Meninas e meninos,
Duorum Colheita 2016, um projeto de dois enólogos; José Maria Soares Franco e João Portugal Ramos, com uvas do Douro. Duorum expressa o terroir da fantástica região do Douro. Expressão latina que significa “de dois”. Projeto de dois enólogos, de duas regiões, com uvas de dois terroires excecionais e protegidos – Cima Corgo e Douro Superior.
Os vinhos portugueses vêm num crescendo com relação ao consumo no Brasil, muito se devendo ao constante incentivo ao marketing e promoções. Desde o ano de 2020 vemos Portugal no segundo lugar como vinhos importados.
Os preços mais convidativos, as promoções, e o constante aparecer nas mídias, garantiram este bom desempenho. A ViniPortugal, cujo presidente Frederico Falcão, que assumiu o posto em fins de 2020, não poupa esforços para sempre estar presente.
“Até agosto temos um crescimento acumulado em valor de 14,3% de exportações para o Brasil. Isso em valor, mas, em volume, foi quase 16%. Estamos a crescer mais em volume do que em valor; significa que estamos a perder mais um bocadinho em preço médio, 1,4% aproximadamente” revelou Falcão em entrevista exclusiva ao Grupo BACO, de Marcelo Copello e Sergio Queiroz.
Ao fechar os números de 2020 o aumento em valor e volume chegou aos 28%, mas voltando ao vinho que recebi da Vinhos de Portugal, o Duorum.
Duorum Colheita 2016, um vinho da região do Douro-Portugal, tinto, corte das castas Touriga Franca, Touriga Nacional, e Tinta Roriz. Fermenta em inox, com posterior estágio por 12 meses em barricas de carvalho francês de 225 e 300 litros. As barricas também são distintas em seu uso, sendo 30% novas, e os 70% restantes usadas de 2º e 3º usos.
Cor rubi escura já com halo evolutivo, mais ainda bem brilhante. O frutado bem presente ainda remete aos frutos mais negros como amoras e ameixas. Também especiarias, chocolate e couro vão aparecendo. Em boca sua acidez é notada. Equilíbrio entre frescor, taninos e álcool na casa dos 14%.
Confirma o frutado, o chocolate, um sutil licor de ameixas, as especiarias doces e também picantes ao final de boca. Longo, “suculento”, um ótimo vinho de fato. Harmoniza bem com grande variedade de gastronomias. Queijos mais curados, carnes de caça, tanto de pelo como de penas, assados como javali e cordeiro.
Obrigado Exponor, ViniPortugal , Wines of Portugal, pelo belo presente.
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Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão