Meninas e meninos,
Mionetto Prosecco Rosé DOC é da Freixenet , e nada melhor do que aproveitar para mais uma vez esclarecer dúvidas sobre o que é uva Glera e Prosecco.
Inconformados com utilização generalizada do nome Prosecco, que é uma DOC com região demarcada na região italiana do Vêneto, e a confusão de nomes utilizando Prosecco como o nome da uva, em 2009 houve a tentativa de normatizar.
Porque digo tentativa? Porque ao que parece, a obrigação de usar o nome Glera para os espumantes elaborados com esta uva conhecida com Prosecco, não deu muito resultado prático. Continuam a chamar de Prosecco, espumantes elaborados com a Glera, mesmo fora da região demarcada.
Algumas razões poderia enumerar aqui, mas uma delas, a mais comum, é que como as mudas importadas à época chegavam com o nome de Prosecco, juridicamente foi um caminho seguido por muitos produtores para continuarem com a nomenclatura no rótulo.
Vejam o que minha querida amiga, a jornalista Fabiana Gonçalves, dentre tantos outros textos de jornalista especializados, escreveu na época no seu site Escrivinhos :
“A área clássica (o norte da cidade vêneta de Treviso, entre as colinas de Conegliano e Valdobbiadene), que já era enquadrada na categoria de DOC (Denominazione di Origine Controllata), passou para DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). E a região em que se produzia o Prosecco na categoria IGT (Indicazione Geografica Tipica), nas cidades aos arredores, subiu para a condição de DOC.
O nome “Glera” já era dado à casta Prosecco na região vizinha de Friuli-Venezia Giulia, por isso os produtores acharam mais conveniente “unificar” a denominação da uva.
O resultado é que os produtores de outras localidades agora não poderão estampar no rótulo dos seus espumantes o nome Prosecco. Terão que informar que se trata de uma bebida feita com a uva Glera”.
Voltando ao tema, que é interessante para que todos saibam, esta uva, a Glera, também é conhecida Serprina, Prosecco Bianco ou Proseko Sciprina, e que tem documentação de sua utilização desde 1772. A variedade é vinífera e tem como característica marcante sua elevada acidez, e no caso do Mionetto Prosecco Rosé DOC tem corte com Pinot Noir que lhe confere a cor rosada.
Com graduação alcoólica baixa 11%, este espumante Mionetto Prosecco Rosé doc se torna ideal para dias mais quentes, para harmonizações variadas que podes ser entradinhas com queijos de cabra, queijos de massa mole, saladas diversas, aperitivos como salmão, tanto cru, quanto defumado.
Também pode acompanhar pratos leves de massa à base de molhos lácteos, mais untuosos, frutos do mar como peixes de carne branca e aves. No olfato senti um floral exuberante, mesclado com frutado, tanto cítrico, quanto aquele que defino como frutas vermelhas de bosque, mais acídulas.
Em boca confirma fielmente o que senti no olfato: gosto quando as sensações olfativa e gustativa são iguais. Outra característica do Mionetto Prosecco Rosé é que fica maturando por 60 dias, ao contrário do Prosecco branco que fica 30 dias, por isso mesmo um finalzinho de boca com fermento de pão apareceu.
Para os que se interessam pelos rótulos veganos, o Prosecco Rosé DOC também recebeu a certificação vegana garantida pela V-Label, um registro internacional que identifica e aprova produtos que não contenham ingredientes derivados de animais.
Podemos encontrar este espumante e outros vinhos no e-commerce da Henkell Freixenet
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão