Meninas e meninos,
Começo aqui este texto com muita alegria, pois sou adepto inveterado do bom azeite de olivas, e notem bem, escrevi “azeite de olivas”, assim mesmo, no plural, pois como aprendi com meu mestre e padrinho Silvio Lancellotti, não se faz azeite com apenas uma oliva!
Já dei palestra sobre o tema, apesar de não me considerar o mais expert no assunto, mas como tenho olfato treinado pela vida que levo como degustador e sommelier nos vinhos, além da gastronomia que tem no olfato um dos seus componentes.
Além disso, estudo azeites faz anos, e sei um pouco mais que a média, o que me torna ao pelo menos um vetor mais adequado a transmitir os conceitos, e ajudar a desmistificar certas máximas, como a cor do azeite e sua acidez.
Vejam, por exemplo aqui e também aqui dentre outras publicações minhas sobre o tema, mas hoje o tema é a 6ª edição da Abertura Oficial da Colheita da Oliva acontecida ontem, dia 15 deste, em São Sepé, a 260 km de Porto Alegre-RS.
Um dos estados onde a olivicultura está muita avançada e próspera, o RS vem plantando cada vez mais oliveiras, inclusive pelos vitivinicultores, pois como sabemos, onde sempre há uma videira, há também oliveira, desde tempos imemoriais.
A responsável por esta festividade da Abertura Oficial da Colheita da Oliva é a Tecnoplanta, empresa que produz o azeite de oliva extra virgem Prosperato, no km 332 da BR 290, em São Sepé, local onde se deu a comemoração oficial.
Realizada pela primeira vez em 2012, quando a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio instituiu a Câmara Setorial da Olivicultura e a Abertura Oficial da Colheita, o evento valoriza e incentiva a plantação de oliveiras no Estado.
Em sua 6ª edição, o coordenador da Câmara, Paulo Lipp, comemora a expansão do plantio: “temos um crescimento, em média, de 400 hectares por ano de novas áreas espalhadas pelo Rio Grande do Sul”, onde já há ao redor dos dois mil hectares de área total plantada, com aproximadamente 160 produtores.
No Estado existem atualmente oito indústrias de azeite de oliva e 13 marcas, com a possibilidade de ter mais duas até o fim do ano.
A Tecnoplanta, que possui cerca de 300 hectares próprios e outros 570 hectares de clientes e produtores parceiros, e para a safra 2017, a empresa trará seus dois tipos de azeite da marca Prosperato, sendo um o blend, resultado das olivas das variedades Arbequina e Arbosana, e o outro é o monovarietal, ou seja, extraído de apenas uma variedade de oliveira, no caso, a Koroneiki.
Mas não ficam somente nestas variedades, pois ainda a equipe da empresa irá elaborar outros azeites com oliveiras como Picual, Frantoio, Galega e Coratina.

Tecnoplanta-Colheita manual SÃO SEPÉ-crédito Rafael Marchetti
A expectativa da Tecnoplanta é ao menos repetir a produção do ano passado, quando cerca de 100 toneladas de olivas resultaram em 15 mil litros de azeite de oliva extra virgem. “Investimos muito em tecnologia para extração das frutas, um dos motivos pelo qual fomos escolhidos para sediar o evento” comenta Rafael Marchetti, um dos sócios.
Estudem sobre os azeites de olivas, saibam quais são as verdades e os mitos, e consumam este alimento milenar, ótimo para saúde, e se pudermos escolher no mercado um bom azeite de produção brasileira, melhor.
Um dos pontos de difusão sobre a cultura do azeite de olivas, e com boas marcas em azeites brasileiros é o Rua do Alecrim
Todas as fotos são divulgação Prosperato, e da safra 2016
Para maiores informações sobre o Prosperato e sobre a olivicultura
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Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão