Meninas e meninos,
Em almoço com Pedro Silva Reis, presidente da Real Companhia Velha, que fundada em 1756 sob auspícios do Marques de Pombal, então ministro de Dom José I, fará em 10 de Setembro deste ano 256 anos de ininterruptas atividades.
Com o nome original de Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, formada pelos principais homens do campo e com a missão de sustentar a cultura das vinhas e preservar a produção em sua pureza natural, em uma aparente contradição, ao menos com os objetivos de sua fundação, foi a primeira a introduzir castas de fora da região como a Alvarinho, vindo depois outras de origem francesa como as Sauvignon Blanc e Cab Sauvignon.
Degustei 5 vinhos da nova linha da Quinta do Cidrô, também uma propriedade antiga, datada de 1851 e comprada pela Real Companhia Velha em 1972, quando reconverteu seus vinhedos em plantação vertical. Como curiosidade, são os maiores produtores de Alvarinho de Portugal, com 20 ha.
Com extensão total de 220 ha, sendo 140 ha de vinhas, com idades que variam de 10 anos a 80 anos.
-Quinta do Cidrô Alvarinho 2010, vinho mineral, frutado e floral, com 14,5 % de álcool, equilibrado com acidez e que não se faz sentir, confirma em boca as frutas brancas, o floral no retro-olfato. Bom corpo, vinho gostos e fácil de beber.
-Quinta do Cidrô Sauvignon Blanc 2011, aromas cítricos, mas sem os exageros de frutas tropicais dos demais vinhos desta casta, sutil floral, menos mineral.
-Quinta do Cidrô Gewürztraminer 2010, sua primeira safra engarrafada, aromas de frutas brancas maduras com a lichia, cítricos de lima da Pérsia, floral lembrando rosas e mineral bem marcado. Em boca confirma o frutado cítrico da lima, o mineral, é longo e fresco, equilibrado em álcool na casa dos 13%. Vinho surpreendente, que vale a pena ser conhecido até pelo inédito desta casta em vinhos do Douro.
Passando aos tintos:
-Quinta do Cidrô Cab. Sauvignon/Touriga Nacional 2005, vinho com muita fruta negra madura no nariz, especiarias, café, que provém do seu estagio em barricas por 18 meses.Em boca as frutas maduras, chocolate, baunilha, equilíbrio com taninos e álcool na casa dos 14,5%.
– Quinta do Cidrô Touriga Nacional 2009, mais floral que o anterior, e facilmente explicado pela quantidade de Touriga, frutas maduras, especiarias, chocolate. Em boca confirma frutas, o chocolate, boa acidez e equilibrado com álcool em 14,5%. Passa por madeira durante 12 meses.
Também degustei o Royal Oporto 10 anos, um delicioso Tawny com o corte das cepas T.Nacional, T.Franca, Bastardo, Tinta Roriz, Tinta Carvalha, Tinto Cão e Mourisco, frutas secas e ainda algumas frutas como damascos e figos em calda.
Continuo dizendo que o Gewürztraminer foi uma grata surpresa, pois não consigo degustar vinhos com extremos aromáticos, pois a mim enjoam facilmente, e não é o caso deste exemplar, que guarda características da cepa, como o mineral e as rosas, mas o corpo e álcool do Douro.
Quem importa os vinhos da Real Companhia Velha, incluindo os da Quinta do Cidrô é a Barrinhas.
http://www.barrinhas.com.br
Em almoço com Pedro Silva Reis, presidente da Real Companhia Velha, que fundada em 1756 sob auspícios do Marques de Pombal, então ministro de Dom José I, fará em 10 de Setembro deste ano 256 anos de ininterruptas atividades.
Com o nome original de Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, formada pelos principais homens do campo e com a missão de sustentar a cultura das vinhas e preservar a produção em sua pureza natural, em uma aparente contradição, ao menos com os objetivos de sua fundação, foi a primeira a introduzir castas de fora da região como a Alvarinho, vindo depois outras de origem francesa como as Sauvignon Blanc e Cab Sauvignon.
Degustei 5 vinhos da nova linha da Quinta do Cidrô, também uma propriedade antiga, datada de 1851 e comprada pela Real Companhia Velha em 1972, quando reconverteu seus vinhedos em plantação vertical. Como curiosidade, são os maiores produtores de Alvarinho de Portugal, com 20 ha.
Com extensão total de 220 ha, sendo 140 ha de vinhas, com idades que variam de 10 anos a 80 anos.
-Quinta do Cidrô Alvarinho 2010, vinho mineral, frutado e floral, com 14,5 % de álcool, equilibrado com acidez e que não se faz sentir, confirma em boca as frutas brancas, o floral no retro-olfato. Bom corpo, vinho gostos e fácil de beber.
-Quinta do Cidrô Sauvignon Blanc 2011, aromas cítricos, mas sem os exageros de frutas tropicais dos demais vinhos desta casta, sutil floral, menos mineral.
-Quinta do Cidrô Gewürztraminer 2010, sua primeira safra engarrafada, aromas de frutas brancas maduras com a lichia, cítricos de lima da Pérsia, floral lembrando rosas e mineral bem marcado. Em boca confirma o frutado cítrico da lima, o mineral, é longo e fresco, equilibrado em álcool na casa dos 13%. Vinho surpreendente, que vale a pena ser conhecido até pelo inédito desta casta em vinhos do Douro.
Passando aos tintos:
-Quinta do Cidrô Cab. Sauvignon/Touriga Nacional 2005, vinho com muita fruta negra madura no nariz, especiarias, café, que provém do seu estagio em barricas por 18 meses.Em boca as frutas maduras, chocolate, baunilha, equilíbrio com taninos e álcool na casa dos 14,5%.
– Quinta do Cidrô Touriga Nacional 2009, mais floral que o anterior, e facilmente explicado pela quantidade de Touriga, frutas maduras, especiarias, chocolate. Em boca confirma frutas, o chocolate, boa acidez e equilibrado com álcool em 14,5%. Passa por madeira durante 12 meses.
Também degustei o Royal Oporto 10 anos, um delicioso Tawny com o corte das cepas T.Nacional, T.Franca, Bastardo, Tinta Roriz, Tinta Carvalha, Tinto Cão e Mourisco, frutas secas e ainda algumas frutas como damascos e figos em calda.
Continuo dizendo que o Gewürztraminer foi uma grata surpresa, pois não consigo degustar vinhos com extremos aromáticos, pois a mim enjoam facilmente, e não é o caso deste exemplar, que guarda características da cepa, como o mineral e as rosas, mas o corpo e álcool do Douro.
Quem importa os vinhos da Real Companhia Velha, incluindo os da Quinta do Cidrô é a Barrinhas.
http://www.barrinhas.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão