Meninas e meninos,
Semana passada, antes de ir para Pinto Bandeira-RS, conferir a entrega do selo de Indicação de Procedência estive em companhia de amigos jornalistas e críticos em almoço promovido pela importadora Interfood, com a qualidade e competência de sempre das lindas assessoras Fernanda Fonseca e Solange Guarino.
Para que?
Para conhecermos a nova marca do portfólio da Interfood, a vinícola Chilena Misiones de Rengo, do grupo San Pedro-Tarapacá.
Raras vezes vi tão vasto cabedel de rótulos com a equação mais desejada de todas, o do preço X qualidade.
A vinícola surgiu em 2000/2001 na cidade de Rengo, no vale do Rapel, região de clima mediterrâneo perfeito para o cultivo de vinhas com padrão de qualidade acima da média.
Não demorou muito, e a vinícola, com sofisticação e tecnologias adequadas, já se tornava a de maior crescimento.Em 2009 a marca ficou com 7,5% da participação no mercado de vinhos do Chile, chegando hoje aos nada pequenos 7 milhões de garrafas ou 500 mil caixas ano, sendo exportadas para mais de 35 países.
Estiveram aqui para nos apresentar seus produtos, o enólogo Sebàstian Ruiz, que conjuntamente com o comercial da empresa, Pablo Candia, discorreram sobre os mais diversos temas, tanto técnicos como comercias.
O almoço esteve a cargo da cozinha do restaurante o Pote do Rei, e por sinal muito bom.
Para as entradas, degustamos o muito fresco, jovial e equilibrado Misiones de Rengo Sauvignon Blanc, leve e agradável, tem um corte de uvas S. Blanc com 80% vindas de Maule e 20% de Casa Blanca (estas para darem mais corpo ao vinho, segundo Sebástian).
Com 13% de álcool e muita fruta, tem leve mineral e ficou ótimo com a Terrine de foie caseira com compota de pêra.
Para a entrada, um Tartar de Atum o ótimo Misiones de Rengo Cuvée Chardonnay 2009, para mim o vinho do almoço, com toque frutado no nariz e em boca, lembrando algo meio amargo como a grapefruit, toranja. Outros cítricos mais tropicais como abacaxi aparecem após algum tempo, e também presente o mamão papaia. Leve toque herbáceo, tem parte do vinho com passagem em barris de carvalho Fr por apenas 6 meses.
Para o primeiro prato, um Bacalhau à Brás, além do Chardonnay, provamos o Misiones de Rengo Cabernet Sauvignon 2009, com 60% do vinho com passagem de apenas 4 meses em barris, 14% de álcool, frutado e com lembranças à tutifruti no nariz.
Com o prato não foi a melhor das harmonizações, pois além do Bacalhau, a preparação tinha azeitonas, ovos e batata palha.Novamente o Chardonnay e também o S. Blanc se saíram melhor.
Para o Confit de Pato com couscous Marroquino e castanhas Portuguesas, chegou à taça o Misiones de Rengo Cuvée Carmenère. 2008. Belíssimo vinho, com corte de 89% Carmenère; 7% Cab. Sauvignon e o restante Syrah, com passagem de 12 meses em barris novos de carvalho americano Muita fruta madura, floral e algo do chocolate da Syrah.
Harmonizou muito bem e também com o prato seguinte, uma costeleta de cordeiro ao funghi. Um ótimo tinto, encorpado, denso, mas equilibrado em taninos e álcool, com boa acidez presente, o que o torna muito gastronômico.
Ainda provamos o Misiones de Rengo Cuvée Cab Sauvignon 2007, com corte de 85% Cab Sauvignon; 10% Syrah e o restante Carmenère.
Como vinho single, sem harmonização, este vinho ganha de longe, mas por seu caráter menos ácido, fez malolática em madeira e estagia por 12 meses, e mais 12 meses em garrafa sob temperaturas controladas, não se houve tão bem quanto o Carmenère com a gastronomia.
Se tivesse que escolher um vinho para degustar e conversar seria este sem dúvida!
O chocolate da Syrah, o frutado da Cab Sauvignon, com muitas especiarias e cassis: é um pecado não prová-lo.
Na maioria dos rótulos provados, os vinhos agradaram em cheio, e apesar de serem feitos aos milhares, não são vinhos simples, iguais e chatos.
Entrem no site da Interfood e confiram a gama de rótulos, pois agora que se aproxima o verão o S. Blanc e o Chardonnay são pedidas excelentes.
Já o Cuvée Cab Sauvignon para estas noites mais frias, é o vinho, podem escrever.
Interfood
http://www.interfood.com.br/
Até o próximo brinde!
Semana passada, antes de ir para Pinto Bandeira-RS, conferir a entrega do selo de Indicação de Procedência estive em companhia de amigos jornalistas e críticos em almoço promovido pela importadora Interfood, com a qualidade e competência de sempre das lindas assessoras Fernanda Fonseca e Solange Guarino.
Para que?
Para conhecermos a nova marca do portfólio da Interfood, a vinícola Chilena Misiones de Rengo, do grupo San Pedro-Tarapacá.
Raras vezes vi tão vasto cabedel de rótulos com a equação mais desejada de todas, o do preço X qualidade.
A vinícola surgiu em 2000/2001 na cidade de Rengo, no vale do Rapel, região de clima mediterrâneo perfeito para o cultivo de vinhas com padrão de qualidade acima da média.
Não demorou muito, e a vinícola, com sofisticação e tecnologias adequadas, já se tornava a de maior crescimento.Em 2009 a marca ficou com 7,5% da participação no mercado de vinhos do Chile, chegando hoje aos nada pequenos 7 milhões de garrafas ou 500 mil caixas ano, sendo exportadas para mais de 35 países.
Estiveram aqui para nos apresentar seus produtos, o enólogo Sebàstian Ruiz, que conjuntamente com o comercial da empresa, Pablo Candia, discorreram sobre os mais diversos temas, tanto técnicos como comercias.
O almoço esteve a cargo da cozinha do restaurante o Pote do Rei, e por sinal muito bom.
Para as entradas, degustamos o muito fresco, jovial e equilibrado Misiones de Rengo Sauvignon Blanc, leve e agradável, tem um corte de uvas S. Blanc com 80% vindas de Maule e 20% de Casa Blanca (estas para darem mais corpo ao vinho, segundo Sebástian).
Com 13% de álcool e muita fruta, tem leve mineral e ficou ótimo com a Terrine de foie caseira com compota de pêra.
Para a entrada, um Tartar de Atum o ótimo Misiones de Rengo Cuvée Chardonnay 2009, para mim o vinho do almoço, com toque frutado no nariz e em boca, lembrando algo meio amargo como a grapefruit, toranja. Outros cítricos mais tropicais como abacaxi aparecem após algum tempo, e também presente o mamão papaia. Leve toque herbáceo, tem parte do vinho com passagem em barris de carvalho Fr por apenas 6 meses.
Para o primeiro prato, um Bacalhau à Brás, além do Chardonnay, provamos o Misiones de Rengo Cabernet Sauvignon 2009, com 60% do vinho com passagem de apenas 4 meses em barris, 14% de álcool, frutado e com lembranças à tutifruti no nariz.
Com o prato não foi a melhor das harmonizações, pois além do Bacalhau, a preparação tinha azeitonas, ovos e batata palha.Novamente o Chardonnay e também o S. Blanc se saíram melhor.
Para o Confit de Pato com couscous Marroquino e castanhas Portuguesas, chegou à taça o Misiones de Rengo Cuvée Carmenère. 2008. Belíssimo vinho, com corte de 89% Carmenère; 7% Cab. Sauvignon e o restante Syrah, com passagem de 12 meses em barris novos de carvalho americano Muita fruta madura, floral e algo do chocolate da Syrah.
Harmonizou muito bem e também com o prato seguinte, uma costeleta de cordeiro ao funghi. Um ótimo tinto, encorpado, denso, mas equilibrado em taninos e álcool, com boa acidez presente, o que o torna muito gastronômico.
Ainda provamos o Misiones de Rengo Cuvée Cab Sauvignon 2007, com corte de 85% Cab Sauvignon; 10% Syrah e o restante Carmenère.
Como vinho single, sem harmonização, este vinho ganha de longe, mas por seu caráter menos ácido, fez malolática em madeira e estagia por 12 meses, e mais 12 meses em garrafa sob temperaturas controladas, não se houve tão bem quanto o Carmenère com a gastronomia.
Se tivesse que escolher um vinho para degustar e conversar seria este sem dúvida!
O chocolate da Syrah, o frutado da Cab Sauvignon, com muitas especiarias e cassis: é um pecado não prová-lo.
Na maioria dos rótulos provados, os vinhos agradaram em cheio, e apesar de serem feitos aos milhares, não são vinhos simples, iguais e chatos.
Entrem no site da Interfood e confiram a gama de rótulos, pois agora que se aproxima o verão o S. Blanc e o Chardonnay são pedidas excelentes.
Já o Cuvée Cab Sauvignon para estas noites mais frias, é o vinho, podem escrever.
Interfood
http://www.interfood.com.br/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão