Meninos e meninas,
Maio, a meio caminho da próxima estação, o inverno, ainda temos dias mais quentes, e de repente, ao cair das tardes e noites, as temperaturas abaixam repentinamente, depois estabilizam-se e voltam a esquentar, não como estavam, mas sobem um pouco.
Hora então de apreciarmos vinhos que ainda possam ser servidos mais frescos, mas que já tenham corpo, e taninos para mostrar, mantendo ao mesmo tempo a delicadeza.
Degustei novamente dia destes, o Pinot Noir 2007 – Dyade 52 Winemakers, a propósito, Pinot Noir é o nome da uva Spätburgunder.
Tomei o cuidado de abri-lo uma meia hora antes, deixa-lo em um balde com umas quatro pedras de gelo e água, para baixar um pouco a temperatura até cerca de 17ºC ou 18ºC.
Abre logo um floral, mesclado com as frutas e algo de torrefação, tostado, amendoado gostoso.
As frutas vão predominando com o passar do tempo, e em boca, confirma o amendoado e as frutas vermelhas como cerejas e até um sutil morango, o que demonstra que eu escolhi bem o tipo de uva e o vinho para a estação que estamos:Isto não quer dizer que não possamos degustar vinhos, sejam de quiaquer uvas, em qualquer momento do dia, noite, mês, ano…
Creio até que se pode degusta-lo algo mais resfriado, mas se ganhamos em acidez, perdemos no sutil tanino e aromas mais frutados, restando o tostado e floral.
Já postei sobre esta cooperativa alemã, a Dyade 52, que agrega os melhores vinhos das regiões de Baden e Württemberg, gosto muito do seu Riesling.
Para acompanhar, na ocasião, um franguinho caipira ao seu próprio molho, mas pode perfeitamente acompanhar carnes vermelhas mais leves, carnes de porco, não as mais gordurosas, apesar do vinho ter 13,5%, facilitador para gorduras e suculência, quem sabe um lombinho à Califórnia, uma massa à base de carne picada na ponta da faca com molho vermelho, e muito mais, desde que gostem.
Quem importa é a Stuttgart
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Álvaro Cézar Galvão