Meninas e meninos,
A frase acima foi o título de uma redação que tive que fazer, quando ainda nos bancos escolares, já lá se vão anos atrás. Era a matéria de português, dividida em várias partes, e redação, leitura, análise sintática etc… , faziam parte do programa.
Digo isto, para comentar o Teste Cego que o IBRAVIN-Instituto Brasileiro do Vinho, realizou, como estratégia de marketing, durante a Expovinis deste ano em São Paulo e em um restaurante de Porto Alegre, com o resultado divulgado recentemente.
No vídeo, os consumidores provam vinhos sem conhecer os rótulos, e tentam adivinhar o país de procedência. Foram vinhos finos tintos Brasileiros, de oito vinícolas diferentes, e todos na faixa de preço de R$ 20,00 a R$ 30,00.
A maioria das respostas (80%) cita tradicionais países produtores de vinhos, como França, Itália, Argentina e Chile. Mas na verdade, como já sabemos agora, todos os vinhos são Brasileiros.
Não quero ser mais realista que o rei, degusto vinhos de todas as partes do mundo, e gosto do bom vinho, independente da sua nacionalidade.
Creio que todos também assim deveriam proceder, mas sei também que o preconceito e a falta de conhecimento sobre a nossa produção vitivinícolas, ainda é grande.
Não é só com o vinho Brasileiro que isto acontece, vejam o que uma boa parcela diz sobre os vinhos rosados, de qualquer origem, por exemplo.
Porque o Brasileiro não bebe mais vinhos brancos? Ou mesmo espumantes, já que o nosso clima é propício aos mesmos?
A amostragem apesar de pequena, é feita dentro de um universo que ao menos pretende saber um pouco mais e diz beber maior quantidade, pois dentro desta feira que é a maior da América Latina, o público alvo é quase todo ele, ao menos, interessado no assunto.
Precisamos ser mais engajados nas questões que colocam nossos produtos, sejam eles quais forem, em confronto com os importados, pois via de regra, o que é de “fora”, é melhor.
Será somente pelos preços de nossos vinhos que ainda são eles alijados do processo da busca e do desejo de consumi-los?
Excluídos de comparações, passam a ser coadjuvantes em um processo, onde hoje vemos a indústria vitivinícola com intercâmbio tecnológico neste mundo globalizado, onde nada é novo por muito tempo, e sim compartilhado, guardadas certas proporções e patentes é claro.
Não sou um ufanista por ser ufanista, mas me orgulho de termos andado na direção certa do progresso em muitas coisas, sejam elas na área agrícola(vitivinicultura é uma delas), na indústria de transformação, na engenharia, na medicina etc…Pena que em outras estejamos anos luz defasados.
Vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões.
A frase acima foi o título de uma redação que tive que fazer, quando ainda nos bancos escolares, já lá se vão anos atrás. Era a matéria de português, dividida em várias partes, e redação, leitura, análise sintática etc… , faziam parte do programa.
Digo isto, para comentar o Teste Cego que o IBRAVIN-Instituto Brasileiro do Vinho, realizou, como estratégia de marketing, durante a Expovinis deste ano em São Paulo e em um restaurante de Porto Alegre, com o resultado divulgado recentemente.
No vídeo, os consumidores provam vinhos sem conhecer os rótulos, e tentam adivinhar o país de procedência. Foram vinhos finos tintos Brasileiros, de oito vinícolas diferentes, e todos na faixa de preço de R$ 20,00 a R$ 30,00.
A maioria das respostas (80%) cita tradicionais países produtores de vinhos, como França, Itália, Argentina e Chile. Mas na verdade, como já sabemos agora, todos os vinhos são Brasileiros.
Não quero ser mais realista que o rei, degusto vinhos de todas as partes do mundo, e gosto do bom vinho, independente da sua nacionalidade.
Creio que todos também assim deveriam proceder, mas sei também que o preconceito e a falta de conhecimento sobre a nossa produção vitivinícolas, ainda é grande.
Não é só com o vinho Brasileiro que isto acontece, vejam o que uma boa parcela diz sobre os vinhos rosados, de qualquer origem, por exemplo.
Porque o Brasileiro não bebe mais vinhos brancos? Ou mesmo espumantes, já que o nosso clima é propício aos mesmos?
A amostragem apesar de pequena, é feita dentro de um universo que ao menos pretende saber um pouco mais e diz beber maior quantidade, pois dentro desta feira que é a maior da América Latina, o público alvo é quase todo ele, ao menos, interessado no assunto.
Precisamos ser mais engajados nas questões que colocam nossos produtos, sejam eles quais forem, em confronto com os importados, pois via de regra, o que é de “fora”, é melhor.
Será somente pelos preços de nossos vinhos que ainda são eles alijados do processo da busca e do desejo de consumi-los?
Excluídos de comparações, passam a ser coadjuvantes em um processo, onde hoje vemos a indústria vitivinícola com intercâmbio tecnológico neste mundo globalizado, onde nada é novo por muito tempo, e sim compartilhado, guardadas certas proporções e patentes é claro.
Não sou um ufanista por ser ufanista, mas me orgulho de termos andado na direção certa do progresso em muitas coisas, sejam elas na área agrícola(vitivinicultura é uma delas), na indústria de transformação, na engenharia, na medicina etc…Pena que em outras estejamos anos luz defasados.
Vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão