Meninas e meninos,
Quem nunca provou um Beaujolais Nouveaux, um vinho que ganhou o mundo em virtude de uma boa cartada de marketing, e que vem melhorando muito em qualidade, precisa faze-lo.
Sempre na terceira quinta-feira do mês de Novembro este vinho é lançado ao mesmo tempo em todo o mundo consumidor, onde se lê e ouve a frase: Le Beaujolais Nouveaux est arrivée!
Mas não só de Nouveau vive a demarcação Beaujolais que tem além desta a, Beaujolais Villages, e os 10 Crus: Fleurie, Morgon, Moulin-à-Vent, Brouilly, Chénas, Côte de Brouilly, Régnié, Chiroubles, Juliénas, Saint-Amour.
Veja https://www.divinoguia.com.br/default.asp?acao=indicar&idmateria=207
Inter Beaujolais, que representa os 2.800 produtores da região, e que iniciou em 2012 um programa para promoção dos Vinhos do Beaujolais no Brasil, mostrando os terroirs distintos da região para os tintos varietais da casta Gamay, e que originam vinhos frutados e moderadamente tânicos, estarão presentes na Expovinis Brasil 2016 com os stands 71/72.
Os vinhos tintos do Beaujolais podem ser classificados por três tipicidades, segundo o próprio Inter Beaujolais, seguindo suas características definidas pelas análises sensoriais.
Os finos e perfumados (Brouilly, Chiroubles, Fleurie, Régnié, Saint-Amour).
Os intensos e generosos (Chénas, Côte de Brouilly, Juliénas, Morgon, Moulin-à-vent).
Os frutados e gastronômicos (Beaujolais branco, Beaujolais rose, Beaujolais tinto, Beaujolais Villages branco, Beaujolais Villages rose, Beaujolais Villages tinto).
Os crus du Beaujolais se degustam no próprio ano de sua safra a partir do dia 15 de Dezembro, mas ficam melhores se dermos à eles um descanso em garrafa de alguns meses, entrando pelo início do ano seguinte à safra, em geral após a Páscoa.
Alguns envelhecem bem, mas em geral é bom não guarda-los por mais de 7 a 10 anos, pois dependerá de cada safra e de cada denominação particular.
Os Beaujolais nouveaux e Beaujolais-Villages nouveaux se apreciam dos 12°C, uma temperatura na qual as definições gustativas e aromáticas são ótimas.
Os Beaujolais e Beaujolais-Villages se degustam, a 13°/14°C, mais refrescados que os Cru Beaujolais, sendo estes degustados ao redor dos 15º C ou pouco mais, a depender de quanto tempo estejam engarrafados, pois se mais “velhinhos”, podemos deixar a temperatura um pouco mais para cima, sem problemas.
Segue uma receita de Coq au Vin de Brouilly que recebi.
– 1 galo de boa qualidade cortado em pedaços
– 1 copo de sangue de ave
– Vinho de Brouilly
– Cognac
– 100 g de toucinho
– 15 cebolas pequenas
– 150 g de cogumelos
– 6 dentes de alho
– 1 buquê garni
– Sal
– 1 colher de sopa de farinha de trigo
Preparação: Numa panela de fundo espesso, saltear na manteiga os pedaços de galo e de toucinho, salgar.
Quando bem dourados, flambar com um bom Cognac, retirar os pedaços, colocar do lado, adicionar uma colher bem cheia de farinha de trigo, misturar e molhar com o vinho Brouilly que já foi esquentado.
Este molho não deve ser liquido demais, juntar um copo de sangue de ave, adicionar o sal e a pimenta do reino.
Colocar os pedaços de galo, as cebolas, os dentes de alho, o buquê garni, os cogumelos esbranquiçados e deixar cozinhar a fogo baixo durante 45 min e servir quente.
Para maiores informações, entrar em contato, com Raphaël Allemand de EOC do Brasil, representante dos Vinhos do Beaujolais no Brasil: [email protected]
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão