Meninas e meninos,
Estive a convite da Expand e Bar des Arts Itaim, em uma degustação das mais interessantes, uma vertical dos vinhos Mendel, um Malbec Agentino, com safras de 2004; 2005; 2006; 2007; 2008.
Esta vertical só foi possível graças ao amigo e enoblogueiro Cristiano Orlandi, porque tinha em sua adega particular as safras mais antigas deste ícone Argentino, que tem como sócio do empreendimento o famoso enólogo Roberto de La Mota, que em 2003 com uma família de vinhateiros argentinos, comprometidos com a produção do que há de melhor em qualidade.
Com vinhedos muito antigos, a Malbec tem cerca de 80 anos, ainda plantadas em pé franco, além da Cabernet Sauvignon, e recebendo a irrigação por canais que inundam as parreiras, a vinícola está localizada em Perdriel com altitudes variando de 900 a 1000 m, em Luján de Cuyo.
Mesclando métodos sofisticados e modernos, com os ancestrais e manuais modos de vinificação, o resultado se faz sentir na quantidade de premiações que os vinhos receberam.
Na média toda a linha Mendel estagia em barris de carvalho francês ao redor de 12 meses.
Como bom filho de mineiro, claro que cheguei antes de todos e juntamente com a amiga Ana Rita, sommelier do grupo Expand, enquanto degustava um Prosecco Fontini Treviso, D.O.C, resolvemos tornar a degustação mais interessante, colocando os vinhos às cegas para todos.
Foi muito interessante e divertido verificar as análises que cada um de nós fazia e suas considerações sobre os vinhos sem sabermos suas safras.
Uma constatação se fez notar: Os vinhos, independentemente da sua safra, não demonstram na coloração sua idade, são muito parelhos, dando a entender o cuidado que a vinícola tem com sua matéria prima, e também a pouca mudança climática, pluvial e intervencionista ao qual as parreiras são submetidas.
A degustação, após a apuração, revelou que a maioria preferiu o vinho, eu dentre eles, e que mais tarde ficamos sabendo ser o mais antigo, o 2004, tendo também tido na maioria o acerto quanto à sua safra.
Minha observação sobre ele, é que a cor em nada deixava transparecer a idade, mas no nariz, algo de frutas bem maduras cozidas, como os doces apurados em tachos, em boca os taninos mais aveludados e comportados, mas ainda presentes, acidez média, e um certo terciário como torrefação de café, me deram a “certeza” de ser a safra 2004.
Minha segunda preferência recaiu sobre a safra de 2008, que se apresentou aberta, com olfato floral e cítrico, confirmados em boca, alcaçuz, um toque mentolado sutil, e acidez muito marcada.Apesar disso, não acertei a safra, que achei ser mais antiga!
Mas o que importa isso se o vinho foi o meu segundo em preferência? Não é isso o que interessa no frigir dos ovos? Quer expressão mais mineirinha?
As safras de 2006 assim como a de 2005 dentro do leque frutado apresentavam figos no olfato, confirmando em boca os frutados, algo floral, talvez mel, com boa acidez e taninos presentes, mas macios.
Restando a safra de 2007, esta foi a única que me apresentou certo herbáceo no olfato, vindo muito fechado, o vinho demorou mais que os outros para mostrar sua exuberância olfativa.
Toda a linha apresenta graduação alcoólica em torno dos 14%, sendo até nisso muito igual.
Após a lúdica e instrutiva degustação, fomos brindados com um jantar, regado ao vinho Mendel Unus 2007, um corte de Malbec 70% e Cab Sauvignon 30%, vigoroso, corpo mais denso, frutado e equilibrado.
Entrada Mista do Chef-bouquet de todos os verdes, palmito e tomates
Prato principal-Medalhões de filet ao molho de mostarda de Dijon e batatas sauté
Sobremesa-Frutas da estação
Otávio Piva, que gentilmente compareceu ao nosso encontro, além do jantar, ainda nos brindou na saída com o Prosecco Fontini Valdobbiadene D.O.C.G.
Estive a convite da Expand e Bar des Arts Itaim, em uma degustação das mais interessantes, uma vertical dos vinhos Mendel, um Malbec Agentino, com safras de 2004; 2005; 2006; 2007; 2008.
Esta vertical só foi possível graças ao amigo e enoblogueiro Cristiano Orlandi, porque tinha em sua adega particular as safras mais antigas deste ícone Argentino, que tem como sócio do empreendimento o famoso enólogo Roberto de La Mota, que em 2003 com uma família de vinhateiros argentinos, comprometidos com a produção do que há de melhor em qualidade.
Com vinhedos muito antigos, a Malbec tem cerca de 80 anos, ainda plantadas em pé franco, além da Cabernet Sauvignon, e recebendo a irrigação por canais que inundam as parreiras, a vinícola está localizada em Perdriel com altitudes variando de 900 a 1000 m, em Luján de Cuyo.
Mesclando métodos sofisticados e modernos, com os ancestrais e manuais modos de vinificação, o resultado se faz sentir na quantidade de premiações que os vinhos receberam.
Na média toda a linha Mendel estagia em barris de carvalho francês ao redor de 12 meses.
Como bom filho de mineiro, claro que cheguei antes de todos e juntamente com a amiga Ana Rita, sommelier do grupo Expand, enquanto degustava um Prosecco Fontini Treviso, D.O.C, resolvemos tornar a degustação mais interessante, colocando os vinhos às cegas para todos.
Foi muito interessante e divertido verificar as análises que cada um de nós fazia e suas considerações sobre os vinhos sem sabermos suas safras.
Uma constatação se fez notar: Os vinhos, independentemente da sua safra, não demonstram na coloração sua idade, são muito parelhos, dando a entender o cuidado que a vinícola tem com sua matéria prima, e também a pouca mudança climática, pluvial e intervencionista ao qual as parreiras são submetidas.
A degustação, após a apuração, revelou que a maioria preferiu o vinho, eu dentre eles, e que mais tarde ficamos sabendo ser o mais antigo, o 2004, tendo também tido na maioria o acerto quanto à sua safra.
Minha observação sobre ele, é que a cor em nada deixava transparecer a idade, mas no nariz, algo de frutas bem maduras cozidas, como os doces apurados em tachos, em boca os taninos mais aveludados e comportados, mas ainda presentes, acidez média, e um certo terciário como torrefação de café, me deram a “certeza” de ser a safra 2004.
Minha segunda preferência recaiu sobre a safra de 2008, que se apresentou aberta, com olfato floral e cítrico, confirmados em boca, alcaçuz, um toque mentolado sutil, e acidez muito marcada.Apesar disso, não acertei a safra, que achei ser mais antiga!
Mas o que importa isso se o vinho foi o meu segundo em preferência? Não é isso o que interessa no frigir dos ovos? Quer expressão mais mineirinha?
As safras de 2006 assim como a de 2005 dentro do leque frutado apresentavam figos no olfato, confirmando em boca os frutados, algo floral, talvez mel, com boa acidez e taninos presentes, mas macios.
Restando a safra de 2007, esta foi a única que me apresentou certo herbáceo no olfato, vindo muito fechado, o vinho demorou mais que os outros para mostrar sua exuberância olfativa.
Toda a linha apresenta graduação alcoólica em torno dos 14%, sendo até nisso muito igual.
Após a lúdica e instrutiva degustação, fomos brindados com um jantar, regado ao vinho Mendel Unus 2007, um corte de Malbec 70% e Cab Sauvignon 30%, vigoroso, corpo mais denso, frutado e equilibrado.
Entrada Mista do Chef-bouquet de todos os verdes, palmito e tomates
Prato principal-Medalhões de filet ao molho de mostarda de Dijon e batatas sauté
Sobremesa-Frutas da estação
Otávio Piva, que gentilmente compareceu ao nosso encontro, além do jantar, ainda nos brindou na saída com o Prosecco Fontini Valdobbiadene D.O.C.G.
Estiveram no encontro além das eficientes e lindas Ana Rita Zanier, Eliane e Adriana Fernandes da Expand, os enoamigos blogueiros do vinho, incluindo o Cristiano Orlandi, já citado:
Gustavo Kauffman http://www.enoleigos.com.br
André Rossi http://www.r7.com/enodeco
Marcelo Di Morais http://marcelodimorais.com
Daniel Perches http://www.vinhosdecorte.com.br
Jeriel da Costa http://www.blogdojeriel.com.br
Beto Duarte http://papodevinho.blogspot.com
Alexandre Frias http://www.diariodebaco.com.br
João Filipe http://vinoesapore.wordpress.com
Expand
http://www.expand.com.br/
Até o próximo brinde!
João Filipe http://vinoesapore.wordpress.com
Expand
http://www.expand.com.br/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão