Meninas e meninos,
Estive presente em mais um lançamento na Expovinis e também de Santa Catarina, o que vem contribuir com a minha tese de que estamos sim a caminho de nos tornarmos um importante produtor de bons vinhos.
Desta feita, um Passito, ou seja, aqueles vinhos de sobremesa que são vinificados à partir de uvas já passificadas.
São dois os métodos para tal, e um deles, é o que deixa os cachos das uvas nas parreiras além da época da colheita, onde começam a secar.
Neste caso, como falamos de Santa Catarina, onde o regime de chuvas é um pouco mais tardio do que estão acostumados os enólogos no RS, para prevenção de abelhas(devido ao apelo natural da natureza com as uvas exalando seus aromas adocicados), e também das chuvas, o Jéfferson, enólogo responsável, além de cobrir os cachos de uvas com uma tela super fina, cobriu também o parreiral de Moscato Giallo, uva aromática utilizada para vinificar o Passito, com uma proteção de plástico, para impedir que as chuvas de final de março inicio de Abril pudessem acrescentar água aos cachos já meio secos.
Outra providência tomada foi a de “interromper” a condução da seiva aos frutos, mediante uma torção dos pedúnculos dos mesmos.
A Vinícola em questão é a Vinícola Santa Augusta, localizada em Videira, representada na ocasião pelas lindas jovens proprietárias e primas Taline e Morgana, com uvas plantadas em Videira a 1000 m de altitude, e também em Água Doce a 1300 m de altitude, a Santa Augusta está em processo de transformação de seus vinhedos em biodinâmicos, e já utiliza muito pouco SO2, já que possui câmaras fria para armazenar as uvas recém colhidas, não deixando que o processo de fermentação se inicie.
O Passito, agora lançado, como todos os vinhos de sobremesa, têm que cuidar muito bem para que a acidez permaneça, pois aliada aos açúcares, que no caso são de cerca de 83 g/l, se equilibrem.
O vinho é muito aromático no olfato, lembrando floral, frutas passificadas como os damascos e laranja, mas o que me chamou muito a atenção é que as especiarias presentes são muitas e nítidas, onde se destacam a canela, o aniz e a noz moscada.
Em boca confirma o floral(mel) e principalmente o aniz.
O álcool se faz sentir mais em boca do que no nariz, o que me permite pensar que daqui mais algum tempo em garrafa, este se integre, pois nem bem acabaram de colher e vinificar, já foi engarrafado.
Demorou cerca de 48 dias para completar a fermentação que se dá à baixa temperatura, entre os 8º e 10º, preservando cor e aromas.
A safra deste que degustei é a de 2010.
Álcool de 15,5%, com acidez de 5,86 g/l (ácido tartárico).
Para sobremesas como bolos de frutas secas, sorvetes, queijos de mofo azul, o vinho vai muito bem.
Foi fornecido um kit aos jornalistas presentes para que degustem em cãs com mais sossego e com harmonizações as mais diversas, que mostro na foto que tirei.
Vinícola Santa Augusta
http://www.santaaugusta.com.br/
Estive presente em mais um lançamento na Expovinis e também de Santa Catarina, o que vem contribuir com a minha tese de que estamos sim a caminho de nos tornarmos um importante produtor de bons vinhos.
Desta feita, um Passito, ou seja, aqueles vinhos de sobremesa que são vinificados à partir de uvas já passificadas.
São dois os métodos para tal, e um deles, é o que deixa os cachos das uvas nas parreiras além da época da colheita, onde começam a secar.
Neste caso, como falamos de Santa Catarina, onde o regime de chuvas é um pouco mais tardio do que estão acostumados os enólogos no RS, para prevenção de abelhas(devido ao apelo natural da natureza com as uvas exalando seus aromas adocicados), e também das chuvas, o Jéfferson, enólogo responsável, além de cobrir os cachos de uvas com uma tela super fina, cobriu também o parreiral de Moscato Giallo, uva aromática utilizada para vinificar o Passito, com uma proteção de plástico, para impedir que as chuvas de final de março inicio de Abril pudessem acrescentar água aos cachos já meio secos.
Outra providência tomada foi a de “interromper” a condução da seiva aos frutos, mediante uma torção dos pedúnculos dos mesmos.
A Vinícola em questão é a Vinícola Santa Augusta, localizada em Videira, representada na ocasião pelas lindas jovens proprietárias e primas Taline e Morgana, com uvas plantadas em Videira a 1000 m de altitude, e também em Água Doce a 1300 m de altitude, a Santa Augusta está em processo de transformação de seus vinhedos em biodinâmicos, e já utiliza muito pouco SO2, já que possui câmaras fria para armazenar as uvas recém colhidas, não deixando que o processo de fermentação se inicie.
O Passito, agora lançado, como todos os vinhos de sobremesa, têm que cuidar muito bem para que a acidez permaneça, pois aliada aos açúcares, que no caso são de cerca de 83 g/l, se equilibrem.
O vinho é muito aromático no olfato, lembrando floral, frutas passificadas como os damascos e laranja, mas o que me chamou muito a atenção é que as especiarias presentes são muitas e nítidas, onde se destacam a canela, o aniz e a noz moscada.
Em boca confirma o floral(mel) e principalmente o aniz.
O álcool se faz sentir mais em boca do que no nariz, o que me permite pensar que daqui mais algum tempo em garrafa, este se integre, pois nem bem acabaram de colher e vinificar, já foi engarrafado.
Demorou cerca de 48 dias para completar a fermentação que se dá à baixa temperatura, entre os 8º e 10º, preservando cor e aromas.
A safra deste que degustei é a de 2010.
Álcool de 15,5%, com acidez de 5,86 g/l (ácido tartárico).
Para sobremesas como bolos de frutas secas, sorvetes, queijos de mofo azul, o vinho vai muito bem.
Foi fornecido um kit aos jornalistas presentes para que degustem em cãs com mais sossego e com harmonizações as mais diversas, que mostro na foto que tirei.
Vinícola Santa Augusta
http://www.santaaugusta.com.br/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão