Meninas e meninos,
Quase que a maioria dos vinhos que posto ultimamente ou são do Brasil, ou do Uruguai, ou do Chile, e porque será que esta predominância de textos e vinhos degustados se faz presente em minha vida?
Bem, sobre o Brasil, escrevo sobre os vinhos brasileiros dede quando os próprios brasileiros não bebiam estes vinhos-será que bebem hoje?
Sobre o Uruguai, já admirava seu poder enoturistico e gastronômico, seus vinhos principalmente de Tannat, incluindo espumantes negros desta cepa e os licorosos, mas desde minhas descobertas há uns sete anos, fiquei mais fã deste país que vem se tornando um exemplo no quesito produção de ótimos vinhos.
E o Chile? Bem, este lindo país, desde que lá fui pela primeira vez atrás dos bons vinhos e da gastronomia, descobri que estava em um mundo encantado para o turista que além de lindíssimas paisagens, uma exuberante gastronomia de autor e uma rica gastronomia regional se mostravam, e tudo isto regado a muitos bons vinhos em geral.
Fui ao Chile recentemente, com muita honra, para ser jurado no Concours Mondial de Buxelles edição Chile, e aproveitei para visitar uma região que sempre que me encontrava no Chile, nunca podia ir, perla distância, pela falta de recursos para uma press adequada para mais que um jornalista, mas que a embaixadora local deste vale, Sylvia Cava, incansável neste mister de falar e mostrar Itata me alertava para a necessidade de conhecer.
Fui e em breve relatarei em texto sobre esta visita, mas agora recebo do Catad’Or Wine Awards, concurso onde também tive a honra de ser convidado para ser julgador faz alguns anos, me encaminhou uma proposta de pauta que aceitei imediatamente, pois seu título é: El valor del vino campesino-Cepas patrimoniales, vinos con alto valor histórico.
Para apenas dar uma ideia, o Chile que se encontra como o quarto maior exportador de vinho do mundo, vem dando crédito aos pequenos produtores que nunca desistiram de sua produção, mas que com incentivos tecnológicos, hoje podem mostrar seus vinhos com mais categoria, e que resgatam cepas patrimoniais, principalmente chamadas de País e provenientes de cerca de 15 mil hectares plantados no século XVI.
Esses pequenos produtores, muitos deles usando ainda métodos ancestrais de vinificação, herdados de geração em geração, processamento simples, sem adição de produtos químicos, que permitem obter um vinho de qualidade, sabor único e de valor histórico, motivaram o 1º Prêmio Catad’Or Ancestral Wine.
De 01 a 04 de Dezembro de 2017, a competição internacional e exclusiva sem precedentes para pequenos produtores e variedades patrimoniais será baseada na região do Bio Bio, e será lançado no próximo dia 02 de Novembro com uma conferência no Radisson Petra Hotel em Concepción.
Para maiores detalhes, consultar:
Héctor Riquelme, presidente del jurado Catad’Or Ancestral.
Pablo Ugarte, director ejecutivo Catad’Or Ancestral Wine Awards.
Sergio Correa Undurraga, enólogo y director panel técnico Catad’Or Ancestral Wine Awards.
Contacto Prensa:
Verónica Espinoza U.
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Fotos minhas e divulgação.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão