Meninas e meninos,
Aqui vai a receita de pão caseiro que tanto me pediram e me pedem, quando coloco as fotos no instagram onde já havia publicado a receita faz algum tempo por me pedirem. Como me pediram muito, resolvi publicar aqui no site, assim fica mais fácil quando alguém me pedir, eu indico o Divino Guia.
Pão, delícia de alimento, pão que remonta a milênios e que sempre foi cultuado entre os povos. Há evidências de ter o pão, cerca de 30.000 anos. Basicamente o pão é feito de algum amido, uma farinha, que pode ser de trigo, centeio, milho, mandioca, enfim, de algum cereal, tubérculo, raiz.
Há o pão que leva fermento e o que não leva- este conhecido como ázimo- via de regra assado em fornos do mais diversos tipos. Pode também ser frito, cozido, assado ao sol como se pressupões era na antiguidade, ou diretamente na brasa como muitas civilizações ainda fazem.
O Pão pode ser feito de umas mil maneiras diferentes, com ovos, com água, leite ou outro líquido para ajudar na massa. Pode ou não levar gordura, seja animal ou vegetal, para dar liga.
Bem, minha receita de pão segue abaixo, e é muito simples. O mais difícil é se acostumar à textura da massa, pois esta receita, ao menos a que faço, exige um mínimo de manipulação. Aqui vale a lei da tentativa e erro, e assim se deu comigo no princípio.
Outra coisa que esclareço, e quem me segue nas mídias sociais, Facebook do Divino Guia , Facebook do Álvaro Cézar Galvão instagram @divinoguia, linkedin , YouTube Rotas e Notas sabe bem, gosto de quantificar os ingredientes em punhados, pitadas, “a olho” como diziam antigamente.
Receitado Pão de batata doce.
Um copo de aproximadamente 250 ml de algum coloide- bata no liquidificador depois de cozinhar a batata doce, aproveitando a água do cozimento. Dependendo do tamanho da raiz, uso mais de uma. Já fiz e ficou ótimo usando o mesmo processo com batata, mandioquinha, coco, chia, aveia, banana, abóbora, mandioca. Este coloide deve ter consistência mais fluida, não totalmente líquida, e deve estar morno.
Eu uso uma bacia específica, grande e de boa altura, onde coloco duas colheres de sopa de açúcar demerara-pode ser o refinado, mascavo, cristal. Se quero um pão mais docinho, coloco mais açúcar, e em seguida para cada forma de pão destas comerciais, uso um saquinho de fermento biológico seco. Prefiro o seco devido a sua maior validade.
Mexo bem misturando os dois. Por cima coloco o coloide morno e mexo bem para dar o início à fermentação. Coloco umas duas colheres de farinha de trigo e torno a mexer. Aí vem uma xícara de café de óleo, azeite, banha ou manteiga.
Mexo de novo muito bem, e coloco uma pitada de sal. Nunca coloco o sal antes de começar a fermentar com o coloide morno, o açúcar e as duas colheres de farinha para não cortar ou dificultar o início do trabalho das leveduras.
Daí em frente é colocar farinha e mexer, até que comece a desgrudar do fundo. Eu não gosto de colocar na bancada e manipular com as mãos, pois esta massa se liquefaz e pede farinha, de repente colocamos farinha demais e podemos assar um pau, e não um pão. Esta etapa é aquela que mencionei da tentativa e erro, até acertar o ponto da massa a ser colocada na forma untada com óleo e enfarinhada.
Colocar na forma até a metade desta, e bater com a forma para a massa se assentar e não ter bolhas. Deixar descansar e crescer por ao menos 40 minutos coberta com um pano seco. Eu ligo o forno uns 15 minutos antes na máxima temperatura. Quando estiver crescido, forno, e vai olhando quando estiver dourado, e a massa assada, estará pronto.
Espero ter ajudado aos que me pediram a receita do pão, e duvidas, podem me perguntar.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão