Meninas e meninos,
Semana passada, uma experiência fantástica pra quem aprecia vinhos aconteceu no elegante Fasano do Itaim, expondo alguns dos rótulos trazidos pela World Wine, e com seu produtores e/ou managers.
Como sempre, a relação de rótulos que o amigo Celso La Pastina mantém em seu portefólio é de deixar qualquer enófilo salivando.
São tantos e bons, que descreverei alguns degustados, sem prejuízo de mencionar outros que constam de catálogo da importadora.
Provei vários vinhos das novas safras, gostei de quase tudo o que provei, uns mais que outros, é claro, como o espumante piemontês da Bava o Cocchi Brut, um blanc de noir de Pinot Nero.
Outro italiano que me chamou a atenção foi o Amarone Clássico della Vaolplicella Riserva “Sergio Zenato”da veneta Zenato, os vinhos da Tua Rita, da Fattoria La Massa, Feudi di San Gregório e o DBL Aglianico Rosato, o Mioneto e seus Prosecos, e o Franciacorta Bellavista.
Da França, os vinhos da Hugels & Fils, Rigal de Cahors com seu Original Malbec, os ótimos preço X qualidade do Château Bois Pertuis, Carignan e Penin, o Champagne Billecart-Salmon, para mim o Brut, mais a maioria preferindo o Rose.
Os vinhos do Marcel Lapierre e Philippe Pacalet são geniais.
Novamente o Prazer de degustar um vinho da Chilena Clos Ouvert, o Primavera é delicioso.
Uruguai, Argentina, Chile, França Itália, Austrália, Alemanha, Espanha e Portugal estavam representados com alguns dos melhores vinhos das melhores vinícolas, mas o que me atraiu pelo inédito, pelo prazer dos vários vinhos degustados, foi na Carm, vinícola Portuguesa do Douro. Gostei do tinto Maria de Lurdes, mas o que me impressionou muito foram os SO2 Free, Tinto e Branco, que quis o destino, ainda não constam de catálogo, mas logo chegam.
Confesso que o tinto perdeu de longe, em minha opinião, para o Branco, safra 2011.
Corte de Gouveio, Rabigato e Moscatel Galego, é um vinho biológico sem conservante, atestam o nome no rótulo e o enólogo, Filipe de Albuquerque Roboredo Madeira.
Frescor imbatível, longo, acidez impecável, equilibrado e elegante, bom para gastronomias variadas e para se bebericar.
A não adição dos sulfitos(S02), faz que seus aromas sejam mais persistentes talvez, um misto de cítricos, floral e mineral, com sutil especiarias com aniz estrelado e cardamomo.
Para mim, o vinho que escolhi como símbolo da mostra.
Parabéns à família La Pastina, aos amigos que tenho por lá, especialmente ao Celso e sua linda e eficiente filha Juliana.
World Wine
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão