Meninas e meninos,
Sempre digo que nada como estar “in loco” para conhecer melhor e se instruir sobre as coisas que possamos gostar, sejam no turismo, na gastronomia, nas bebidas, e dentre as bebidas que gosto e degusto está o café, este nosso velho conhecido.
Beber o cafezinho de todo o dia e durante a vida toda não significa que conhecemos direito a bebida, pois em nossas tradições e costumes, ouvimos e vemos fazer tantas coisas que partiram de nossos antepassados, e que damos como corretas, que tudo fica embaralhado quando queremos excelência.
Não vou aqui querer ser didático e nem técnico demais, afinal, para os que queiram saber mais e conhecer melhor, há livros, sites, e inúmeras maneiras de se instruir sobre o café, ou qualquer outra bebida, gastronomia, turismo, enfim, qualquer assunto, mas, temos que saber diferenciar o joio do trigo para não sermos enganados.
Em visita as fazendas de Orfeu Cafés Especiais, pude ver de perto o quanto de trabalho se tem para um café ser de excelência. Muita mão de obra, e qualificada, muito suor sob um sol escaldante, chuvas, frio, ventos para depois de tudo desde o plantio, o cuidado ao longo do tempo, colheita e preparo dos grãos, estes possam seguir para nossas mesas, ou nas mesas do exterior com qualidade.
Orfeu surgiu no mercado de Cafés Especiais em 2005, cultivando grãos de qualidade selecionada montanhas mineiras no sul do estado, na Fazenda Sertãozinho, local com tradição de mais de ao menos meio século em lavouras de café.
A torrefação na própria fazenda completa o ciclo de produção, podendo assim levar e aos clientes consumidores um produto de alta qualidade e com grande frescor. A unidade de produção é climatizada e conta com equipamentos de última geração para garantir maior qualidade final do produto durante o processo de torrefação, embalagem e expedição.
Não posso deixar de mencionar que o símbolo da fazenda é um Jequitibá Rosa com estudos apontando que ele tem cerca de 1.500 anos, uma árvore que simboliza a longevidade, o respeito à natureza, a força, a tradição e história de Orfeu.
“Com lavouras de mais de 65 anos nas Fazendas Sertãozinho, em Minas Gerais, onde Orfeu é produzido e com variedades como Bourbon Amarelo, Icatu, Catuaí, Catucaí, Mundo Novo, Arara, Japy e Guará, chegamos ao momento de profissionalização da empresa e renovação da marca, com o objetivo de acelerar o acesso à categoria de Cafés Especiais, combinando com o momento em que o consumidor brasileiro está mais receptivo a produtos de alta qualidade”, explica Amanda Capucho, Diretora Geral de Orfeu.
Hoje, 90% da produção dos cafés especiais produzidos nas Fazendas Sertãozinho é exportada para diversos países, como Japão, Estados Unidos, França, Itália e Suíça. “Nossa meta é, em cinco anos, reverter este quadro e concentrar a maior parte da produção no mercado nacional, possibilitando ao brasileiro tomar o melhor café que o nosso país produz”, acrescenta Capucho.
A marca tem se notabilizado por tecnologia e aprimoramento, onde novos maquinários para aumento da produção, novas tecnologias, treinamento de profissionais, inovação em estratégias de negócios e um trabalho de branding, comunicação, marketing e vendas estão no dia-a-dia do negócio, que antes de tudo, é uma paixão.
“Aprimoramos nosso website, e-commerce e redes sociais e criamos novos produtos e acessórios para complementar a experiência com o nosso café. Fechamos parcerias estratégicas de distribuição dos nossos produtos com grandes supermercados e estabelecimentos selecionados, com o objetivo de chegar a mais de 500 pontos de venda até 2017”, complementa Amanda.
A marca contempla dois novos blends: Intenso, com o objetivo de atender ao paladar do brasileiro que aprecia um café mais encorpado com torra no estilo italiano, e Orgânico, que está dentro das tendências mundiais de consumo de alimentos e bebidas e certifica a não utilização de adubos químicos e defensivos agrícolas.
Mas não só por aí, Orfeu também irá incluir novas versões no portfólio, como embalagens de 250g de grãos torrado e moído e com granulometria específica para diferentes métodos, como FrenchPress e AeroPress.
Orfeu Cafés Especiais pensa moderno com atualização da logomarca, modernização das embalagens e campanha com o tema “Motivos para descobrir Orfeu”, com imagens exclusivas feitas pelo renomado fotógrafo de gastronomia Sergio Coimbra.
“Ao estudar o mercado, entendemos que ainda poucos conhecem a classificação de Cafés Especiais. Os atributos e valores de Orfeu surpreendem e mobilizam as pessoas, causando o desejo de experimentar. Este foi o insight para a estratégia da campanha: convidar o consumidor a descobrir Orfeu, elencando uma série de motivos que o diferenciam”, explica Amanda.
Para se entender melhor, os cafés são classificados em categorias como: Especial, Gourmet, Superior e Tradicional. A bebida é considerada de Categoria Especial quando seus atributos de qualidade, como características físicas, origem, variedade, cor, tamanho e até preocupações ambientais e sociais em sua produção são avaliados como excepcionais, são cafés considerados perfeitos e sem defeitos.
Orfeu é um dos poucos cafés disponíveis no varejo que possui o selo certificado pela BSCA – Brazilian Specialty Coffee Association, que o classifica, com todas suas qualidades, na categoria de Cafés Especiais. A marca se orgulha de ter conquistado diversos prêmios nacionais e internacionais, como quatro “Cup of Excellence”, dois “Coffee of the Year” e o primeiro lugar no “Late Harvestm”, na Suíça.
Orfeu desenvolve um trabalho que além de ter sua produção final totalmente advinda de suas próprias fazendas e cultivos, é totalmente artesanal, há um rigoroso desenvolvimento das mudas utilizadas posteriormente nas próprias fazendas, e a colheita, feita manualmente, é composta por grãos 100% Arábica cuidadosamente selecionados e complementada por tecnologia de ponta.
Pude ver nos terreiros que embelezam a paisagem perto dos galpões e da tulha o café secando ao sol e revolvido pelo menos 15 vezes ao dia até atingir apenas 11% de umidade, onde como classificação uma equipe especializada analisa as amostras e avalia critérios como doçura natural, aroma, corpo, cremosidade e acidez.
Outro ponto a favor, na torrefação, que é própria e muito perto, onde são cuidadosamente selecionados e passam por diferentes etapas de beneficiamento (por tamanho, peso e cor), com tolerância zero a defeitos.
Mais um fato a se notar é que todo o processo de embalagens é feito nas Fazendas Sertãozinho, o que garante a procedência, qualidade e frescor do café que chega até a xícara do consumidor. As cápsulas, compatíveis com o sistema Nespresso®, também são fabricadas dentro da fazenda, uma das poucas empresas no mercado a realizar sua própria produção.
Não existe uma melhor forma de preparar o café, existem distintos métodos de preparação e mesmo dentro de cada método pode haver variações de acordo com o gosto de cada um; uns preferem cafés mais fracos, menos pó, enquanto outros preferem cafés fortes, mais pó. A escolha do método pode depender da praticidade ou mesmo da disponibilidade de equipamento.
O preparo correto é fundamental, pois é nesta etapa que todo esforço de produzir um café de qualidade culmina. O preparo, que consiste na extração do sabor e aroma do café torrado e moído através de água quente, possui variantes culturais que determinam diferentes processos de preparo, mas deve seguir algumas regras básicas para a obtenção de um bom café.
Uma coisa alerto desde já: Não utilize água fervente e uma água que tenha sido clorada nunca, pois isto descaracteriza a qualidade e sua bebida não trará todo o potencial de qualidade que deseja.
Há diversos modos de preparo com a adição de água quente ao café torrado e moído, produzindo então a bebida café; este é um processo chamado de infusão, e pode ocorrer por filtragem, percolação, prensagem ou pressão, sendo que cada um destes produz tipos de bebidas distintas e que apenas vou citá-los, pois também podem ser facilmente encontradas na literatura e na web, e veja que quanto melhor o café, maior é a extração e melhor o sabor da bebida.
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SAC: (35) 3741-3680
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão