Meninas e meninos
Ao ser convidado para a apresentação de vinhos ícones, os quais expressam a diversidade de terroirs Chilenos, fiquei entusiasmado, pois quem fez a apresentação foi meu amigo, consultor e escritor Carlos Cabral, que dispensa apresentações, e mais; quem fez o serviço de vinho no Fasano, local escolhido para esta ocasião, foi o não menos amigo e que também dispensa maiores apresentações, Manoel Beato.
Relacionando os vinhos, podem ver a dificuldade em nomear um escolhido para esta postagem.
Microterroir Carmenere (Viña Casa Silva), Don Melchor (Concha y Toro), Ocio 2009 (Viña Cono Sur), Coyam (Viña Emiliana), Haras Elegance (Viña Haras de Pirque), Domus Aurea (Viña Quebrada de Macul), Don (Viña Santa Helena), Casa Real 2007 (Santa Rita), Zavala (Viña Tarapacá), Tabalí Payen (Viña Tabalí), Pangea (Viña Ventisquero), Viu 1 (Viu Manent), Erasmo (Reserva de Caliboro) e Chaski Petit Verdot (Pérez Cruz), Lot Pinot Noir(Leyda), Syrah Reserva(Falernia), 1865 Limited Edition Syrah-Cab Sauvignon(San Pedro), Lota(Cousiño-Mavul) e para a sobremesa um Late Harvest o Eclat Botrytis(Valdivieso).
Com o Brasil dentre os três principais mercados de exportação, Juan Somavia, managing Diretor do Wines Of Chile-WOC, diz que em 2012, as ações no Brasil serão mais abrangentes ainda do que foram em 2011.
Indo direto para os vinhos degustados, o vinho Casa Real 2007 um Cab Sauvignon da Santa Rita, sempre encanta seja em qualquer situação.
O Ócio 2009, o primeiro ultrapemium Pinot Noir do Chile, nos deixou a todos muito impressionados.
Começando pelos meus preferidos, e de 5º para 1º, não que os outros não citados não sejam bons, mas ai entrando o meu gosto pessoal, temos;
5º- Lota 2006 da Cousiño Macul, um corte de 85% C.Sauvig e 15% Merlot, com 15 meses de carvalho e 14% de álcool.
4º- Haras Elegance 2007 da Viña Haras de Pirque, um corte de 75% C.Sauvig, 12% Syrah e 3% C.Franc, com 16 meses em carvalho e 14,5% de álcool.
3º- dois vinhos empataram: o orgânico Coyan 2009 da Emiliana, corte de 12% C.Sauvig, 17% Carmenere, 31% Merlot, 3% Mouvedre e 34% Syrah, com passagem de 14 meses em carvalho e com 14,9%, e Chaski Petit Verdot 2008 da Pérez Cruz, corte de 92% Petit Verdot, 5% Carmenere e 3% Cot, passando 15 meses em barril e com 14,2% de álcool.
2º Don Melchor 2007 da Concha y Toro, corte de 98% C.Sauvig e 2% C.Franc, com passagem de 15 meses em barril e com 14,5% de álcool.
Primeiro lugar, mas poderia estar empatado com todos os anteriores, ganhou nos detalhes, o Syrah Reserva 2007 da Viña Falernia.
O que menos passa por madeira, sendo 60% do vinho por 8 meses, e com 14% de álcool.
Olfato muito intenso de especiarias, pimenta do reino, frutas maduras e floral, que foi mostrando depois de algum tempo o mineral, confirmando as frutas e as especiarias em boca, longo, encorpado, taninos presentes e macios. O mineral de abre também em boca depois de algum tempo, e mesmo depois de esquentar na taça, pode-se perfeitamente degusta-lo sem problemas e sem perder a riqueza de seus aromas e palato.
Para harmonizar com a entrada fantástica de uma polenta rústica com queijo Talllegio, escolhi o Don Melchor.
Para as costeletas de cordeiro, envoltas em crosta de pão de miga e ervas frescas, e acompanhado de lentilhas, o Falernia.
Depois meu médico insiste em que eu emagreça, pode isso? Vocês conseguiriam?
Ch2A-Assessoria do Wines of Chile
http://www.ch2a.com.br
Wines of Chile
http://www.winesofchile.org
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão