Meninas e meninos.
Dia Internacional da Mulher. Uma vez ao ano temos uma avalanche de notas, comerciais, discursos inflamados, discorrendo sobre o Dia Internacional da Mulher. Pura baboseira, pois todos os dias são seus dias, mulher! Eu, como falo para as meninas e com as meninas desde há muito, sinto-me confortável para postar esta mensagem que tem a minha introdução e texto de autoria desconhecida, que me chegou faz alguns anos.
Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui enxergar a beleza física feminina, mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia. Porque toda mulher é linda. Se não no todo, pelo menos, em algum detalhe. É só saber olhar. A minha é!
Todas têm sua graça, e embora, talvez contaminado pela imposição social, quando criança e adolescente talvez tenha pensado diferente, mas pelo que me lembro sempre me orgulhei da amizade por todas as meninas que se aproximaram de mim.
Amizades cultivei e cultivo, sinceras, ao menos de minha parte sem qualquer outro viés. Amizade entre gêneros opostos? Sim, possível, factível e diria até, quase obrigatória. Amar nunca é demais, e amizade nada mais é do que amar o próximo mais próximo.
Para a minha mulher, para as mulheres que conheço e para as mulheres que virei a conhecer, sinto que o texto abaixo não seja meu, gostaria que fosse, mas não importa, pois a mensagem é minha, e esta introdução também. Em tempos da chata patrulha do politicamente correto, vamos sim nos amar, independente das diferenças, de cor, credo, raça, gênero. Vamos ao texto:
ESPECIALMENTE, MULHER
“Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual. Isso quer dizer, se tem forma de guitarra… está bem.
Não nos importa quanto medem em centímetros, é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas… Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As muito magrinhas que desfilam nas passarelas seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, parece que odeiam as mulheres, e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas, e agridem o corpo que eles odeiam, porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras. A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem!
Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco?
Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras, e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão, e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão, e que todo, ou quase todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímica, mal-humorada, logo procura alguém cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Trate de agradar a nós, e não a vocês, porque nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas… mas as de 30 para cima são verdadeiros pratos fortes. O corpo muda… cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar nos mesmo vestidos que usavam aos 18. Entretanto, uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento, ou está se autodestruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio, e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer come com vontade; quando tem que fazer dieta, faz dieta; quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’, nem em SPA: Viveram!
O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de casarias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se! A beleza é tudo isto. Tudo junto!”
Assinado: UM HOMEM
Texto de autor desconhecido que me foi enviado faz muitos anos, e que resgatei de uma postagem anterior.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão