Meninas e meninos,
Em uma degustação onde bons vinhos franceses são mostrados, com a competência de sempre do amigo Jorge Lucki, não podia esperar outra coisa que não surpresas agradáveis.
Começo por uma delas que foi encontrar meu amigo, sommelier dos bons, daqueles tradicionais, estudioso, preocupado em garimpar coisas novas para sugerir aos clientes, o Sebastião Martins, o querido Tom, do La Casserole e da En Primeur, nova importadora.
Degustamos 6 vinhos tranqüilos e um fortificado que foram:
-De Bordeaux os Chateaux David 2008-Cru Borgeois e o Corbin Michotte AOC Grand Cru Classe 2005, um Saint Emilion fantástico.
-Languedoc- Domaine Pierre Gaillard e o Faugeres Rouge Parole de Berger 2008, 80% Syrah e 20% Grenache, frutado, lácteo, especiarias, vindo de vinhedos com altitude, parte em encostas, onde vinifica as parcelas separadas, sendo as de encosta estagiando em barricas, com 25% delas novas por 12 meses, e as demais em inox, conservando a pureza da fruta
-Côte Rôtie 2008 Domaine Pierre Gaillard, 90% Syrah e 10% Viognier, de uma mesma parcela, e vinificadas juntas, passando 18 meses em barricas sedo 50% novas, com muito frescor, pimenta do reino, certo floral, algo de eucalipto, vinho complexo, e elegante, bom para gastronomia devido aos taninos e acidez marcados.
-Rôhne os Domaine Duseigneur Laudun 2005 um Village do Pierre Faure-Brac, considerado um dos melhores enólogos do mundo, com 60% Grenache e 40% Syrah, onde a Grenache estagia em tanques de cimento enterrados e a Syrah 12 meses em barricas, e o fantástico, e para mim o melhor do painel, com a melhor relação preço X qualidade, o Domaine Saint Jean du Barroux, um Cote de Ventoux biodinâmico, o L’Argile 2006, que leva um corte com 75% Grenache( tanques de cimento enterrados); 15% Syrah, e 5% Carignan e 5% para Cinsault.
Não passa em madeira, apresenta frutas maduras com certo dulçor, sutil canforado e floral no olfato, confirma em boca as frutas maduras, quase em compota ou geléia, especiarias como canela, cravo e sutil anis, ótima acidez, com taninos presentes, bons, chamando a atenção para a gastronomia e o equilíbrio com os 15% de álcool. Longo, deixando retrolfato de especiarias.ótimo vinho pelos R$117,00.
Para completar, do Roussillion, um Faugères Banyuls Cirera 2007 do Domaine Pierre Gaillard muito bom, equilibrado com seus 100g/l de açúcar residual e 17% de álcool.
Mercovino
www.mercovino.com.br
Em uma degustação onde bons vinhos franceses são mostrados, com a competência de sempre do amigo Jorge Lucki, não podia esperar outra coisa que não surpresas agradáveis.
Começo por uma delas que foi encontrar meu amigo, sommelier dos bons, daqueles tradicionais, estudioso, preocupado em garimpar coisas novas para sugerir aos clientes, o Sebastião Martins, o querido Tom, do La Casserole e da En Primeur, nova importadora.
Degustamos 6 vinhos tranqüilos e um fortificado que foram:
-De Bordeaux os Chateaux David 2008-Cru Borgeois e o Corbin Michotte AOC Grand Cru Classe 2005, um Saint Emilion fantástico.
-Languedoc- Domaine Pierre Gaillard e o Faugeres Rouge Parole de Berger 2008, 80% Syrah e 20% Grenache, frutado, lácteo, especiarias, vindo de vinhedos com altitude, parte em encostas, onde vinifica as parcelas separadas, sendo as de encosta estagiando em barricas, com 25% delas novas por 12 meses, e as demais em inox, conservando a pureza da fruta
-Côte Rôtie 2008 Domaine Pierre Gaillard, 90% Syrah e 10% Viognier, de uma mesma parcela, e vinificadas juntas, passando 18 meses em barricas sedo 50% novas, com muito frescor, pimenta do reino, certo floral, algo de eucalipto, vinho complexo, e elegante, bom para gastronomia devido aos taninos e acidez marcados.
-Rôhne os Domaine Duseigneur Laudun 2005 um Village do Pierre Faure-Brac, considerado um dos melhores enólogos do mundo, com 60% Grenache e 40% Syrah, onde a Grenache estagia em tanques de cimento enterrados e a Syrah 12 meses em barricas, e o fantástico, e para mim o melhor do painel, com a melhor relação preço X qualidade, o Domaine Saint Jean du Barroux, um Cote de Ventoux biodinâmico, o L’Argile 2006, que leva um corte com 75% Grenache( tanques de cimento enterrados); 15% Syrah, e 5% Carignan e 5% para Cinsault.
Não passa em madeira, apresenta frutas maduras com certo dulçor, sutil canforado e floral no olfato, confirma em boca as frutas maduras, quase em compota ou geléia, especiarias como canela, cravo e sutil anis, ótima acidez, com taninos presentes, bons, chamando a atenção para a gastronomia e o equilíbrio com os 15% de álcool. Longo, deixando retrolfato de especiarias.ótimo vinho pelos R$117,00.
Para completar, do Roussillion, um Faugères Banyuls Cirera 2007 do Domaine Pierre Gaillard muito bom, equilibrado com seus 100g/l de açúcar residual e 17% de álcool.
Mercovino
www.mercovino.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão