Uma das mais aguardadas degustações deste ano, aconteceu semana passada, a Bocelli Family Wines.
A vinícola da qual o primogênito da terceira geração, muito famoso por ser excelente tenor, o conhecido Andrea Bocelli, promoveu juntamente com seu irmão Alberto, o sobrinho Alessio e o consultor Antonio Sanguineti uma degustação de sua linha importada pra o Brasil pela ItaliaMais.
Não vem de pouco que a família faz vinhos, pois em 1730, já fundada por Bartolomeo Bocelli, a propriedade familiar fazia de tudo um pouco, como azeites, cultivo de grãos, criação de animais, também colhendo mel, e claro, os vinhos.
Portanto, os vinhos vieram muito antes do sucesso de Andrea como tenor, e seus vinhos, não fossem de magnitude, não teriam sobrevivido.
Vinificam um total de 400.000 garrafas de vinho em toda a linha, sendo que especificamente na propriedade da família, em Lajatico, na Toscana, este número não passa de 40.000 divididos em 4 rótulos, de onde degustamos o maravilhoso Poggioncino IGT.
A degustação foi conduzida pelo diretor comercial da Bocelli Family Wines, Antonio Sanguineti, com as presenças de Alberto Bocelli, irmão de Andrea Bocelli, que na empresa vinícola é seu diretor executivo, e também por Alessio Bocelli, o administrador e filho de Alberto.
Degustamos cinco rótulos da Bocelli Family Wines, que no Brasil, tem seus vinhos importados e distribuídos pela ItaliaMais: Pinot Grigio IGT, Sangiovese IGT 2013, Sangiovese IGT 2015, Poggiocino IGT e Tenor Red IGT.
Os vinhos que me impressionaram muito, foram o delicioso branco de Pinot Grigio, safra 2015, com mineral exuberante, floral, cítrico, untuoso sem mesmo ter passado por madeira, de vinhedos em Colli Euganei, no Veneto, onde a Bocelli cuidadosamente vinifica este vinho.
E dos Sangioveses que degustei, o mais velho, o IGT2013 me agradou muito, com algum terciário, escurão, nem parecia esta uva. Frutado, sutil floral, ótima acidez.
O da safra 2015, safra ideal, segundo Sanguineti, parecia pela cor um Sangiovese, mas ainda muito novo, não o escolheria agora, quem sabe mais uns dois ou três anos, e aí sim, todo o seu potencial, que foi sentido em boca, se aflore.
O Tenor Red, mescla de 34% Cabernet Sauvignon, 33% Sangiovese e 33% Merlot, fermenta em aço e em cimento, com 10% do vinho passando por barricas de madeira. Floral, algum herbáceo, bem frutado, redondo.
O tino magnífico Poggioncino IGT corte de 60% Sangiovese, 20% Canaiolo, 10% Malvasia Bianca e 10% Colorino, se apresenta com algum canforado, um frutado maduro, em boca taninos presentes e bons, equilibrado em álcool e acidez, muito especial.
Posso dizer, que pela pouca quantidade de garrafas produzidas de cada vinho, e as quantidades reduzidas trazidas ao Brasil, farão que uma corrida se estabeleça para comprar este vinhos.
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Até o próximo brinde!