Meninas e meninos,
Uma das vinícolas mais tradicionais, além de continuar familiar, em Flores da Cunha, é a Vinícola Salvador, e que conheci por causa de seu vinho espetacular, o Gran Báculo 2005-Na foto da chamada o Antonio-Salvador decantando o Gran Báculo 2005 já em 2012
Lembro-me que foi um dos vinhos que mais me chamou a atenção naqueles idos de 2009, quando o degustei pela primeira vez e até escrevi, na época no blog Divinoguia.
Vejam: Gran Báculo, da Vinícola Salvador.
“Meninas e meninos,
Mais uma boa surpresa eu tive, ao degustar um vinho de uma vinícola até então para mim desconhecida.
O vinho é o Gran Báculo Cabernet Sauvignon 2005, e a vinícola é a Salvador de Flores da Cunha.
Eles têm uma linha com vários rótulos, dos quais já experimentei alguns, mas o Báculo chama a atenção.
Potente e encorpado, vinho que neste inverno vai harmonizar bem com gastronomias mais encorpadas e aromáticas, pois o vinho tem uma boa gama de aromas como chocolate, especiarias e frutas maduras.
Ele vem numerado na rolha, e tem uma produção de cerca de 6500 garrafas.
Elaborado com uvas da variedade Cabernet Sauvignon, com produção racional por pé (1,8 kg por pé) originando alto grau de maturação dos frutos, seleção minuciosa de cachos, fermentação controlada em tanques de aço inox com leveduras selecionadas, buscando-se priorizar as características da fruta. Após trasfegas, o vinho conservou-se em tanques de aço inox, passando a repousar engarrafado na cave climatizada da vinícola por 17 meses”.
Quando visitei a Vinícola Salvador em 2012, em uma deliciosa Press Trip proporcionada pela APROMONTES-Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes e pela ConceitoCom Brasil, por ocasião da recente, à época, concessão da IP-Indicação de Procedência- APROMONTES, foi que conheci pessoalmente o enólogo Antônio Salvador.
Curiosamente, já conhecia seu filho, também enólogo, Daniel Salvador, que sempre encontrava, e ainda encontro, nos concursos organizados pela ABE-Associação Brasileira de Enologia.
Tinha ainda uma garrafa que comprei na época da visita, e a degustei ao final do ano de 2016, e aqui vão algumas diferenças encontradas entre as duas degustações.
O vinho está mais acobreado, afinal, são 12 anos, os terciários muito mais evidentes, os taninos muito sutis, diferente da época em que pela ultima vez o degustei em 2012.
As frutas ainda estão lá, mas muito mais em confitados, as especiarias, o couro e algum chocolate permanecem.
É muito gratificante saber que temos vinhos no Brasil que podem sim ser longevos, bastando para isto que a proposta tenha sido esta.
Parabéns à família Salvador pelos produtos que são muitos, além do suco de uvas, mas para não me estender, entrem no site da vinícola e vejam tudo.
54 3292-3388
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão