Meninas e meninos,
Começo dizendo o que antes escrevi sobre o método à época: Colhendo a Sauvignon Blanc no vinhedo da Campanha Gaúcha-Seival Estate- o vinho é o primeiro que se apresenta ao mercado utilizando esta técnica de colheita, mecanizada, durante a noite.
“Durante a madrugada, a uma temperatura mais baixa, a uva está gelada e apresenta uma preservação aromática diferente da fruta colhida durante o dia a altas temperaturas”, explica o enólogo e superintendente do grupo, Adriano Miolo.
“A Sauvignon Blanc produz alguns dos melhores vinhos brancos do mundo. Na temperada região da Campanha, nos vinhedos do Seival, manejávamos o vinhedo de forma que protegíamos os cachos verdes da luz solar durante a maturação, para a preservação dos aromas. Agora, com a Colheita Noturna, seria como se controlássemos a temperatura da Sauvignon Blanc ainda na videira. Com isso, conseguimos evidenciar os aromas primários e também preservar sua acidez natural”, explica o enólogo Miguel Almeida.
Como disse à época o enólogo Miguel Ângelo Vicente Almeida: colheita mecanizada, ou colheita ao luar para os românticos, mas para os técnicos, mosto verde, carregado de precursores aromáticos primários a 5°C.
Agora chega ao mercado a nova safra do Novo Reserva Sauvignon Blanc um de seus vinhos mais inusitados, pois utiliza o método da Colheita Noturna e mecanizada introduzida no Brasil em 2016 pela Miolo, que lançou, na ocasião, o primeiro vinho brasileiro proveniente de uvas colhidas à noite mecanicamente.
Madrugada afora, todos os procedimentos foram acompanhados por uma equipe do grupo, que fez uma inversão de horários para se dedicar à elaboração do novo Reserva Sauvignon Blanc elaborado com uvas colhidas nas frescas madrugadas da promissora região da Campanha, no Rio Grande do Sul.
“Escondemos os cachos da luz solar durante a maturação para, ao luar, fazermos a colheita. As uvas chegam fresquinhas à vinícola para o início da elaboração, o que possibilita preservarmos os aromas e aportarmos novas características à fruta e, consequentemente, ao vinho”, explica o enólogo e superintendente da marca, Adriano Miolo.
Ele pontua que o principal diferencial do processo é a influência das baixas temperaturas durante a noite. O período mais frio preserva as cores verdes do mosto, influenciando não apenas no sabor e aroma do vinho, como também em sua coloração.
“Durante a madrugada, a uva está gelada e apresenta uma preservação aromática diferente da fruta colhida durante o dia a altas temperaturas. Controlamos a temperatura da Sauvignon Blanc ainda na videira, permitindo evidenciar e explorar algumas de suas potencialidades, além de manter sua acidez natural”, detalha Adriano.
Cristalino e jovem, o rótulo é a expressão do romantismo da colheita sob a luz da lua. Elaborado “gelado”, gelado deve ser consumido: a temperatura ideal para apreciar o novo Reserva Sauvignon Blanc é de 8°C. Além de ser ideal como aperitivo, é companhia perfeita para saladas, peixes, carnes brancas, massas, pizzas e queijos. Como se trata de um vinho branco de pronunciado frescor ácido harmoniza com comidas leves e de média estrutura. Por contraposição, vai bem com comidas gordurosas e com tendência à doçura.
O Miolo Reserva Sauvignon Blanc Colheita Noturna 2017 já está disponível para comercialização nos clientes Miolo de todo o Brasil, na loja online da marca e nas Casas Miolo Champanharia Natalício em Porto Alegre e em São Paulo.
Para consultar, acesse
Grupo Miolo
O Grupo Miolo possui projetos em 4 regiões do Brasil com vinhedos próprios: em Bento Gonçalves (RS), no Vale dos Vinhedos – Vinícola Miolo (100 hectares); em Candiota (RS), Campanha Meridional – Vinícola Seival (200 hectares); em Santana do Livramento (RS), Campanha Central – Vinícola Almadén (450 hectares); e em Casa Nova (BA), Vale do São Francisco – Vinícola Terranova (200 hectares).
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão