Meninas e meninos,
Maximo Boschi Biografia Merlot 2011 que degustei agora em 2020 após quase dez anos. Sempre que degusto um vinho brasileiro de safra mais antiga fico agradecido por sempre ter acreditado na nossa vitivinicultura brasileira.
Conheci esta vinícola faz muito tempo através de dois vinhos de safras bem anteriores ao ano em que os degustei
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Fiquei orgulhoso de ver que algum enólogo, algum vinhateiro se dispunha a colocar no mercado para venda, vinhos já mais envelhecidos. Não é qualquer um que ainda hoje o faz, pois sabemos que custa bem caro guardar um vinho na adega, depois de ter gasto para elaborá-lo.
Quem ainda vinifica com esta proposta
Outros países assim o fazem, ou melhor, ainda o fazem, ou seja, ainda vinificam com esta proposta, pois a tendência maior é colocar vinhos mais jovens para a venda, para o consumo quase imediato. Acredito que em percentual, os vinhos mais jovens colocados à venda representem mais de 85% do total.
Vinho jovem
Entendo vinhos jovens por aqueles que foram elaborados para serem consumidos em dois ou três anos após sua safra, mesmo que durem íntegros mais do que isto. A proposta do enólogo não era para que estes vinhos fossem de guarda.
Justamente por este fato, a Maximo Boschi se distingue das demais, pois sempre colocará, por filosofia do Renato Antônio Savaris, um dos enólogos, e neto de Maximo Boschi, a maioria de seus vinhos após anos de guarda na vinícola.
Os enólogos
Renato não trabalha só, divide os afazeres enológicos com Daniel Dalla Valle e também com Lucas Foppa Alves elaborando vinhos tranquilos, tanto tintos quanto brancos mais envelhecidos, com passagens em carvalho. Também, elabora espumantes pelo método clássico, que também aguardam na cave seu momento de sair ao mercado, além de suco de uvas.
Mercado
Mas a Maximo Boschi entende o mercado e claro, elabora vinhos mais jovens, espumantes pelo método Charmat, ou Martinotti como gostam de chamar, espumante método Asti, os Moscatéis tão bem vindos e refrescantes, rose e tintos.
O vinho que degustei mais recentemente foi o Maximo Boschi Biografia Merlot 2011, ainda guardo um irmão, o Biografia Cabernet Sauvignon 2011.
Maximo Boschi Biografia Merlo 2011 análise sensorial
A análise sensorial mostrou no visual certa evolução, mas não denotava a idade toda; às cegas, poderíamos supor um vinho com cinco ou seis anos de idade. Rubi com borda pequena atijolada. Olfato encantador de frutas, algumas delas silvestres, aquelas mais ácidas, as especiarias, sutil madeira e os terciários.
No palato o frutado presente, uma espetacular acidez-frescor, as especiarias, seus taninos presentes e elegantes, e total equilíbrio entre estes atributos e o álcool na casa dos 13%. Conforme já afirmei antes, com estas qualidades de taninos, acidez e álcool, eu, sem medo de errar, ainda guardaria o vinho uns dez anos.
Harmonização
Fiz uma lasagna com massa verde e molho à bolognesa e um frango caipira na panela de fero que eu não sou bobo nem nada, ficou espetacular, pena que o vinho já estava acabando, pois enquanto cozinhava, eu bebi boas taças!
Agendamento e informações pelo telefone ou WhastApp
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Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão