Meninas e meninos,
Com esta citação de Dona Lucinha, começo este texto, que resulta de uma visita a minha querida amiga Chef Elzinha Nunes, filha de Dona Maria Lucia Clementino Nunes, ou como é mais conhecida, Dona Lucinha, em seus restaurantes o Dona Lucinha e o Aneto.
Preservar a história da culinária mineira faz parte do ser de Elzinha, que aprendeu com sua mãe a importância da transmissão do conhecimento, professora que era.
Vocês devem se lembrar da postagem que fiz quando da aula das minhas amigas Guta Chaves e Elzinha, no evento Paladar do ano passado, falando do Fubá Suado , receita que Dona Lucinha servia como merenda escolar no interior do Serro, MG.
A cozinheira Elzinha Nunes, sim, doravante a chamarei de cozinheira, pois é mais fiel à suas origens e descreve melhor a sua vocação e amor ao que faz, nos trás uma cozinha regional mineira, onde o cardápio foi elaborado a partir de uma cuidadosa pesquisa da cultura alimentar de nossa gente. Vale dizer: esta é a cozinha do tempo e da região do ciclo do ouro e do diamante, onde a estória e tradição do preparo se diferenciam, inclusive pelos ingredientes, muitos deles vindos do Serro ou de outras regiões do estado de Minas Gerias.
Muitos dos pratos servidos têm nomes nossos conhecidos, pois São Paulo, recebeu e continua recebendo pessoas de todas as regiões Brasileiras e de vários países, tornando-os de fácil assimilação, mas que por vezes, modificados ou pela falta de conhecimentos ou mesmo pela ausência de produtos similares.
Comer, portanto, um angu feito pela Elzinha, não significa que esteja comendo o angu seu velho conhecido, pois até o fubá de moinho de pedra e com granulometria diferenciada, é outro, e a receita também guarda histórica tradição local.
Assim como o tutu de feijão(leva cachaça), o torresmo, e por ai vamos, a beleza de se conhecer de perto a tradição cultural impressa na cozinha, nos remete ao mundo que apaixonou esta mineira do Serro, seguidora dos ensinamentos de sua mãe, como os dizeres: “O angu se torna rei com os ensopados, caldos e molhos”, a mais pura verdade.
No Dona Lucinha temos duas cozinhas, a mais úmida é a da Fazenda, e a mais seca, a do Tropeiro, isto facilitava seu transporte nas longas viagens de antanho.
Na Cozinha da Fazenda temos cerca de 15 pratos, como rabada com agrião, canjiquinha com costelinha de porco, moela ensopada, angu e assim por diante.
Na Cozinha do Tropeiro, 14 pratos, como feijão rico, tutu de feijão, banana frita, lombo de porco.
Poucos atentam para os pratos servidos à La Carte, pois eu mesmo nunca abri o cardápio, indo direto ao bufê, mas são pratos bem servidos(porção alimenta duas pessoas tranqüilamente).
Pedi de entrada uma Salada Quintal de Minas, com pimenta biquinho, queijo do Serro, tomate, alho crocante, couve picada na hora.
Para prato principal frango com Ora-pro-nóbis, angu, pimenta biquinho, banana da Terra assada, couve, e eu que gosto muito, pedi a farinha de fubá, de moinho de pedra e torrada na banha de porco. Harmonizei estes pratos com uma cachacinha do tonel, vinda do Serro, que faz parte da carta de cachaças com cerca de 100 rótulos.
Vinhos, poucos, mas a carta está sendo mudada e incrementada.
Contar a estória e preservar a história da culinária mineira em geral, e do Serro em particular, faz parte do dia-a-dia de Elzinha, e aconselho aos comensais que se a virem por lá, peçam que ela explique como é a cocção de alguns pratos, que logo a resposta cheia de emoção e poesia virá.
Também serve um menu executivo de terça a sexta, com preços muito interessantes.
A mesa de doces caseiros é de deixar qualquer um alucinado, e como funciona em sistema bufê, pode-se experimentar vários deles.
Não pense que os vegetarianos ficam de fora, só olhando, pois há opções para todos.
Como diz Elzinha, temos “Cozinha com Alma”.
Já no Aneto, o restaurante que fica dentro do Centro Empresarial do Aço, estação Conceição do metrô, Elzinha não destaca somente a culinária mineira, mas como ela mesma diz, faz uma culinária sem bandeira, privilegiando pratos leves.
A cozinha do Aneto, com 600 m2, com os mais modernos e completos utensílios e maquinários, está preparada para atender não só os almoços, como festas, eventos empresariais e bufes fora de lá, com doces e salgados.
Dona Lucinha, a mãe de Elzinha, fará este ano 80 anos dedicados à culinária e à benemerência, pois se dedica ao Instituto Dona Lucinha, onde não basta dar o peixe, mas se ensina a pescar.
