Meninas e meninos,
Degustando vinhos sul africanos do DGB Group. Esclareço que quando digo DGB Group estou falando de um montante de 18 vinícolas sul africanas agrupadas sob o manto DGB Group.
A degustação foi montada para poucos jornalistas especializados, pois havia uma garrafa de cada vinho. Quem idealizou a degustação, para mostrar a versatilidade da região, foi o expert João Filipe Clemente do Falando de Vinhos.
“A intenção é procurar parceiros importadores para trazerem os vinhos destas vinícolas do grupo, que poderão faze-lo com uma ou mais das empresas do DGB Group” comentou Clemente.
Presente também na ocasião o Jorge Ferreira, export manager do DGB Group, que ajudou com explicações a demonstrar cada vinho degustado por nós. Esses vinhos são produzidos pela DGB (Douglas Green Bellingham) uma empresa clássica em uma era moderna que usa seus muitos anos de experiência e uma equipe comprometida para construir marcas com uma paixão incomparável. A DGB está sediada em suas instalações de produção em Wellington, mas também possui instalações de produção em Franschhoek e Boschendal. Sendo um grande produtor, a DGB também possui um laboratório próprio para garantir a qualidade do produto, uma fábrica de envase e uma adega e armazenamento próprios.
A África do Sul tem um terreno rico e variado e é famosa por seus solos antigos. Como tal, a DGB tem um Viticultor dedicado com vasta experiência trabalhando com os diversos vinhedos das Zonas Húmidas do Cabo e fornece um elo crucial entre os produtores e os enólogos na adega, à medida que procuram frutas excepcionais de vinhedos saudáveis. Com paixão e respeito pelo meio ambiente, o Viticultor é um grande defensor da agricultura biológica e é um importante líder nos projetos de sustentabilidade da DGB.
Foram oito vinhos, sendo quatro brancos e quatro tintos, apresentados na seguinte ordem:
1-Bamboes Bay Sauvignon Blanc 2022 da Fryer’s Cove.
2-Stone Trail 2019 Chenin Blanc da The Old Road Wine Co.
3-Grand-mère Semillon 2021 da The Old Road Wine Co.
4-Elgin Chardonnay 2020 da Boschendal.
5-Elgin Pinot Noir 2021 da Boschendal.
6-Boschendal Nicolas 2021 da Boschendal.
7-Pepper Wind da The Old Road Wine Co.
8-Bush Vine Pinotage 2019 da Bellingham.
Todos os vinhos agradaram muito, mas destaco em minha análise:
Brancos
Stone Trail 2019 Chenin Blanc no olfato apresentou tangerina, um floral vem depois de tempo em taça junto ao mineral lembrando talco. Em boca confirma o cítrico, ótimo frescor mesmo tendo já 4 anos da safra.Tem fermentação com leveduras selvagens.
Tintos
Elgin Pinot Noir 2021 no olfato um frutado delicioso e delicado, onde se somam especiarias picate e doces. Confirma em boca o que o olfato remete.
Boschendal Nicolas 2021 um blend de C.Sauvignon(31%), Syrah(31%), Merlot(22%), Cabernet Franc(6%), Malbec(6%) e Petit Verdot(4%). Muito equilibrado mesmo tendo todas estas uvas. Ótimo frescor, frutado elegante. Novo ainda, mas já se degusta com prazer.
Bush Vine Pinotage 2019. Fiquei muito impressionado com este varietal de uma cepa que normalmente não me agradava- A história da Pinotage começa na África do Sul em 1925, quando o químico e viticultor Abraham Izak Perold decidiu cruzar as cepas Pinot Noir e a Hermitage, também conhecida como Cinsault. Bastante frutado, especiarias, sutil mineralidade. Em boca confirma o olfato, com ótimo frescor, nada doce e enjoativo.
Para quem se interessar, o contato do João Clemente pode ser por
Whats App 11 9 9600-7071
Instagram @joao.clemente.fv
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão