Meninas e meninos,
Todas as vezes que sou convidado a participar de algum evento onde o grupo LVMH-Louis Vouitton Moët Hennessy mostra seus vinhos, já de partida sei que serão belos momentos que vivenciarei.
Manter a qualidade e o padrão tecnológico deste grupo de vinhos e bebidas ícones, sei, não é fácil, e claro, como quem está em evidência, no topo da escala, sempre é o alvo a ser ultrapassado, todo segundo trabalhado conta.
E sabendo disso, a equipe aqui no Brasil, com o amigo Sergio Desege à frente, com as lindas meninas, no caso do Champagne Veuve Clicquot, Adriana Celes e Karina Guarita, sempre acompanhados de perto pelo expertise das amigas da Tema Assessoria, não deixa por menos, e faz o trabalho competente de sempre.
Antes, falar um pouco do Chef de Cave, no caso Dominique Demarville, se cumpre fazer, pois chegar à este posto não é tarefa simples.
Para encurtar a descrição, após sua primeira colheita em Champagne, em 1985, e de muitos estudos mais, Dominique foi o líder de caves em diversas maisons, como Philippe Gonet em Mesnil-sur-Oger, na região de Champagne, além de Côte des Blancs e Champagne Bauget-Jouette, em Epernay.
Em 1994, juntou-se a Maison GH.Mumm, como produtor de Vinho e, após quatro anos com Pierre-Yves HARANG, foi promovido a Chef de Cave. Em 2003, sua posição fortaleceu-se como Diretor de Videiras e Vinhos para duas Maisons, GH.Mumm e Perrier-Jouët.
Dominique está em total harmonia com o lema de Veuve Clicquot: “Uma só qualidade, a primeiríssima”.
Um dos motivos da reunião foi o La Grande Dame Blanc 2004, aliás, os Grande Dame somente são produzidos em safras excepcionais, que tiveram inicio em 1972, quando para celebrar o bicentenário da maison, o vinho recebeu o nome homenageando a madame Clicquot.
Com assemblage de vinhos 61% Pinot Noir e 39% Chardonay dos 8 grandes crus históricos, seu perlage é finíssimo e abundante, mais claro que o dourado do 1998, floral, baunilha e chocolate, se mostram. Tostados aparecem, mas menos evidentes que o anterior. Em boca, mousse explosivo, cítrico, os tostados, se confirmam, o chocolate também.É um vinho muito longo, persistente.
Também degustei os vintage safras 2002 e 2004 Blanc e Rose, os quais preferi ambos da safra 2004, são mais marcantes, longos e com acidez ótima para gastronomia, além de tostados mais evidentes, que se devem com certeza à colheita desta safra, já que também só isto para explicar a minha preferência expressa, pois são o casamento do estilo da Maison com a personalidade do anos que encarnam sua safras.
Todos os vinhos foram harmonizados com pratos executados pelos chefs Ligia Karazawa e Raul Jimenez Garcia do Clos de Tapas, uma das casas de Marcelo Fernandes, que em breve inaugura o Attimo, em conjunto com Jefferson Rueda, e o serviço de vinhos da brigada comandada pelo amigo Benedito, sommelier premiado, agora de volta à São Paulo.
Os pratos?
Vieiras, jamón ibérico e tomates, harmonizados com os La Grande Dame1998 e 2004(preferi o 1998)
Suquet Mediterrâneo, harmonizados com os Vintage Blanc 2002 e 2004(ganhou o 2004)
“Agalinha de Ouro”,harmonizada com os Vintage Rose 2002 e 2004(ambos se saíram bem)
Amêndoas, azeite de oliva, abacaxi e sorvete de coco harmonizados com Demi-Sec
Querem mais?
Clos de Tapas
http://www.closdetapas.com.br
Veuve Clicquot
http://www.veuve-clicquot.com
Até o próximo brinde!