Aneto Restaurante
www.aneto.com.br
Com esta citação de Dona Lucinha, começo este texto, que resulta de uma visita a minha querida amiga Chef Elzinha Nunes, filha de Dona Maria Lucia Clementino Nunes, ou como é mais conhecida, Dona Lucinha, em seus restaurantes o Dona Lucinha e o Aneto.
Preservar a história da culinária mineira faz parte do ser de Elzinha, que aprendeu com sua mãe a importância da transmissão do conhecimento, professora que era.
Vocês devem se lembrar da postagem que fiz quando da aula das minhas amigas Guta Chaves e Elzinha, no evento Paladar do ano passado, falando do Fubá Suado , receita que Dona Lucinha servia como merenda escolar no interior do Serro, MG.
A cozinheira Elzinha Nunes, sim, doravante a chamarei de cozinheira, pois é mais fiel à suas origens e descreve melhor a sua vocação e amor ao que faz, nos trás uma cozinha regional mineira, onde o cardápio foi elaborado a partir de uma cuidadosa pesquisa da cultura alimentar de nossa gente. Vale dizer: esta é a cozinha do tempo e da região do ciclo do ouro e do diamante, onde a estória e tradição do preparo se diferenciam, inclusive pelos ingredientes, muitos deles vindos do Serro ou de outras regiões do estado de Minas Gerias.
Muitos dos pratos servidos têm nomes nossos conhecidos, pois São Paulo, recebeu e continua recebendo pessoas de todas as regiões Brasileiras e de vários países, tornando-os de fácil assimilação, mas que por vezes, modificados ou pela falta de conhecimentos ou mesmo pela ausência de produtos similares.
Comer, portanto, um angu feito pela Elzinha, não significa que esteja comendo o angu seu velho conhecido, pois até o fubá de moinho de pedra e com granulometria diferenciada, é outro, e a receita também guarda histórica tradição local.
Assim como o tutu de feijão(leva cachaça), o torresmo, e por ai vamos, a beleza de se conhecer de perto a tradição cultural impressa na cozinha, nos remete ao mundo que apaixonou esta mineira do Serro, seguidora dos ensinamentos de sua mãe, como os dizeres: “O angu se torna rei com os ensopados, caldos e molhos”, a mais pura verdade.
No Dona Lucinha temos duas cozinhas, a mais úmida é a da Fazenda, e a mais seca, a do Tropeiro, isto facilitava seu transporte nas longas viagens de antanho.
Na Cozinha da Fazenda temos cerca de 15 pratos, como rabada com agrião, canjiquinha com costelinha de porco, moela ensopada, angu e assim por diante.
Na Cozinha do Tropeiro, 14 pratos, como feijão rico, tutu de feijão, banana frita, lombo de porco.
Poucos atentam para os pratos servidos à La Carte, pois eu mesmo nunca abri o cardápio, indo direto ao bufê, mas são pratos bem servidos(porção alimenta duas pessoas tranqüilamente).
Pedi de entrada uma Salada Quintal de Minas, com pimenta biquinho, queijo do Serro, tomate, alho crocante, couve picada na hora.
Para prato principal frango com Ora-pro-nóbis, angu, pimenta biquinho, banana da Terra assada, couve, e eu que gosto muito, pedi a farinha de fubá, de moinho de pedra e torrada na banha de porco. Harmonizei estes pratos com uma cachacinha do tonel, vinda do Serro, que faz parte da carta de cachaças com cerca de 100 rótulos.
Vinhos, poucos, mas a carta está sendo mudada e incrementada.
Contar a estória e preservar a história da culinária mineira em geral, e do Serro em particular, faz parte do dia-a-dia de Elzinha, e aconselho aos comensais que se a virem por lá, peçam que ela explique como é a cocção de alguns pratos, que logo a resposta cheia de emoção e poesia virá.
Também serve um menu executivo de terça a sexta, com preços muito interessantes.
A mesa de doces caseiros é de deixar qualquer um alucinado, e como funciona em sistema bufê, pode-se experimentar vários deles.
Não pense que os vegetarianos ficam de fora, só olhando, pois há opções para todos.
Como diz Elzinha, temos “Cozinha com Alma”.
Já no Aneto, o restaurante que fica dentro do Centro Empresarial do Aço, estação Conceição do metrô, Elzinha não destaca somente a culinária mineira, mas como ela mesma diz, faz uma culinária sem bandeira, privilegiando pratos leves.
A cozinha do Aneto, com 600 m2, com os mais modernos e completos utensílios e maquinários, está preparada para atender não só os almoços, como festas, eventos empresariais e bufes fora de lá, com doces e salgados.
Dona Lucinha, a mãe de Elzinha, fará este ano 80 anos dedicados à culinária e à benemerência, pois se dedica ao Instituto Dona Lucinha, onde não basta dar o peixe, mas se ensina a pescar.
Aneto Restaurante
www.aneto.com.br
Dona Lucinha
www.donalucinha.com.br
www.donalucinha.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão