Vejo que o que o dito popular que cobra que não anda não engole sapo, se aplica.
Por muitas vezes em conversas, tenho inquirido o porque de não se fazer com o vinho, em termos de propaganda, o que é feito com outras bebidas, pois bem agora parece que vai!
Iniciativas de marketing que difundem os diferenciais da bebida nacional e os benefícios à saúde das pessoas, aliados à democratização do consumo, são as principais recomendações de um estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro do Vinho IBRAVIN.
Finalmente as nossas recomendações, minhas e de outros que militam no meio dos consumidores, palestras, vitivinicultores, da enogastronomia e cursos, foram ao menos levadas à efeito.
Não é de hoje que levanto a bandeira da propagada institucional para esta bebida fermentada tão pouco conhecida e consumida, quando se compara aos destilados, por exemplo, em nosso país.
Creio ser o vinho pouco consumido pela falta de conhecimento da bebida, pelo preço, pela glamurização e pelo falso conceito de que vinho não se bebe sob temperaturas mais elevadas como as nossas.
Que diríamos então daquele destilados fartamente consumidos em países até mais quentes, ou mesmo dentre nós?
Vemos ao longo dos últimos anos, esforços hercúleos de vários vitivinicultores para ganharem escala dentro da mais alta qualidade, e terem como conseqüência um melhor preço.
Ainda por ser uma bebida pouco consumida, não se pode compará-la com a cerveja, outro fermentado, que, aliás, nunca deixou de lado ações de marketing muito vigorosas e maciças ao longo do ano, criando momentos propícios para a bebida, fosse no verão ou inverno, colocando produtos específicos e muitas vezes sazonais no mercado.
Trabalhei em um veículo de mídia que o mote era e é “Tirar a gravata do vinho”, colocando bem claro o desejo de democratizar o consumo bem orientado, sem ostentações e luxos supérfluos, que só encarecem e mitificam o vinho, em nada ajudando para seu maior consumo e conhecimento.
Esta pesquisa do IBRAVIN vem em boa hora para que possamos inclusive melhorar a imagem do vinho brasileiro tão mal compreendido e aceito por nossa população.
Temos obtido uma melhora significativa nos últimos anos em qualidade, lembrando que somos ainda muito jovens em experiência, quando comparados aos outros paises produtores, principalmente aos do continente europeu, mas a globalização tão funesta certas horas e em determinados temas, nos tem propiciado trocar experiências e fazer ajustes já feitos e tentados com sucesso em outros países, ajudando e muito nossa produção.
Os resultados da pesquisa feita com 1.037 pessoas entre 18 e 69 anos em três capitais do País – Porto Alegre, São Paulo e Recife foi revelado ao setor vitivinícola e à imprensa dia 20/01/09 em Bento Golçalves, mostrando que o desconhecimento do vinho não é somente por parte dos consumidores, mas também de alguns distribuidores e da rede varejista.
Com base nos dados de consumo, de comportamento perante o vinho, e nas preferências dos brasileiros destas três regiões diferentes, incluindo-se os canais de distribuição, o estudo será a base de todas as ações promocionais previstas pelo IBRAVIN este ano, com o objetivo de aumentar o consumo das bebidas derivadas de uva no Brasil.
Fonte IBRAVIN
Até o próximo brinde!
Iniciativas de marketing que difundem os diferenciais da bebida nacional e os benefícios à saúde das pessoas, aliados à democratização do consumo, são as principais recomendações de um estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro do Vinho IBRAVIN.
Finalmente as nossas recomendações, minhas e de outros que militam no meio dos consumidores, palestras, vitivinicultores, da enogastronomia e cursos, foram ao menos levadas à efeito.
Não é de hoje que levanto a bandeira da propagada institucional para esta bebida fermentada tão pouco conhecida e consumida, quando se compara aos destilados, por exemplo, em nosso país.
Creio ser o vinho pouco consumido pela falta de conhecimento da bebida, pelo preço, pela glamurização e pelo falso conceito de que vinho não se bebe sob temperaturas mais elevadas como as nossas.
Que diríamos então daquele destilados fartamente consumidos em países até mais quentes, ou mesmo dentre nós?
Vemos ao longo dos últimos anos, esforços hercúleos de vários vitivinicultores para ganharem escala dentro da mais alta qualidade, e terem como conseqüência um melhor preço.
Ainda por ser uma bebida pouco consumida, não se pode compará-la com a cerveja, outro fermentado, que, aliás, nunca deixou de lado ações de marketing muito vigorosas e maciças ao longo do ano, criando momentos propícios para a bebida, fosse no verão ou inverno, colocando produtos específicos e muitas vezes sazonais no mercado.
Trabalhei em um veículo de mídia que o mote era e é “Tirar a gravata do vinho”, colocando bem claro o desejo de democratizar o consumo bem orientado, sem ostentações e luxos supérfluos, que só encarecem e mitificam o vinho, em nada ajudando para seu maior consumo e conhecimento.
Esta pesquisa do IBRAVIN vem em boa hora para que possamos inclusive melhorar a imagem do vinho brasileiro tão mal compreendido e aceito por nossa população.
Temos obtido uma melhora significativa nos últimos anos em qualidade, lembrando que somos ainda muito jovens em experiência, quando comparados aos outros paises produtores, principalmente aos do continente europeu, mas a globalização tão funesta certas horas e em determinados temas, nos tem propiciado trocar experiências e fazer ajustes já feitos e tentados com sucesso em outros países, ajudando e muito nossa produção.
Os resultados da pesquisa feita com 1.037 pessoas entre 18 e 69 anos em três capitais do País – Porto Alegre, São Paulo e Recife foi revelado ao setor vitivinícola e à imprensa dia 20/01/09 em Bento Golçalves, mostrando que o desconhecimento do vinho não é somente por parte dos consumidores, mas também de alguns distribuidores e da rede varejista.
Com base nos dados de consumo, de comportamento perante o vinho, e nas preferências dos brasileiros destas três regiões diferentes, incluindo-se os canais de distribuição, o estudo será a base de todas as ações promocionais previstas pelo IBRAVIN este ano, com o objetivo de aumentar o consumo das bebidas derivadas de uva no Brasil.
Fonte IBRAVIN
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão