Meninas e meninos
Vinhos do Porto Dalva da C. da Silva, que são os meus preferidos principalmente os brancos de idade, junto com a Lusitano Import e a Carla Salomão da Azavini, promoveram um encontro para mostra a versatilidade dos Porto Dalva para a mixologia, os coquetéis.
Sou fanático por vinhos do Porto, e o Porto Dalva tem, para mim, um lugar emblemático na memória olfato gustativa, pois admiro muito os vinhos do Porto branco com idade, e os Porto Dalva são mestres nisso.
Primeiro uma pequena introdução ao vinho do Porto, que são vinho fortificados, ou seja, têm adição de aguardente vínica, e são vinificados com as castas do Douro como as brancas Codega Rabigato, Malvasia Rei, Malvasia Fina, Viozinho, Donzelinho, e as tintas: Tinta Amarela, Tinta Cão, Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Souzão dentre outras possíveis.
As uvas passam por classificação, que resumidamente são para qualificar e classificar as melhores e vão de “A” a “F”. O mosto é fortificado no terceiro dia de fermentação, recorrendo à adição de aguardente de uvas, com teor alcoólico entre 76% – 78%, a fim de parar a fermentação (440 litros de mosto misturado com 110 litros de aguardente) e deixando um açúcar residual no vinho.
O mínimo permitido é de 16,5% para o vinho do Porto branco leve seco e o máximo é de 22%, mas normalmente o vinho do Porto terá sempre cerca de 19% – 20%. O vinho é então guardado em armazéns e envelhecido em pipas de carvalho ou grandes cubas, em Vila Nova de Gaia.
Estilos de vinhos do Porto: estes são divididos em duas grandes famílias Ruby e Tawny, e os brancos correm por fora, pois não são todas as casas de vinho do Porto que os fazem. Com a primeira tendo o envelhecimento do vinho nas garrafas e tempo pequeno de amadurecimento em madeira e a segunda em madeira, indo para a garrafa quando aptos para a venda. Os Ruby podem ser comuns, LBV-Late Bottled Vintage e Vintage em ordem crescente de qualidade das.
Os Tawny vão dos comuns, passando pelos de indicação de idade, com 10, 20, 30, 40 anos e mais, estando nesta categoria a divisão do Colheita que são os de idade, porém, de uma única safra.
Brancos, apenas de uvas brancas, têm uma configuração parecida com os Tawny quando envelhecem na madeira, e com os Ruby quando apenas passam por garrafas e/ou quase nada por madeira. Vejam no Divino Guia .
Há também mais recentemente os vinhos do Porto Rosé, que são jovens e frescos, e indo direto ao ponto que são os coquetéis, o mais famoso e antigo deles é o Portonic Aprenda a fazer:
copo longo
– 1/3 de vinho do porto branco seco Dalva
– 1/3 de tônica Schweppes ou outra marca
– gelo
– Uma ou duas folhas de hortelã ou uma rodela de lima da pérsia com casca.
O mundo dos vinhos terá que se adaptar as novas tendências e os coquetéis com vinhos, fortificados ou não, estão entrando com força, e o Porto Dalva não fica para trás, inovando em uma carta grande de coquetéis que poderão ser vistos no site do Dalva ou no site da Lusitano Import.
Algumas imagens cedidas estarão no face do Divino Guia
Eu acredito nos coquetéis com vinhos em geral, e nos coquetéis com vinhos do Porto em particular, e digo mais, dos que provei( o Portonic conheço há anos) o feito com Porto Dalva Ruby e sorvete de chocolate, e o feito com o Porto Dalva Tawny com sorvete de noz podem até servir como sobremesas cremosas após as refeições.
Também acredito que os rosés são especiais para a coquetelaria!
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão