo conferência, ocorrida mês passado no ótimo Bardega.
Diretamente de Portugal, o enólogo Domingos Soares Franco; o presidente da José Maria da Fonseca, Antônio Soares Franco; e o diretor comercial, Tomás Baião, comandaram a degustação de 11 rótulos da marca, numa verdadeira imersão nos diferentes estilos de vinhos JMF vinhos.
Um pouco da José Maria da Fonseca.
A José Maria da Fonseca iniciou suas atividades como vinícola em 1834, fruto da paixão de uma família que tem sabido preservar e projetar a memória e o prestígio do seu fundador. São quase dois séculos para contar muitas passagens e histórias.
Por esta razão, hoje em dia, a marca é o mais antigo produtor de vinho de mesa e de Moscatel de Setúbal em Portugal com seus aproximadamente 650 hectares de vinhas, e de uma adega dotada de tecnologia de última geração. Esta modernidade coloca a José Maria da Fonseca dentre as melhores do mundo
Daí resultam vinhos que aliam a experiência acumulada ao longo da sua história com as mais avançadas técnicas de vinificação. Além de todos estes recursos utilizados na produção dos seus vinhos, o que mais caracteriza o trabalho na José Maria da Fonseca é uma enorme paixão pela arte de fazer vinho. É esta paixão, geradora de emoções, que a José Maria da Fonseca partilha com o consumidor de cada vez que prova um dos seus vinhos.
Vamos aos vinhos degustados.
Foram onze vinhos naquela oportunidade:
1-Periquita Branco 2018
2-BSE 2018
3-Albis 2017
4-Periquita Rosé 2019
5-Periquita tinto 2018
6-Ripanço 2017
7-Periquita Reserva 2017
8-José de Sousa Mayor 2015
9-J
10-Alhambre Moscatel Roxo 5 anos
11-Alhambre Moscatel de Setúbal 20 anos
Todos os vinhos muito interessantes, mas destaco aqui os seguintes:
Dentre os brancos o que mais me agradou foi o BSE, CUJAS INICIAIS REMETEM A Branco Seco Especial, e o é mesmo!
Aromas de frutas brancas, pêssegos em especial, seguido de um floral a rosas. Em boca perfeito, unindo o frutado, acidez e açúcares da medida do equilíbrio total.
Também gostei do Albis, corte de Moscatel de Setúbal e Arinto, frutado no olfato e palato, mineral-pedra molhada-acidez aguda, o habilitando para variadas harmonizações.
Dentre os tintos o Ripanço está sempre presente, mas o Periquita Reserva me emocionou na degustação. Perfeito corte de Castelão (56%), Touriga Nacional (22%) e Touriga Francesa (22%). Olfato muito frutado-frutas em compota- floral, especiarias. Tudo se confirma em boca de modo extraordinário!
Para os Moscateis, nada que não sejam os adjetivos mais efusivos de qualidade.
Alhambre Moscatel Roxo 5 anos, a cepa é uma variedade de uva salva da extinção por Fernando Soares Franco. Acredita-se ser uma mutação genética do Moscatel de Setúbal.
Alhambre Moscatel de Setúbal 20 anos um néctar dos anjos, frutas secas, mel, rapadura, cítricos, florais, uma variação enorme olfato-gustativa que nos faz meditar com uma taça em mãos.
A ocasião requereu todas as boas práticas de saúde e prevenção recomendadas para uma reunião presencial, estando presente a Gabriela Bigarelli fazendo a interface com Portugal, e as meninas da CH2A Comunicação respondendo pela organização do evento, pelos convidados da imprensa.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão