La Mancha Denominação de Origem
Meninas e meninos,
Semana passada tive a oportunidade de conhecer vários vinhos da D.O La Mancha, onde estiveram pela primeira vez no Brasil, 14 bodegas representantes desta região localizada na parte central da Espanha, muitas delas com vinhos inéditos, dentre tintos, brancos, rosados e espumantes, acompanhados do presidente da D.O., Sr. Gregório Martín Zarco, experiente empresário do ramo, que no mês de abril completou nove anos no comando do maior vinhedo da Europa.
Meninas e meninos,
Semana passada tive a oportunidade de conhecer vários vinhos da D.O La Mancha, onde estiveram pela primeira vez no Brasil, 14 bodegas representantes desta região localizada na parte central da Espanha, muitas delas com vinhos inéditos, dentre tintos, brancos, rosados e espumantes, acompanhados do presidente da D.O., Sr. Gregório Martín Zarco, experiente empresário do ramo, que no mês de abril completou nove anos no comando do maior vinhedo da Europa.
A Denominação de Origem (D.O.) La Mancha, maior vinhedo de toda a Europa, com terreno em expansão, com 165.500 hectares de vinhas, oferece vinhos brancos e tintos de qualidade a um excelente custo benefício. Os vinhedos são cultivados em um clima variável com inverno de geadas e frio, e um verão com temperaturas que chegam a até 40º, com sol que banha a plantação de 12 a 14horas por dia.
Devido à chuva escassa, as vinhas são espaçadas em aproximadamente 8 metros uma da outra, permitindo assim, que cada planta possua sua própria quantidade de água. Vale ressaltar que devido a todo esse clima, as pragas não conseguem sobreviver a esse entorno permitindo as uvas crescerem naturalmente livres de doenças.
Dentre as uvas cultivadas na região estão a Airen (branca) e a popular uva tinta espanhola Tempranillo, conhecida localmente como Cencibel. Também são cultivadas outras variedades, que encontraram clima e solo adequados na ensolarada região da D.O La Mancha. Algumas delas são a Viura, também conhecida como Macabeo; Chardonnay e Sauvignon Blanc para os brancos e Grenache, Merlot e Cabernet Sauvignon para os tintos.
Provei ótimos vinhos de várias das bodegas presentes, inclusive em uma degustação comentada pelo amigo Gianni Tartari, sommelier do Hotel Emiliano, local da mostra, e com a presença das autoridades da D.O, incluindo-se o Sr Gregório.
Ao longo das semanas, irei postando para conhecimento de todos, mas começo por uma bodega que me impressionou muito pela qualidade linear de seus vinhos, pela beleza e simpatia de sua representante a bela Cristina Pradillo, e em particular dois dos vinhos, estou falando da Bodegas Verdúguez, e os vinhos o Imperial Toledo e o fantástico Hidalgo Castilla Reserva Special Selection.
Ambos passam por barricas de carvalho durante 12 meses e mais 2 anos em garrafa, e são varietais Tempranillo. O Hidalgo Castilla, com aromas muito vivos de frutas bem maduras, especiarias como o cravo e a canela, sutis floral e mineral no olfato, em boca confirma as frutas, as especiarias, é longo, macio, ainda com taninos presentes dando caráter e mostrando seu poder, e junto a uma acidez muito boa, denota ser um vinho gastronômico, harmonizando bem com carnes vermelhas, braseadas, assadas, ou em molhos, carnes de caça também vão bem, até com aves como avestruz e a galinha D’angola. A bodega tem uma linha vasta, com alguns vinhos brancos, e alguns meio doces, sendo um deles denominado Azul Mujer, da uva Moscatel, não é muito bacana ver as mulheres homenageadas no vinho? Bodegas Verdúguez www.bodegasverduguez.com
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão