Meninas e meninos,
Vinho verde da Quinta da Companhia é unanimidade, senão vejamos: degusto vinhos por prazer e profissionalmente há mais de 25 anos, e é muito raro ver uma unanimidade em paladar, quando pomos um vinho à prova, seja com degustadores profissionais, ou como gosto e costumo fazer, com pessoas que gostem de vinhos.
Sim, quem goste de vinhos, pois afinal são elas que irão buscar, irão pesquisar e comprar, não que nós profissionais não busquemos e compremos, claro que sim, mas o grande movimento de vendas é feito em geral por este público a que estou me referindo.
Pois bem, este vinho é um Vinho Verde DOC, quer dizer que tem a chancela da comissão que regulamente estes vinhos na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, provém do Vale de Cambra, com uvas da região e no corte leva as uvas Loureiro(50%), Arinto(20%) e o restante de Trajadura.
“Um sonho proveniente da determinação em promover e valorizar o patrimônio cultural vinícola que tão bem caracteriza Vale de Cambra”, diz o produtor José Paulo Martins. “Um vinho produzido exclusivamente de uvas provenientes da propriedade, com trabalho de vindima essencialmente manual, o que confere a autenticidade, personalidade e estrutura ao vinho Quinta da Companhia”, explica.
Para lembrar, ou relembrar, a Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste de Portugal, desde Melgaço, no topo norte do Minho, até o Vale de Cambra, sendo este vale o último conselho da Região Demarcada dos Vinhos Verdes.
O vinho Quinta da Companhia, eu o provei com bacalhau à moda do Vila Chã, restaurante em Campos do Jordão que revisitei, pois tem uma gastronomia voltada a Portugal, e onde queria testar o vinho também com comida.
Muito boa acidez, atributo dos Vinhos Verdes, sutil floral no olfato, mineral, frutado cítrico, em boca confirma o frutado e o mineral, equilibrado em frescor, dulçor e álcool, agradou tanto que se tivesse levado mais duas garrafas, as teríamos abatido também.
Os Vinhos Verdes, via de regra, são para serem consumidos bem jovens, mas há alguns que envelhecem muito bem, o Quinta da Companhia oferece seu máximo ainda jovem, mas é preciso guardar algumas garrafas e testar com mais anos de guarda, de dois a três anos, pois seu enólogo Fernando Moura, acredita que possa envelhecer muito bem, ganhando aromas de frutos secos e melados, resultantes da sua evolução.
Como escrevi acima, o Vinho Verde Quinta da Companhia agradou tanto a gregos como a troianos, e vale mesmo provar para comferir o que estou afiançando.
Quem importa o Quinta da Companhia é a Cork e procurem por Fátima Ferreira no cel 11 9 9496-4218 ou no e-mail
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão