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Meninas e meninos,
Estive em Silveiras, cidade de 6.000 habitantes, no Vale do Paraíba, para junto com os amigos acadêmicos da Academia Brasileira de Gastronomia, saborearmos os típicos pratos tropeiros, onde faz parte a farofa de içá, a formiga saúva, alada, quando da temporada de acasalamento.
Durante o trajeto fui pensando que as melhores harmonizações para este petisco seriam as cachaças, alguma das cervejas mais encorpadas, e quem sabe um bom espumante.
Ocilio Ferraz, membro acadêmico que reside em Silveiras e tem por lá o Restaurante do Ocilio, um misto de cozinha escola, biblioteca, restaurante e local de divulgação cultural, onde pratica a cozinha tropeira e que nos recebeu de braços abertos. Entre os petiscos, regados com cachaças variadas, encontrei meus velhos conhecidos lambari de rabo vermelho; torresminho; mandioca frita; pinhão; linguiça; queijos e claro a farofa de içá, que eu já há muito tempo não comia(para falar a verdade, havia comido a içá frita, sem farofa).
Para o almoço, além de algumas saladas, galinha caipira com urucum, escondidinho, a leitoa cevada no pinhão, que eu não conhecia, e até pensei se não daria um bom presunto, assim como os exemplares pata negra que comem a bollota, caso para tentativas futuras.
Além da farofa de içá, da leitoa cevada no pinhão(ela come pinhão por algum tempo antes do abate), a paçoca de amendoim, feita no pilão, com aquela granulometria mais grossa, além da saudade e gosto de tempos idos, foram os pratos quem mais gostei.
E a harmonização, será que vinho branco ou tinto e içá vão bem?
Não me preocupei muito com isto, harmonizei a farofa com cerveja e cachaça, mas creio que um bom espumante, para junto com a farofa fazer o contraponto, deva ficar bem.
Para quem quer saber como é feita a farofa, segue abaixo a receita do Ocilio, também encontrada no site do restaurante, além dos vídeos do Youtube e o New York Times sobre as içás.
Receita da Farofa de Içás
tempo de preparo:- 5 minutos
Ingredientes básicos:
– 1 colher grande de banha de porco derretida
– 1 porção (120g a 140g) de içás limpas (sem ferrão, asa, pernas e cabeça)
– Sal
– Cebolinha
– Farinha de mandioca crua
Modo de preparo:
– Jogar a banha numa panela com fogo baixo
– Depois jogar as içás na panela com a banha
– Mexer os ingredientes
– Quando perceber que as formigas estão crocantes, jogar sal (uma colher de café) e alho (uma colher de café)
– Mexer bem e deixar o alho fritar junto com as içás
– Jogar farinha de mandioca crua (meio copo americano)
– Mexer e tirar a panela do fogo para não queimar
– Tirar as içás junto com a farinha e depositá-las num prato
– Jogar cebolinha
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yq3QeSplpiU
Meninas e meninos,
Estive em Silveiras, cidade de 6.000 habitantes, no Vale do Paraíba, para junto com os amigos acadêmicos da Academia Brasileira de Gastronomia, saborearmos os típicos pratos tropeiros, onde faz parte a farofa de içá, a formiga saúva, alada, quando da temporada de acasalamento.
Durante o trajeto fui pensando que as melhores harmonizações para este petisco seriam as cachaças, alguma das cervejas mais encorpadas, e quem sabe um bom espumante.
Ocilio Ferraz, membro acadêmico que reside em Silveiras e tem por lá o Restaurante do Ocilio, um misto de cozinha escola, biblioteca, restaurante e local de divulgação cultural, onde pratica a cozinha tropeira e que nos recebeu de braços abertos. Entre os petiscos, regados com cachaças variadas, encontrei meus velhos conhecidos lambari de rabo vermelho; torresminho; mandioca frita; pinhão; linguiça; queijos e claro a farofa de içá, que eu já há muito tempo não comia(para falar a verdade, havia comido a içá frita, sem farofa).
Para o almoço, além de algumas saladas, galinha caipira com urucum, escondidinho, a leitoa cevada no pinhão, que eu não conhecia, e até pensei se não daria um bom presunto, assim como os exemplares pata negra que comem a bollota, caso para tentativas futuras.
Além da farofa de içá, da leitoa cevada no pinhão(ela come pinhão por algum tempo antes do abate), a paçoca de amendoim, feita no pilão, com aquela granulometria mais grossa, além da saudade e gosto de tempos idos, foram os pratos quem mais gostei.
E a harmonização, será que vinho branco ou tinto e içá vão bem?
Não me preocupei muito com isto, harmonizei a farofa com cerveja e cachaça, mas creio que um bom espumante, para junto com a farofa fazer o contraponto, deva ficar bem.
Para quem quer saber como é feita a farofa, segue abaixo a receita do Ocilio, também encontrada no site do restaurante, além dos vídeos do Youtube e o New York Times sobre as içás.
Receita da Farofa de Içás
tempo de preparo:- 5 minutos
Ingredientes básicos:
– 1 colher grande de banha de porco derretida
– 1 porção (120g a 140g) de içás limpas (sem ferrão, asa, pernas e cabeça)
– Sal
– Cebolinha
– Farinha de mandioca crua
Modo de preparo:
– Jogar a banha numa panela com fogo baixo
– Depois jogar as içás na panela com a banha
– Mexer os ingredientes
– Quando perceber que as formigas estão crocantes, jogar sal (uma colher de café) e alho (uma colher de café)
– Mexer bem e deixar o alho fritar junto com as içás
– Jogar farinha de mandioca crua (meio copo americano)
– Mexer e tirar a panela do fogo para não queimar
– Tirar as içás junto com a farinha e depositá-las num prato
– Jogar cebolinha
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yq3QeSplpiU
Restaurante do Ocilio
http://www.restaurantedoocilio.com.br
http://www.restaurantedoocilio.com.br
Na foto, a farofa de içás, que são as “bolinhas” pretas do prato.
Até o próximo brinde!
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão