Meninas e meninos,
Em um encontro organizado pela experiente assessoria da Fernanda Fonseca, a Decanter nos mostrou alguns dos vinhos da Hess Family, os quais importa, com a presença de sua market manager Victoria Mingo. Victoria nos posicionou sobre a história desta família que desde 1844, na Suíça, trabalha com bebidas.
Começou com cervejas, passou para as águas na década de 1960, e em 1978, a paixão pelos vinhos aflora, com a aquisição de vinhedos em Napa Valley, na Califórina.
Hoje contam com bodegas em 4 continentes, EUA; Austrália; África do Sul e Argentina.
Degustamos alguns vinhos que realmente são muito interessantes como o Colomé Lote Especial Bonarda 2010, da Bodega Colomé, região de Salta, vale Calchaqui-Argentina que tem 1750 m de altitude.
Esta bodega que tem 180 anos, e que está nas mãos da família fundadora por 170 anos, foi comprada pela Hess. Vinho frutado, algo floral, confirmados também em boca. Bons taninos, equilíbrio entre acidez e álcool(14,6%).Após algum tempo em taça aparecem mentolados. Vinho muito bom mesmo.
Outro vinho especial da Colomé é o 180 Años Edición Aniversário 2010, 100% Malbec.
Frutos super maduros no olfato e em boca.Sutil mineral, especiarias se abrem, equilíbrio entre acidez, álcool e taninos.
Passa por barris de madeira durante 12 meses, sendo 50% novos e 50% de vários usos.
Outro que me agradou foi o Gravel Quarry Cabernet Sauvignon 2007 – da Sul Africana Glen Carlou.
Neste o mineral é mais exuberante, algo de floral sutil e muita fruta, também confirmada em boca. Mas o que me chamou a atenção foi mesmo sua excelente acidez. Mesmo tendo passado por barris de madeira novos, por 18 meses, esta não é marcante, mas marcada, integrada.
Degustei ainda, o Hess Sauvignon Blanc Allomi 2009 – Hess Collection Napa; Pinot Noir Sarmento Vineyard Santa Lucia Highlands 2008 – Sequana-Santa Lucia – EUA; Hess Collection Cabernet Sauvignon Mount Veeder 2006 – Hess Collection –Napa.
Os vinhos de sua bodega Australiana, a Peter Lehmann, localizada em Barossa Valley- Austrália, são todos muito interessantes.
O Stonewell Shiraz 2006, vinho encorpado, com muitas especiarias, frutas maduras e empireumáticos(tostados, café, chocolate)é daqueles que vão bem com gastronomias mais gordurosas e pesadas. Mas não só, pois devido ao seu amplo leque aromático e gustativo, logo lembrei de comidas Indianas, condimentadas, com curry, côco, gengibre, deve ficar ótimo. Uma rabada com polenta Bramata, e por aí vamos.
Mas o vinho que mais me chamou a atenção, o que mais me pareceu adequado, tanto a gastronomias variadas, como para ser degustado sozinho foi o magnífico Art Series Classic Riesling 2010 Também da Peter Lehmann.
Vinho mineral como o Riesling deve ser, frutas cítricas leves, floral se abre delicioso, acidez ímpar, equilibrado com álcool comportado de 11%, um alívio para as papilas.
Longo em boca, muito fresco, confirmando os cítricos, o mineral delicioso, e leve especiarias, talvez aniz ou cardamomo, quem sabe ambos.
Para o carpaccio de polvo, que o competente Rezende, do Aguzzo, onde almoçamos, nos preparou, estava divino.
Decanter
www.decanter.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão