Meninas e meninos,
Sou convidado a conhecer muitas novidades em vinhos, produtos que as importadoras ou mesmo as vinícolas e produtores querem mostrar, e quase sempre, de todo o elenco de opções mostradas, tenho algum que mais me agrada, balizado no critério de qualidade.
Muitas das vezes mais que um dos vinhos me agrada, e decido então falar sobre o que melhor apresenta a relação preço X qualidade, ou até mesmo, aquele que mais se adequa ao nosso clima, como os brancos, rosados e espumantes, sempre tendo o critério técnico de avaliação como balizador.
Mas esta semana me aconteceu algo raro, pois não é usual que dentre uma gama de 6 vinhos degustados, todos, sem exceção poderiam estar nesta página.
Estou falando de uma vinícola nova no portefólio da importadora Grand Cru, a Zorzal Wines.
Bodega Argentina, da região de Mendoza, Valle de Uco, Tupungato, na localidade de Gualtallary, com solos muito pobres, condições climáticas extremas em temperaturas invernais, pois a altitude beira os 1400 m, e com chuvas que não ultrapassam os 200 mm/ano.
Tudo isto, aliado à mão do homem que faz o trato cultural, colhe as uvas e as vinifica, transformam os vinhos da Zorzal em pérolas que precisam ser apreciadas.
Sua primeira safra ocorreu no ano de 2008, bodega muito jovem, portanto, que hoje engarrafa ao redor das 30.000 garrafas, mas que pelos vinhos, promete muito para safras vindouras.
O nome Zorzal vem de um pequeno e feio pássaro, mas com canto bonito, muito comum nesta localidade, nos diz um dos irmãos proprietários, Gerardo Michelini.
Outro destaque que faço, é que todos os tintos da Zorzal, e em breve os brancos também, só utilizam leveduras indígenas, ou seja, as leveduras próprias dos vinhedos, aquelas que se encontram nas uvas, por isso também a grande expressividade de seus vinhos.
Degustei 6 vinhos e todos me agradaram muito, mas claro que os brancos, principalmente o -Sauvignon Blanc 2011, maravilhoso para nosso clima, brilhou, no painel, mas como disse anteriormente, todos se saíram otimamente, por isso a foto é geral, de todos os vinhos.
Os brancos foram:
-S. Blanc e Chardonnay, sendo o primeiro, muito floral, sutil mineral, mostra frutas cítricas, ótima acidez.Longo em boca, confirmando as frutas, equilibrado com espantosos 11,8%, de álcool, isto devido a 4 colheitas desde o início até o final da maturação.
-Chardonnay 2010, com aromas lácteos, untuoso, macio, boa acidez e persistência.
-Pinot Noir 2009, elegante, diferente, a começar pela sua cor, não muito carregada como acontece no Novo Mundo. Muitas especiarias e frutas negras, muito bom mesmo.
-Malbec 2010, outro que não tem a cor características desta cepa em outros vinhos Argentinos, especiarias, sutis cítricos e mineral.
– Field Blend-Cabernet/Malbec 2009, sendo a C. Sauvignon majoritária, cerca de 75%. São esmagadas e fermentadas juntas, dando caráter exclusivo ao vinho, além das leveduras indígenas. Estagiam por carvalho por 20 meses, sendo 30% em barricas usadas.
-Climax-Owners Blend 2008-, blend de C.Sauvigon, Malbec e Merlot sendo 1/3 cada. Fermentam barricas de 2º e 3º usos e depois estagiam por 24 meses em barricas novas de carvalho francês.
Quase nunca menciono preços, por achar que estes, são por vezes motivos que fazem a procura maior o menor, sem se ater para a qualidade, mas neste caso são todos de ótima relação qualidade X preço.
Os 4 primeiros vinhos custam R$36,00, o Field Blend R$69,00 e o Clímax R$ 175,00.
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Sou convidado a conhecer muitas novidades em vinhos, produtos que as importadoras ou mesmo as vinícolas e produtores querem mostrar, e quase sempre, de todo o elenco de opções mostradas, tenho algum que mais me agrada, balizado no critério de qualidade.
Muitas das vezes mais que um dos vinhos me agrada, e decido então falar sobre o que melhor apresenta a relação preço X qualidade, ou até mesmo, aquele que mais se adequa ao nosso clima, como os brancos, rosados e espumantes, sempre tendo o critério técnico de avaliação como balizador.
Mas esta semana me aconteceu algo raro, pois não é usual que dentre uma gama de 6 vinhos degustados, todos, sem exceção poderiam estar nesta página.
Estou falando de uma vinícola nova no portefólio da importadora Grand Cru, a Zorzal Wines.
Bodega Argentina, da região de Mendoza, Valle de Uco, Tupungato, na localidade de Gualtallary, com solos muito pobres, condições climáticas extremas em temperaturas invernais, pois a altitude beira os 1400 m, e com chuvas que não ultrapassam os 200 mm/ano.
Tudo isto, aliado à mão do homem que faz o trato cultural, colhe as uvas e as vinifica, transformam os vinhos da Zorzal em pérolas que precisam ser apreciadas.
Sua primeira safra ocorreu no ano de 2008, bodega muito jovem, portanto, que hoje engarrafa ao redor das 30.000 garrafas, mas que pelos vinhos, promete muito para safras vindouras.
O nome Zorzal vem de um pequeno e feio pássaro, mas com canto bonito, muito comum nesta localidade, nos diz um dos irmãos proprietários, Gerardo Michelini.
Outro destaque que faço, é que todos os tintos da Zorzal, e em breve os brancos também, só utilizam leveduras indígenas, ou seja, as leveduras próprias dos vinhedos, aquelas que se encontram nas uvas, por isso também a grande expressividade de seus vinhos.
Degustei 6 vinhos e todos me agradaram muito, mas claro que os brancos, principalmente o -Sauvignon Blanc 2011, maravilhoso para nosso clima, brilhou, no painel, mas como disse anteriormente, todos se saíram otimamente, por isso a foto é geral, de todos os vinhos.
Os brancos foram:
-S. Blanc e Chardonnay, sendo o primeiro, muito floral, sutil mineral, mostra frutas cítricas, ótima acidez.Longo em boca, confirmando as frutas, equilibrado com espantosos 11,8%, de álcool, isto devido a 4 colheitas desde o início até o final da maturação.
-Chardonnay 2010, com aromas lácteos, untuoso, macio, boa acidez e persistência.
-Pinot Noir 2009, elegante, diferente, a começar pela sua cor, não muito carregada como acontece no Novo Mundo. Muitas especiarias e frutas negras, muito bom mesmo.
-Malbec 2010, outro que não tem a cor características desta cepa em outros vinhos Argentinos, especiarias, sutis cítricos e mineral.
– Field Blend-Cabernet/Malbec 2009, sendo a C. Sauvignon majoritária, cerca de 75%. São esmagadas e fermentadas juntas, dando caráter exclusivo ao vinho, além das leveduras indígenas. Estagiam por carvalho por 20 meses, sendo 30% em barricas usadas.
-Climax-Owners Blend 2008-, blend de C.Sauvigon, Malbec e Merlot sendo 1/3 cada. Fermentam barricas de 2º e 3º usos e depois estagiam por 24 meses em barricas novas de carvalho francês.
Quase nunca menciono preços, por achar que estes, são por vezes motivos que fazem a procura maior o menor, sem se ater para a qualidade, mas neste caso são todos de ótima relação qualidade X preço.
Os 4 primeiros vinhos custam R$36,00, o Field Blend R$69,00 e o Clímax R$ 175,00.
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão