Meninas e meninos,
Venho falando e escrevendo sobre este grande país, o Chile, nosso vizinho de América do Sul faz muito tempo, e o faço com grande admiração sempre.
Pelo fato de ser um país onde sua maior extensão é no comprimento, soube muito bem aproveitar os biomas naturais em sua pouca largura, nomeando DOCs para seus vinhos, por exemplo.
No comprimento, como não se impressionar com este país que quase um terço desta medida é ao norte deserto e outro tanto ao sul com geleiras, e nem por isso menos produtivos em uma larga escala de produtos, e aqui volto a falar dos vinhos também.
Recebi a notícia, até por ocasião da Bio Brazil Fair | Biofach America Latina 2017, em São Paulo, que as exportações de produtos orgânicos do Chile para o Brasil alcançam US$ 1,6 mi, compondo este perfil, água aromatizada, alho negro-Chilote, iguaria gastronômica produzida exclusivamente no Chile altamente reconhecida por sua mistura de sabores de aceto balsâmico, melaço, ameixa preta e tâmara, com notas que remetem ao conhecido como o quinto gosto do paladar humano.
O Rosehip, fruto obtido a partir de espécies rosáceas que é rico em flavonoides, vitaminas do complexo B, aminoácidos e vitamina C, além dos berries orgânicos: framboesa, mirtilo e amora, frutas dotadas de ricas propriedades nutritivas, antioxidantes e anti-inflamatórias, com produção certificada sob os altos padrões de segurança internacional.
Além dos alimentos, evidencia-se a produção proveniente de matérias-primas orgânicas cultivadas e extraídas em processo manual para fins cosméticos e/ou terapêuticos, que apontam para uma tendência crescente do segmento estético: a busca por produtos de origem 100% natural. Dentre eles, destacam-se óleos essenciais e ervas desidratadas à base de variedades vegetais como Eucalipto, Lavanda, Sálvia, Alecrim e Tomilho.
Devido à demanda internacional, 95% da produção orgânica do Chile é destinada à exportação. A maior oferta se concentra em produtos mais elaborados, que concentraram 63% dos envios realizados em 2016. Entre eles estão frutas e hortaliças congeladas e desidratadas; conservas, polpas e pastas de frutas e legumes; azeite de oliva e vinho.
No quesito de volume de exportações do Chile, as frutas orgânicas ocuparam o 2º lugar nos envios registrados pelo país em 2016, destacando-se principalmente mirtilos, maçãs e kiwis. Em outras categorias, ervas medicinais e mel também ocuparam lugar de relevância.
Nos levantamentos em cifras do último ano, as exportações de produtos orgânicos chilenos alcançaram US$ 268 milhões, com envios destinados aos mercados prioritários para o Chile: Estados Unidos, Canadá, Holanda, Reino Unido, Nova Zelândia, China e Suécia.
País de grande riqueza ambiental e condições geográficas privilegiadas para a produção de bens exportáveis de alta qualidade, o Chile vem reafirmando sua posição como um dos grandes fornecedores de produtos para o Brasil e busca ampliar sua participação por meio dos “frutos” de uma agricultura orgânica de alta qualidade.
“As exportações de produtos orgânicos chilenos para o Brasil chegaram à US$ 1.601.236 em 2016, resultado que reflete perfeitamente os esforços em alavancar nossa oferta orgânica ao mesmo patamar de confiabilidade e admiração já conquistado pelos itens chilenos como vinhos, frutas secas, azeites e produtos do mar, que seguem ocupando a mesa dos brasileiros”, comenta María Julia Riquelme, do ProChile Brasil, instituição do Ministério de Relações Exteriores do Chile responsável pela promoção de exportações do país.
E vejam que neste texto em comentei sobre a quantidade de bons vinhos que temos por aqui, vindos do Chile e que muitos deles poderão ser degustados no ExpoVinis Brasil 2017 que está acontecendo em São Pulo até amanhã, dia 08 de Junho-vejam
***Todos os dados informados têm como fonte a Inteligência Comercial do ProChile, com dados do Banco Central do Chile, do Serviço Nacional de Aduanas e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão