Meninas e meninos,
Ao saber que o amigo Norberto Moutinho, participante de um grupo o qual foi responsável dentre outros pelos restaurantes de gastronomia portuguesa O Bacalhoeiro e Tasca da Esquina, agora investe em um conceito que todos dizem querer, mas poucos conseguem atingir (pelo que vi conseguiu plenamente), ou seja, o de alcançar preços justos e afinados, mantendo a qualidade, para atingir a tão falada classe média emergente, e eu, como queria harmonizar um ótimo vinho DOC Bucelas, o Quinta da Murta 2007, um delicioso Arinto, fui conhecer o local.
Moema foi o bairro que o Norberto escolheu.
Cardápio com pratos de carne e o tradicional, com pratos de Bacalhau a preços inigualáveis pela qualidade, já que o Gadus Morhua impera, indo de R$ 37,00 pratos individuais, a R$ 85,00(grelhado com batatas da foto) para duas pessoas bem servidas.
Como o vinho é fermentado em barricas francesas novas, e lá permanece por 3 meses sobre as lias com freqüente batonage, pensei no bacalhau grelhado, e não me enganei, foi ótimo.
Com álcool na casa dos 13,5%, aromas florais, algo mineral, muito fresco, frutas secas, leve baunilha confirmada em boca assim como as frutas secas, amêndoas principalmente. Também frutas como pêras em calda, que aparecem depois, e sutil aroma de olivas se desprende quanto mais aberto fica. É um vinho que pode perfeitamente ser harmonizado com petiscos, e não deu outra, vieram ótimos pastéis de bacalhau, onde o peixe é desfiado em um creme de leite que leva um pouco de cenoura, fica ótimo! Croquetes de carne, e a maravilha das maravilhas, uma alheira divina. Confesso que o vinho e a alheira se deram tão bem que quase não espero o prato principal.
O bacalhau grelhado estava ótimo, suas lascas úmidas e saborosas no ponto, com batatas e azeite. Casou bem com o vinho, pois o toque abaunilhado do vinho, seu álcool e seu frescor, harmonizaram perfeitamente com o prato.
O responsável pela cozinha é o chef Edson Silva, que passou por boas casas da gastronomia portuguesa como Bela Cintra e Antiquarius.
A Carta do da Terrinha é bem enxuta, com preços que variam de R$ 50,00 a R$ 90,00, passando por regiões portuguesas como Minho, Bairrada, Alentejo, Beiras, Lisboa e Douro, mas o melhor é que a casa não cobra rolha, e foi por isso que levei o Quinta da Murta. O ambiente mais simples, não faz com que os detalhes da qualidade sejam esquecidos, começando pelos ingredientes, o atendimento mais que cordial, chegando aos guardanapos de papel, duplos e do tamanho dos de tecido, raros de se ver nos restaurantes.
Norberto Moutinho e seu grupo creio acertaram no alvo, e o Restaurante da Terrinha deve ter mais unidades em breve.
O site logo estará em pleno funcionamento.
Quinta da Murta
http://www.quintadamurta.pt/
Ao saber que o amigo Norberto Moutinho, participante de um grupo o qual foi responsável dentre outros pelos restaurantes de gastronomia portuguesa O Bacalhoeiro e Tasca da Esquina, agora investe em um conceito que todos dizem querer, mas poucos conseguem atingir (pelo que vi conseguiu plenamente), ou seja, o de alcançar preços justos e afinados, mantendo a qualidade, para atingir a tão falada classe média emergente, e eu, como queria harmonizar um ótimo vinho DOC Bucelas, o Quinta da Murta 2007, um delicioso Arinto, fui conhecer o local.
Moema foi o bairro que o Norberto escolheu.
Cardápio com pratos de carne e o tradicional, com pratos de Bacalhau a preços inigualáveis pela qualidade, já que o Gadus Morhua impera, indo de R$ 37,00 pratos individuais, a R$ 85,00(grelhado com batatas da foto) para duas pessoas bem servidas.
Como o vinho é fermentado em barricas francesas novas, e lá permanece por 3 meses sobre as lias com freqüente batonage, pensei no bacalhau grelhado, e não me enganei, foi ótimo.
Com álcool na casa dos 13,5%, aromas florais, algo mineral, muito fresco, frutas secas, leve baunilha confirmada em boca assim como as frutas secas, amêndoas principalmente. Também frutas como pêras em calda, que aparecem depois, e sutil aroma de olivas se desprende quanto mais aberto fica. É um vinho que pode perfeitamente ser harmonizado com petiscos, e não deu outra, vieram ótimos pastéis de bacalhau, onde o peixe é desfiado em um creme de leite que leva um pouco de cenoura, fica ótimo! Croquetes de carne, e a maravilha das maravilhas, uma alheira divina. Confesso que o vinho e a alheira se deram tão bem que quase não espero o prato principal.
O bacalhau grelhado estava ótimo, suas lascas úmidas e saborosas no ponto, com batatas e azeite. Casou bem com o vinho, pois o toque abaunilhado do vinho, seu álcool e seu frescor, harmonizaram perfeitamente com o prato.
O responsável pela cozinha é o chef Edson Silva, que passou por boas casas da gastronomia portuguesa como Bela Cintra e Antiquarius.
A Carta do da Terrinha é bem enxuta, com preços que variam de R$ 50,00 a R$ 90,00, passando por regiões portuguesas como Minho, Bairrada, Alentejo, Beiras, Lisboa e Douro, mas o melhor é que a casa não cobra rolha, e foi por isso que levei o Quinta da Murta. O ambiente mais simples, não faz com que os detalhes da qualidade sejam esquecidos, começando pelos ingredientes, o atendimento mais que cordial, chegando aos guardanapos de papel, duplos e do tamanho dos de tecido, raros de se ver nos restaurantes.
Norberto Moutinho e seu grupo creio acertaram no alvo, e o Restaurante da Terrinha deve ter mais unidades em breve.
O site logo estará em pleno funcionamento.
Quinta da Murta
http://www.quintadamurta.pt/
Restaurante da Terrinha
Alameda dos Aicás, 1501 – Moema – São Paulo
11 5096-2569
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão