Recebi da eficiente e linda amiga Denise, assessora da Domno do Brasil, uma empresa do grupo Valduga, este release, que é uma confirmação do que sempre cito, falado pelo amigo Ademir Brandelli: ”Quando a natureza não ajuda, ai se faz sentir a mão do homem no vinho”.
Enólogo da Domno do Brasil, empresa do grupo Famiglia Valduga Co, diz que safra 2010 é uma grata surpresa
Ao final da colheita das uvas brancas no vale dos vinhedos e arredores, Daniel Dalla Valle, enólogo da Domno do Brasil, se diz muito satisfeito com as uvas que chegam a sua cantina. “Os comentários gerais eram de que a safra de 2010 seria ruim porque choveu muito no início do ano, mas ele acredita que quem soube trabalhar o vinhedo o ano inteiro, em todas as fases do crescimento das videiras e usou as ferramentas certas está colhendo uma ótima safra.
Dentro dos vinhedos do grupo Famiglia Valduga, Daniel, enólogo do grupo há 16 anos, estima uma perda em torno de 20% das suas uvas que teriam sofrido em decorrência do clima. Alguns produtores perderam na faixa de 30% da produção, decorrentes da localização geográfica dos vinhedos. Segundo ele, esse fato não justifica a generalização que tem sido feita ao afirmar que a safra será ruim.
Nas uvas da safra de 2010 será possível fazer a fermentação malolática em alguns lotes, ele explica que a fermentação aporta mais complexidade e harmonia ao produto final. A Domno ainda não possui vinhedos próprios e ela compartilha alguns lotes com a Casa Valduga. Algumas parcelas geram uvas adequadas para um ou para outro tipo de vinho. Na hora que as uvas entram na cantina, o seu destino já está definido. Os espumantes .Nero e Alto Vale são feitos de um corte de pinot noir, chardonnay e riesling.
Daniel é o responsável pela produção das linhas de espumantes .Nero e Alto Vale. A Domno busca conquistar um mercado novo de canais alternativos, as quais o Grupo ainda não atuava. Esse foi o conceito para a criação da nova empresa que começou em agosto de 2008 e já produz seis tipos de espumantes pelo método charmat, resultando numa bebida com características leves, jovens e fáceis de serem consumidas.
Na produção do .Nero, o enólogo busca manter a característica do produto o qual deve ser elegante, fino,com um caráter fresco e frutado. “Para preservar a elegância não é necessário que o espumante tenha uma explosão de aromas, mas que seja, fino e delicado, como é o .Nero”, explica.
A idéia da Domno é que os espumantes da linha .Nero sejam introdutores ao consumo de espumantes, buscando o público que começa a migrar da cerveja para uma bebida mais fina.“Os espumantes .Nero e Alto Vale têm uma relação custo beneficio bem atraente para o novo público consumidor”, explica Daniel. O projeto da empresa é criar o melhor espumante na sua categoria, entre R$25 e R$ 35.
No seu curto período de existência,a Domno já produz 500 mil litros.
O enólogo, junto com Erielso, João e Juarez Valduga, participou da criação do conceito desta nova empresa, que em um ano e 8 meses de vida já demonstra excelentes resultados com uma excelente aceitação no mercado de todo o Brasil.
A sede da Domno do Brasil fica às margens da RST 470 Km 224 – Garibaldi, capital brasileira do espumante, em uma área de mais de 60mil m2.
Linha de Produtos:
.NERO
.Nero Brut: 60% Chardonnay, 30% Pinot Noir e 10% Riesling.
.Nero Moscatel: 100% Moscato, tipo asti.
.Nero Extra Brut: Chardonnay (70%) e Pinot Noir (30%)
.Nero Rosé: Chardonnay (60%) e Pinot Noir (40%)
.Nero Vinho Meio Seco: 100% Cabernet Sauvignon.
ALTO VALE:
Brut e Demi-sec – 50% chardonnay; 20% pinot Noir e 30% Riesling Itálico, ambos com a mesma composição, com diferente graduação de açúcar residual no vinho. A espumante Demi-sec é mais suave.
Bag in Box tinto: Cabernet Sauvignon seco de 3 e 5 litros e suave, com 5 litros.
Comercialização:
Domno do Brasil –
www.domno.com.br
54 3388- 3999
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão