Meninas e meninos,
Pato no Tucupi um replay da segunda degustação da Taninos no Tucupi acontecida em 16/06/2010 no Restaurante Tordesilhas e postada novamente por mim em 2018, agora aconteceu no dia 25-07-2019 com uma maneira diferente de fazer o prato.
Vejam no vídeo os vinhos:
O pato, motivo da degustação da Taninos no Tucupi neste replay, foi preparado de maneira distinta da primeira, onde depois de marinado, foi assado e depois cozido no molho do tucupi junto com a chicória(uma espécie de coentro da Amazônia) e com o jambu que não podia faltar.
A Chef Mara Salles também colocou uma excelente farinha d’água de Bragança e claro, pimenta de cheiro do Pará que acompanham e completam o prato de difícil harmonização com vinhos, a intenção da confraria Taninos no Tucupi.
“A fama da farinha de Bragança começou pelos idos de 1900, quando uma estrada de ferro cortou os 222 km que separam o nordeste paraense de Belém. A capital passou a ser abastecida com a farinha da região, já intensa produtora” cita Carla Peralva em texto para o jornal O Estado de São Paulo.
Não vou ficar citando os vinhos, e como cada um deles, dentre brancos, rosados e tintos, de safras mais novas e outros muito antigas se comportou com o prato, apenas reescrevo este texto para provar que sempre será possível atender ao paladar de quem que juntar gastronomia e vinhos, basta ousar e beber o que se gosta, regra maior.
Os pratos servidos para a confraria Taninos no Tucupi foram pela ordem:
1-Caldinho de Pirarucu e torresmo da pele deste peixe.
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Caldinho de Pirarucu com torresmo de sua pele.
2-Angu de milho crioulo e queijo.
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Angu de milho crioulo com queijo e ora-pronóbis
3-Lulas, lama de coco e cítricos, quase um ceviche.
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Lulas, lama de como e cítricos.
4-Pato ao Tucupi e farinha d’água-motiva da harmonização.
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Pato ao Tucupi.
5-Doce de laranja de doceira de Cachoeira Paulista e queijadinha.
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Doce de laranja de Cachoeira Paulista e queijadinha.
Como faltaram alguns confrades, o convidado Pedro Henrique de Moraes Celli, produtor de ótimas cachaças na Fazenda Tupã, em Linhares no Espirito Santo, foi convidado, e levou uma cachaça especialmente para ocasião, apesar de ter suas bebidas já na carta do Tordesilhas.
Não posso deixar de mencionar a cachaça que o Pedro levou, sem filtra, com passagem de três anos em barricas de Jequitibá Rosa, um ano em Carvalho Americano-95% da bebida-e 5% em Amburana, que ficou um primor com a queijadinha da sobremesa.
Também degustamos suas cachaças Princesa Isabel branca, a envelhecida em blend de barricas e uma curiosa, e para mim, a melhor, envelhecida em barrica de jaqueira.
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Cachaça Princesa Isabel em barrica de jaqueira.
Quanto aos vinhos, o que ganhou a harmonização foi um vinho Esporão branco da safra de 2005, e o segundo lugar um rosado de Pinot Noir da Vinos de Neira do vale de Itata, presente de meu amigo produtor Felipe Neira.
Vejam na foto os vinhos degustados.
![](https://divinoguia.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Taninos-no-Tucupi-vinhos-degustados-300x128.jpg)
Taninos no Tucupi-vinhos degustados
Restaurante Todesilhas
Fazenda Tupã-Chachaça Princesa Isabel
https://www.cachacaprincesaisabel.com.br/
Vinos de Neira
Esporão
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão