Meninas e meninos,
Fui conhece a Cachaçaria e Queijaria Tupiguá dentro do Mercado Central em BH-MG e me admirei com a quantidade de ótimos queijos de várias regiões mineiras. Tem ótimas cachaças como a que degustei e gostei muito a Aurea Custódio da Fazenda Uberabinha. A loja Tupiguá chega a comercializar ao redor dos 700 produtos de diferentes regiões de Minas Gerais.
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Cachaça Aurea Custódio-Fazenda Uberabinha degustada no Tupiguá box 49 do Mercado Central em BH
A cachaça Áurea Custódio é produzida na cidade de Ribeirão das Neves – Minas Gerais, onde é envelhecida em tonéis de Carvalho, e engarrafada em vidro escuro com tampa de rolha. O Carvalho é uma das madeiras mais usadas no mundo, e como diz meu querido mano Ennio Federico, a única madeira ideal para destilados.
Queijos em profusão e atendimento primoroso feito pela Ana Gabriela que inclusive é jurada nos concursos queijeiros, mostrando raridades de algumas regiões como o Serro, Vertentes, Canastra, Cerrado, Salitre, Triângulo Mineiro e Araxá. São em média 40 fornecedores diferentes. Gostei muito de um queijo do Serro o Juá e um que nunca havia ouvido falar o Taroco do Campo das Vertentes.
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Queijos Juá na Cachaçaria e Queijaria Tupigua
Mas nesta viagem com a presença luxuosa da jornalista Andrea Pio, muito conhecida e respeitada pelo seu trabalho na gastronomia e nos vinhos na capital mineira, pude também visitar e aproveitar de uma degustação paga na Rex Bibendi que estava com os vinhos Chateau Los Boldos com três rótulos.
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Chateau Los Boldos-Rex Bibendi
O de Entrada era o Máscara de Fuego Carménère 2017, muita fruta, já aberto no olfato, algum sutil caramelo se abrindo. Em boca confirmando principalmente o frutado, com bom equilíbrio entre taninos, acidez e álcool.
O segundo do flight foi o Tradition Réserve Carménère 2017, na verdade o que mais gostei pelo equilíbrio, o olfato marcando frutas, algum toque mineral, em boca o grafite aparecendo(mineral), o frutado maduro sem exageros, acidez e taninos ótimos e um leve chocolate.
O terceiro o Grand Réserve Carménère 2010 que poderia ter sido o astro, não correspondeu às minhas expectativas. Demorou para abrir em taça, e assim que aflorou, seu frutado mais sutil aparecendo um leve toque canforado, o mineral à grafite, mas me pareceu ainda em desarmonia entre acidez e taninos, apesar da idade.
Fechando o dia jantamos no La Macelleria, com um Prime Rib ao ponto para menos, as massas e o Vinho Cocecha Tarapacá Cabernet Sauvignon 2018, belo vinho com boa relação preço X qualidade.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão