Meninas e meninos,
Degustações, sem querer parecer presunçoso, as temos todos os dias, mas uma degustação onde seu enólogo é também um admirador da arte, e porque não dizer, um artista também, já que seus vinhos, frutos do trabalho de criação, podem ser comparados com uma bela e criativa obra de arte, não é sempre.
Quando a eficiente e linda Sofia Carvalhosa me mandou o convite, para que nos encontrássemos com o produtor, em um formato de degustação elogiado por todos os amigos jornalistas presentes, entrei no site da vinícola e fui ansioso ao encontro depois do que vi.
Marco Pallanti, winemaker como se auto intitula, é o proprietário e enólogo da vinícola Castello Di Ama, na Toscana, onde agrega uma coleção de obras de arte contemporânea de fazer inveja a muitos colecionadores.
Mas, vamos aos vinhos, pois ao final, dou o endereço do Castello Di Ama, e verão com seus próprios olhos.
Antes, devo dizer que em seus cerca de 90 ha de vinhedos, as variedades plantadas são, claro, a Sangiovese, e as Merlot, Pinot Noir, Chardonnay, Pinot Grigio e Malvasias Branca e Nera.
Produz 350.000 garrafas, sendo 270.000 de tintos, e o restante entre brancos e rosès.
Todo o seu vinho tem produção limitada, não passando das 8.000 garrafas seus considerados Crus, Vigneto Bellavista, Vigneto La Casuccia e L’Apparita.
Degustamos:
-Rosato 2009, um rosado que leva Sangiovese, e um tantinho de Merlot, muito frutado, floral, toque mineral, não muito longo, mas bom para harmonizações, em virtude de ter um corpo mediano e álcool, 13% para ajudar.
-Vigna Al Poggio 2009, corte de 80% Chardonnay e Pinot Grigio, que passa parte do vinho em barricas pequenas, dando um toque amanteigado delicioso, mas sem perder a fruta, também algo de mineral, lembra em boca aqueles palitinhos de casca de limão açucarados que acompanham o cafezinho, especiarias(talvez anis, bem sutil), ótima acidez, longo em boca, muito interessante para gastronomia.
-Castelo Di Ama 2006, um verdadeiro Chianti Clássico, corte de 80% Sangiovese, o mínimo exigido pelo consórcio, e mais 9% Merlot, 5% Canaiolo, e o restante entre Pinot Noir, Cab. Franc e Malvasia Nera, com todos os predicados de uma vinificação primorosa.
Passa por carvalho francês, com 20% deles novos, por cerca de 14 meses.
Muito frutado no olfato e em boca, chá preto aparece depois de algum tempo em taça, toques de charcutaria, ou animal, longo, com taninos doces ainda presentes, álcool 13% e acidez provocante o suficiente para nos deixar com vontade de comer.
-Vigneto Bellavista 2006, corte de Sangiovese e Malvasia Nera, um Chianti Clássico de colecionador.
-L’Apparita 2006, um Merlot que expressa tanto seu poder que creio ser inda muito jovem para der degustado, podendo, a meu ver, se esperar ainda uns 3 a 4 anos, para termos sua total potencialidade.
-Vigneto La Casuccia 2007, um corte de 80% Sanviovese e 20% Merlot, uvas de vinhedos antigos, um Chianti Clásico que não para de surpreender em aromas que se abrem a todo o momento, e em boca, frutado, taninos presentes, equilibrado, toque mineral, ótimo corpo. Longo, todos os atributos de um excelente vinho.
-Vinsanto 2004, corte de malvasia Bianca e Trebbiano Toscano, meio a meio.Vinho fácil de beber.
Falar dos vinhos de Pallanti, ao menos estes é chover no molhado, todos sem exceção agradam, claro que ao paladar e ao bolso, cada pode ter suas preferências, mas são realmente umas obras de arte.
Quem importa os vinhos do Castello Di Ama é a Mistral.
Castello Di Ama
http://www.castellodiama.com/
Degustações, sem querer parecer presunçoso, as temos todos os dias, mas uma degustação onde seu enólogo é também um admirador da arte, e porque não dizer, um artista também, já que seus vinhos, frutos do trabalho de criação, podem ser comparados com uma bela e criativa obra de arte, não é sempre.
Quando a eficiente e linda Sofia Carvalhosa me mandou o convite, para que nos encontrássemos com o produtor, em um formato de degustação elogiado por todos os amigos jornalistas presentes, entrei no site da vinícola e fui ansioso ao encontro depois do que vi.
Marco Pallanti, winemaker como se auto intitula, é o proprietário e enólogo da vinícola Castello Di Ama, na Toscana, onde agrega uma coleção de obras de arte contemporânea de fazer inveja a muitos colecionadores.
Mas, vamos aos vinhos, pois ao final, dou o endereço do Castello Di Ama, e verão com seus próprios olhos.
Antes, devo dizer que em seus cerca de 90 ha de vinhedos, as variedades plantadas são, claro, a Sangiovese, e as Merlot, Pinot Noir, Chardonnay, Pinot Grigio e Malvasias Branca e Nera.
Produz 350.000 garrafas, sendo 270.000 de tintos, e o restante entre brancos e rosès.
Todo o seu vinho tem produção limitada, não passando das 8.000 garrafas seus considerados Crus, Vigneto Bellavista, Vigneto La Casuccia e L’Apparita.
Degustamos:
-Rosato 2009, um rosado que leva Sangiovese, e um tantinho de Merlot, muito frutado, floral, toque mineral, não muito longo, mas bom para harmonizações, em virtude de ter um corpo mediano e álcool, 13% para ajudar.
-Vigna Al Poggio 2009, corte de 80% Chardonnay e Pinot Grigio, que passa parte do vinho em barricas pequenas, dando um toque amanteigado delicioso, mas sem perder a fruta, também algo de mineral, lembra em boca aqueles palitinhos de casca de limão açucarados que acompanham o cafezinho, especiarias(talvez anis, bem sutil), ótima acidez, longo em boca, muito interessante para gastronomia.
-Castelo Di Ama 2006, um verdadeiro Chianti Clássico, corte de 80% Sangiovese, o mínimo exigido pelo consórcio, e mais 9% Merlot, 5% Canaiolo, e o restante entre Pinot Noir, Cab. Franc e Malvasia Nera, com todos os predicados de uma vinificação primorosa.
Passa por carvalho francês, com 20% deles novos, por cerca de 14 meses.
Muito frutado no olfato e em boca, chá preto aparece depois de algum tempo em taça, toques de charcutaria, ou animal, longo, com taninos doces ainda presentes, álcool 13% e acidez provocante o suficiente para nos deixar com vontade de comer.
-Vigneto Bellavista 2006, corte de Sangiovese e Malvasia Nera, um Chianti Clássico de colecionador.
-L’Apparita 2006, um Merlot que expressa tanto seu poder que creio ser inda muito jovem para der degustado, podendo, a meu ver, se esperar ainda uns 3 a 4 anos, para termos sua total potencialidade.
-Vigneto La Casuccia 2007, um corte de 80% Sanviovese e 20% Merlot, uvas de vinhedos antigos, um Chianti Clásico que não para de surpreender em aromas que se abrem a todo o momento, e em boca, frutado, taninos presentes, equilibrado, toque mineral, ótimo corpo. Longo, todos os atributos de um excelente vinho.
-Vinsanto 2004, corte de malvasia Bianca e Trebbiano Toscano, meio a meio.Vinho fácil de beber.
Falar dos vinhos de Pallanti, ao menos estes é chover no molhado, todos sem exceção agradam, claro que ao paladar e ao bolso, cada pode ter suas preferências, mas são realmente umas obras de arte.
Quem importa os vinhos do Castello Di Ama é a Mistral.
Castello Di Ama
http://www.castellodiama.com/
Mistral
http://www.mistral.com.br/
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão