Meninas e meninos, já faz uns tantos meses que esta degustação ocorreu, mas como sabem, deixo as postagens para depois, assim elas não morrem num verdadeiro tiroteio de postagens e matérias por ocasião dos eventos, e depois, sempre é bom recordar coisas agradáveis, dando assim, mais visibilidade ao tema.
Pois bem, minha querida amiga Fernanda Fonseca, em nome da Decanter, nos informou que o produtor Pio Boffa, quarta geração desde Pio Cesare, estaria de passagem pelo Brasil e por São Paulo, onde exporia seus vinhos fantásticos em almoço para jornalistas e críticos.
Desde 1881, quando Pio Cesare iniciou, até hoje, são decorridos 130 anos de vinhos emblemáticos e expressivos no Piemonte, contando hoje com 70 ha de vinhas e produzindo cerca de 400.000 garrafas/ano.
Os vinhos de Boffa, assim como antes, mantêm viva uma tradição dos Barolos e Barbarescos grandiosos e potentes.
Até não muito temo atrás, usavam a mesma cantina de construção em meados do 1700 no palácio cercado pelos muros da cidade romana em Alba.
Com vinhedos em situação privilegiada centro da produção de Barolos e Barbarescos, não só da Nebbiolo, Boffa faz vinhos.Também provei dois Chardonnay e um deles me encantou sobremaneira, mas vamos aos vinhos degustados que mais me chamaram a atenção, independentemente de preços e avaliações de outros amigos presentes.
-Piodilei Chardonnay 2008, de vinhas com 31 anos, da região de Treiso-um Langhe DOC.
Apesar de seus 14% de álcool, este muito bem integrado não sobressai, mesmo quando mais quente.Uvas com maturação máxima, fermenta em barricas de carvalho francês novas, ai também faz a malolática, permanecendo ainda 10 meses sobre as lias antes de engarrafado.
Cor ainda bem clarinha para um vinho sobre-maduro e com passagem por madeira.Aromas de frutas maduras, frescas como pêssego, alguns cítricos, mineral, floral, amendoado(barril).Confirma em boca as frutas secas, para mim, as frutas mais frescas não aparecem em boca, confirma o cítrico, ótima acidez, longo e untuoso.
-Barbaresco 2006, com 14% de álcool, fermenta em inox, e passa por madeira por 28 meses, sendo 35% em barricas bordalesas 1/3 novas, e 65% e, botti, de carvalho frances de vários usos, variando de 2000 a 5000 l.
Muita fruta doce no olfato, confirma frutas em boca, acidez impecável. Este vinho com ragú de cordeiro fica show!
Moscato D’Asti 2009, com apenas 5,5% de álcool.Muita fruta e floral tanto no olfato como em boca, apresentando algo como frutas confitadas(aqueles palitinhos servidos no café).Bela acidez e frescor, super refrescante.
-Barbera D’Alba Fides 2007 um Barbera D’Alba DOC, com 14% de álcool, fermenta em inox e vai para barricas por 20 meses, sendo 80% em bordalesas e 20% em botti novos de 2000 l. Muita fruta no olfato, algo de mineral aparece, sutil floral. Aparece também aroma de charcutaria(salame, embutidos).Em boca parece adocicado, que pode ser pelo álcool e pelas frutas maduras, taninos presentes, gostosos, dando complexidade e elegância para gastronomias várias. Polentas com funghi, ou trufadas, queijos amarelos, rabada, o elenco é vastíssimo.
Barolo Ornato 2007 com 14,5%, mais moderno do que tradicional, complexo e “gordo”, taninos potentes, mas bons.
Barolo Ornato 2003, este um presente de Boffa a nós, veio na mala, espetáculo de vinho, já sedoso pela idade, algo lácteo(parece doce de leite) em boca.Abre floral depois de um tempo em taça, frutas maduras, quanto mais se deixa em taça, mais se modifica, mostrando toda a sua complexidade.
Ainda degustamos outros vinhos, todos muito bons, mas quis falar mais dos que gostei muito, e por isso a foto não é de um, mas de todos eles.
Decanter
www.decanter.com.br
Pois bem, minha querida amiga Fernanda Fonseca, em nome da Decanter, nos informou que o produtor Pio Boffa, quarta geração desde Pio Cesare, estaria de passagem pelo Brasil e por São Paulo, onde exporia seus vinhos fantásticos em almoço para jornalistas e críticos.
Desde 1881, quando Pio Cesare iniciou, até hoje, são decorridos 130 anos de vinhos emblemáticos e expressivos no Piemonte, contando hoje com 70 ha de vinhas e produzindo cerca de 400.000 garrafas/ano.
Os vinhos de Boffa, assim como antes, mantêm viva uma tradição dos Barolos e Barbarescos grandiosos e potentes.
Até não muito temo atrás, usavam a mesma cantina de construção em meados do 1700 no palácio cercado pelos muros da cidade romana em Alba.
Com vinhedos em situação privilegiada centro da produção de Barolos e Barbarescos, não só da Nebbiolo, Boffa faz vinhos.Também provei dois Chardonnay e um deles me encantou sobremaneira, mas vamos aos vinhos degustados que mais me chamaram a atenção, independentemente de preços e avaliações de outros amigos presentes.
-Piodilei Chardonnay 2008, de vinhas com 31 anos, da região de Treiso-um Langhe DOC.
Apesar de seus 14% de álcool, este muito bem integrado não sobressai, mesmo quando mais quente.Uvas com maturação máxima, fermenta em barricas de carvalho francês novas, ai também faz a malolática, permanecendo ainda 10 meses sobre as lias antes de engarrafado.
Cor ainda bem clarinha para um vinho sobre-maduro e com passagem por madeira.Aromas de frutas maduras, frescas como pêssego, alguns cítricos, mineral, floral, amendoado(barril).Confirma em boca as frutas secas, para mim, as frutas mais frescas não aparecem em boca, confirma o cítrico, ótima acidez, longo e untuoso.
-Barbaresco 2006, com 14% de álcool, fermenta em inox, e passa por madeira por 28 meses, sendo 35% em barricas bordalesas 1/3 novas, e 65% e, botti, de carvalho frances de vários usos, variando de 2000 a 5000 l.
Muita fruta doce no olfato, confirma frutas em boca, acidez impecável. Este vinho com ragú de cordeiro fica show!
Moscato D’Asti 2009, com apenas 5,5% de álcool.Muita fruta e floral tanto no olfato como em boca, apresentando algo como frutas confitadas(aqueles palitinhos servidos no café).Bela acidez e frescor, super refrescante.
-Barbera D’Alba Fides 2007 um Barbera D’Alba DOC, com 14% de álcool, fermenta em inox e vai para barricas por 20 meses, sendo 80% em bordalesas e 20% em botti novos de 2000 l. Muita fruta no olfato, algo de mineral aparece, sutil floral. Aparece também aroma de charcutaria(salame, embutidos).Em boca parece adocicado, que pode ser pelo álcool e pelas frutas maduras, taninos presentes, gostosos, dando complexidade e elegância para gastronomias várias. Polentas com funghi, ou trufadas, queijos amarelos, rabada, o elenco é vastíssimo.
Barolo Ornato 2007 com 14,5%, mais moderno do que tradicional, complexo e “gordo”, taninos potentes, mas bons.
Barolo Ornato 2003, este um presente de Boffa a nós, veio na mala, espetáculo de vinho, já sedoso pela idade, algo lácteo(parece doce de leite) em boca.Abre floral depois de um tempo em taça, frutas maduras, quanto mais se deixa em taça, mais se modifica, mostrando toda a sua complexidade.
Ainda degustamos outros vinhos, todos muito bons, mas quis falar mais dos que gostei muito, e por isso a foto não é de um, mas de todos eles.
Decanter
www.decanter.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão