Meninas e meninos,
Casa da Passarella tem vinhos excepcionais com três rótulos que designam sua bebilidade, a saber: Somontes que são os vinhos para o dia-a-dia; Casa da Passarella com um degrau a mais na excepcionalidade das uvas e cortes e Villa Oliveira que são considerados vinhos de exceção da vinícola do Dão.
Estive em uma degustação muito concorrida faz alguns meses, e de tão concorrida não pude entrevistar como queria o Paulo Nunes, enólogo que nos visitou, e com a importadora de seus vinhos, a Premium, apresentou uma gama enorme de seus vinhos.
Paulo Nunes foi eleito o enólogo do ano de 2017 pela revista Vinhos Grandes Escolhas, de Portugal, e os premiados vinhos da Casa da Passarella, como o Villa Oliveira Touriga Nacional 2011 que recebeu o prêmio de “Melhor Vinho do Ano 2017” no Concurso de Vinhos de Portugal, esteve presente na degustação.
O vinho branco que mais gostei, o Casa da Passarella O Fugitivo Branco em Curtimenta em sua safra 2016 obteve pontuação elevadíssima, onde aparece bem o fator curtimenta, que é a fermentação em contato com as peles, coisa não comum aos brancos em geral.
Mas vou falar dos vinhos que mais gostei, pois se fosse postar todos, seriam 17 que nos foram mostrados, e começo pela linha Somontes:
1-Somontes Encruzado 2015, floral, mineral, bolacha maisena e cítricos no olfato, confirmando o cítrico em boca.
2-Somontes Colheita Tino 2012, corte de Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Jaen com 25% de cada casta. Especiarias no olfato logo de entrada, o frutado aparece, e é confirmado junto às especiarias em boca. Equilibrado em acidez e álcool.
Dos rótulos Casa da Passarella, ficou difícil não gostar e escolher, mas num esforço aqui estão:
3-Casa da Passarella O Fugitivo Branco em Curtimenta 2015, corte de vinhas velhas sem distinção de castas, e a curtimenta em cubas de cimento. 50% do vinho estagia em barricas velhas por 12 meses. Cítrico, especiarias picantes, um “vinagrinho” que caracteriza muitos vinhos do Porto, e um agridoce. Em boca confirma o agridoce, levemente taninoso, mas é natural, equilibrado, delicioso de beber e de curtir(sem trocadilhos com curtimenta).
4-Casa da Passarella O Fugitivo Vinhas Centenárias 2013, corte de Baga, Touriga Nacional, Alvarelhão, Tinta Pinheira, Jaen, Tinta Carvalha e outras… O tinto que mais gostei de todo o painel, frutado elegantes, especiarias, um leque enorme aromática vai se abrindo com o tempo em taça. Em boca o frutado, as especiarias principalmente as doces, longo, generoso, acidez especial.
Da série Villa Oliveira. Começo com o branco
5- Villa Oliveira Encruzado 2014, também com curtimenta durante 15 dias, e depois para a cuba de cimento. Estagia 12 meses em barricas velhas de 600 litros sobre as borras. Cítrico, coco, mineral, frutas secas no olfato. Em boca as frutas secas, o coco, o cereal e o frutado cítrico.
6-Villa Oliveira Vinha das Pedras Altas 2012, como o nome diz, nas vinhas velhas é difícil sabre quais e quantas cepas, mas há predominância da Alfrocheiro. Vinhaço, completo, frutado e especiado tanto no olfato quanto em boca, generoso, longo, equilibrado, taninos deliciosos e presentes. Páreo duro para o Casa da Passarella Passarella O Fugitivo Vinhas Centenárias 2013.
Quem importa os vinhos Casa da Passarella é a Premium
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão