Meninas e meninos,
Nesta semana Jorge Montero, Embaixador do Chile no Brasil e
Oscar Paez Gamboa, Diretor do Escritório Comercial do Chile em São Paulo me convidaram para o jantar “Sabores do Chile”.
Menu elaborado especialmente para este evento pelo Chef chileno Carlo von Mühlenbrock, onde os produtos Chilenos foram destacados com o tema inspirado em Pablo Neruda.
Evento realizado mundialmente há mais de 10 anos, pelo segundo ano consecutivo no Brasil, reuniu empresários tanto do Chile como do Brasil dos mais diversos ramos de atividade, ligados à produção agrícola, alimentícia e de bebidas, como importadores, distribuidores, varejistas, atacadistas, hotéis, restaurantes e jornalistas da imprensa especializada.
O Chef Carlo, proprietário do Osadía Restoran, na capital chilena, é reconhecido pela criatividade e pelo uso de ingredientes tradicionais.
Antes de falar do jantar e dos vinhos apresentados, um pouco da relação comercial entre os dois paises: O Brasil é um renomado importador de frutas frescas. Em 2011, as importações brasileiras alcançaram a cifra de US$ 495 milhões, o que representou um aumento de 35% em relação a 2010. Os principais itens foram pêras, maçãs, uvas, ameixas, kiwis, cerejas, nectarinas, pêssegos, laranjas e clementinas (frutas similares à tangerina). A participação chilena em 2011 neste mercado foi de 18%. O Chile destacou-se como principal provedor de uvas, cerejas e damascos, e atualmente ganharam mais força as maçãs, ameixas, kiwis, nectarinas, framboesas e amoras.As importações brasileiras de frutas secas e desidratadas tiveram um crescimento muito relevante. Em 2011, o Brasil importou US$ 257,4 milhões, representando um aumento de 44% em relação ao ano anterior. Em termos de volume, o crescimento foi de 72%, passando de 63,1 mil toneladas em 2010 para 108,5 mil toneladas em 2011. As 10 frutas secas e desidratadas com maior nível de importação pelo Brasil em 2011 foram: castanhas de caju, uvas passas, nozes sem casca, cocos, avelãs sem casca, damascos, amêndoas sem casca, ameixas sem caroço, ameixas com caroço e nozes com casca. A participação do Chile nas importações brasileiras de frutas secas e desidratadas foi de 21% no período. Cabe ressaltar que os produtos chilenos líderes no mercado brasileiro são nozes com e sem casca, amêndoas sem casca e maçãs desidratadas. Um dos segmentos de alimentos importados pelo Brasil com crescimento consistente foi a carne de cordeiro. Em 2011, as importações alcançaram os US$ 33,9 milhões, com um volume de 5.135 toneladas. O Chile teve una participação nesse mercado. Em 2011, as vendas chilenas chegaram a US$ 1,5 milhão (4% do mercado), com um volume de 266,5 toneladas. Os produtos de maior importância foram as partes não desossadas e congeladas de ovinos. Não cabem dúvidas de que o setor de produtos do mar é um dos mais interessantes para os exportadores chilenos. Em 2011, suas importações alcançaram um total de US$ 1.251 milhão. Os produtos do mar mais importados pelo Brasil ano passado foram: filés congelados de pescados, salmões frescos do Pacífico, bacalhaus (Gadus) secos e salgados, bacalhaus polares secos, filé de merluza congelados, bacalhaus congelados, tubarões azuis congelados, sardinhas congeladas, bacalhaus (Gadus Morhua) secos e salgados e demais pescados salgados. Em 2011, as vendas chilenas desse setor alcançaram a cifra de US$ 283,2 milhões (23% do mercado), com um volume de 47.192,6 toneladas. Os principais produtos que o Chile exportou para o Brasil são: salmões frescos e congelados, trutas frescas e congeladas, demais filés de pescados frescos e congelados, camarões congelados e filés de merluza.
Depois de um coquetel onde foram servidos empanadas de mexilhão, tartar de corvina e vôngole, o famoso Pisco Sour e um belo Pinot Noir 2009 o Adobe da Emiliana, passamos ao salão de jantar.
Começando com a entrada, uma caçarola de milho em cama do Pacífico, pasta de alcachofra e salmão de Chiloé Marinho, harmonizado com um Chardonnay 2010 Reserva 35 Sur, da Viña San Pedro.
Claro que a alcachofra tinha que infernizar o vinho, mas de resto o prato e vinho se saíram bem.
Foi servida uma sopa, um caldo de Congrio, que para mim foi a estrela da noite, tanto pelo prato, como pela harmonia com o belo vinho, um Sauvignon Blanc 2011, Adobe da Emiliana, vinho espetacular, aromático, floral e cítrico com mineralidade marcante.Em boca acidez ótima, confirmando os cítricos e algumas especiarias como aniz.
Prato principal Carré de cordeiro, aromatizado com sal em escamas levemente defumado, batatas fritas, cominho, cebolas assadas, harmonizado com o Marqués de Casa Concha Cabernet Sauvignon 2009 da Viña Concha Y Toro, que como sempre, soberbo.
Para sobremesa outra boa surpresa um Torrone de ameixas e amêndoas, acompanhado de frutas do fim do mundo, e um Late Harvest Riesling 2011 da Viña San Pedro.
Além da beleza e harmonia dos pratos, Carlo, uma simpatia, nos recebeu a todos os jornalistas com delicadeza e paciência.
Parabéns mais uma vez ao ProChile e à todas as pessoas envolvidas no evento.
Sabores do Chile
www.saboresdochile.com.br
Planin Assessoria de Imprensa do ProChile
www.planin.com
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão